Dormir, agradecer e ajudar ao próximo são algumas das lições
25.mar.2021 às 20h00
MOLLY OSWAKSTHE NEW YORK TIMES
O curso de felicidade da Universidade Yale, conhecido oficialmente como Psicologia 157: Psicologia e a Vida Boa, é um dos cursos mais populares já oferecidos nos 320 anos de história da universidade.
O curso só foi ministrado em pessoa uma vez, no segundo trimestre de 2018, em forma de palestras para 1.200 espectadores realizadas no maior auditório do campus.
Em março daquele ano, uma versão gratuita em forma de dez palestras semanais em vídeo, oferecidas via Coursera com o título “A Ciência do Bem-Estar”, também conquistou popularidade instantânea, atraindo centenas de milhares de espectadores online.

Mas quando os lockdowns começaram, cerca de dois anos mais tarde, o número de matriculados disparou. “Octuplicamos o número de pessoas que fazem o curso”, diz Laurie Santos, professora de psicologia em Yale e diretora do Silliman College, sobre a popularidade das aulas na era da pandemia.
“Todo mundo sabe o que é precisa fazer a fim de preservar a saúde física: lavar as mãos, respeitar o distanciamento social e usar máscara”, acrescenta. “Mas as pessoas enfrentam dificuldade para proteger sua saúde mental.”
O currículo do curso oferecido via Coursera, adaptado daquele que Santos leciona em Yale, pede que os estudantes, entre outras coisas, registrem dados sobre seu padrão de repouso, mantenham um diário de gratidão, façam gentilezas para desconhecidos, e anotem se, ao longo do programa, esse comportamento pode ser correlacionado a uma mudança positiva em seu humor, em termos mais amplos.
Gretchen McIntire, 34, que trabalha como assistente de saúde domiciliar em Massachusetts, está fazendo graduação em psicologia por meio de um curso online da Southern New Hampshire University. Em seu tempo livre durante o lockdown, em agosto, McIntire fez o curso da Yale. E disse que isso “mudou sua vida”.
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