Ah, as fotografias. Elas resgatam nossos mais nobres sentimentos… são capazes de trazer de volta toda a cena, todos os sons e os cheiros das lembranças esquecidas dentro de nós!
Cada vez mais sou um apaixonado por fotografias. E sinto-me frustrado por não conseguir fazê-las tão bem.
Como arquivista de profissão, sei tudo sobre a importância da fotografia como registro de memórias…
Não tenho mais que duas ou três fotos de quando era criança. Mas já descobri várias fotos de família lá no fundo do “baú” que contam um pouco da história de meus antepassados. No meio das caixas de lembranças da antiga casa dos meus pais, tem apenas uma fotografia de casamento deles, mas é “a foto”! É a única encontrada e ela faz toda a diferença na história. Antigamente só se fotografava o casal em pose, assim mesmo, como abaixo:
Casamento de Maria Angela Graciolli Martini e Antonio Martini, em 05 de setembro de 1953. Ela, nascida em Rio Claro/SP, em 10 de janeiro de 1930 e ele, nascido em Corumbataí/SP, em 23 de julho de 1926
O mais interessante desse post sobre a memória fotográfica de minha família, é que essa caixa de lembranças contém grande parte da história dos “Gracioli” (o correto seria Grazziolli) e dos “Martini”, e, muitas vezes, é usada como uma terapia que nos leva de volta ao passado.
A Simplicidade das Coisas — Augusto Martini 