A Simplicidade das Coisas — Augusto Martini

julho 14, 2019

Lembranças de infância: algumas brincadeiras!

Nasci em Rio Claro, São Paulo. Meus pais moravam no Haras e Fazenda Morro Grande, distrito de Ajapi. Dessa época não tenho nenhuma lembrança, além das contadas pelos meus pais e avós e 04 fotos em preto e branco registradas pelo filho do fazendeiro, Renato Pires de Oliveira Dias Junior. Depois que fomos morar na cidade tenho registro de memórias deliciosas e outras nem tanto. Eu e meus amigos brincávamos na rua até perto de 19h, quando era a “hora de entrar”. Não se ouvia falar de assaltos, raptos ou assédio infantil, como hoje se ouve. Tínhamos medo do “homem do saco”, figura inventada por minha mãe, que dizia que se desobedessemos seríamos levados por ele.

Aproveitava muito a companhia dos amigos, corríamos muito, pulávamos, fazíamos estrepulias, até ficar bem cansados. Aí entrávamos, tomávamos um banho de tanque ou bacia, jantávamos e íamos para a cama muito cansados.

Lembro-me que existiam poucas brincadeiras onde fazia-se a distinção entre brincadeiras de menina ou brincadeiras de menino, mas existiam. Vou citar algumas que lembro e das quais participava.

Bolinha de gude: além de jogar, colecionar bolinhas de gude era uma delícia. As completamente transparentes eram as mais desejadas. Mas tinha algumas que vinham com uns desenhos dentro, verdes, com riscos coloridos, outras que pareciam ter penas dentro, e tinha aquelas gigantes! E existiam fases no jogo, umas mais fáceis, outras mais difíceis. Tinha um jogo que desenhava-se um círculo no chão, tinha o mata-mata e o triângulo também. E tinha que “encaçapar as bolinhas nas biroscas”. Era dos jogos o que eu mais gostava.

Pular Corda: podia-se brincar sozinho ou em companhia de duas ou mais pessoas. Como cansava, mas como era bom! Tínhamos canções que eram cantadas enquanto os jogadores pulavam a corda. Uma que lembro era mais ou menos assim: “Um homem bateu em minha porta e eu abri! Senhoras e senhores…”

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agosto 27, 2014

Pensando nos tempos de infância…

Levante a mão quem nunca desejou voltar aos tempos de infância em que a nossa única preocupação era o brincar e o brincar de que. Sempre me senti privilegiado por passar férias férias com as minhas irmãs, com meus amigos e com os meus primos, em Rio Claro/SP, minha cidade natal. Mais ainda, um privilégio de ter uma liberdade para brincar e me divertir como hoje as crianças não têm.

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Hoje, os meninos não podem brincar na terra porque têm alergias ou porque ficam imundos e não podem estragar os tênis e o tapete novo da casa. Ou porque não conhecem quintal com terra, calçadas com grama. Em cada dia, eu e meus amigos de infância tínhamos uma aventura. Brincávamos de rodar pião, bolinha de gude, pega-pega, polícia-ladrão, descobríamos caminhos, fazíamos cabanas com galhos de árvores e papelão, brincávamos com carrinhos feitos de lata e jogávamos bola na rua, em frente de casa, na rua de chão batido.  A verdade é que tudo isto contribuiu para aquilo que sou hoje. Mais do que as brincadeiras, criamos laços fortes de amizade que nos uniram e que provaram que tínhamos ali companheiros para a vida. (more…)

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