A Simplicidade das Coisas — Augusto Martini

novembro 15, 2020

Enfrentando o ato de matar

Vamos ao supermercado e compramos um pedaço de carne sem sequer ter a noção de que aquilo veio de um ser vivo. A industrialização nos dá a chance de simplesmente esquecer que, para todo pedaço de carne que entra em nossa boca, algo teve de ser sacrificado.

Aposto que se todos tivessem que matar os animais que comem em suas refeições teríamos um número muito maior de vegetarianos e veganos no mundo. Não estou dizendo isso como uma ofensa, mas entenda que é fácil proclamar a verdade óbvia de que “matar é necessário para que eu possa me alimentar”. Difícil é tirar a vida de um animal que não lhe fez nada e que você criou desde filhote. Tenho um primo, o Pedro Rogério Martini, que reside em Rio Claro/SP, minha cidade natal. O pai dele, Pedro Cirilo Martini, um dos meus tios mais queridos, sempre viveu em sítios e mesmo na casa da cidade costumava criar galinhas. Não conseguia matá-las, pois o Rogério (e acho que também seus irmãos, Ana e Reginaldo), adotavam as galinhas como seus bichos de estimação. Não sei se algum deles tornou-se vegetariano. Até gostaria de saber.

Matar um animal para consumir sua carne é algo que poucos homens sabem fazer de maneira eficiente e ética.

Algumas pessoas dizem que dar “carinho” para os animais pode ser perigoso porque você cria apego emocional com os bichos, então o melhor seria tratá-los com indiferença e apenas como recursos de alimento. Eu concordo com essa dica quando se trata de pessoas mais velhas e que nunca tiveram experiências rurais antes, mas penso de uma forma diferente.

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novembro 16, 2014

O que é ser um Vegano?

Fui vegetariano por 12 anos. Escrevi sobre isso aqui no blog e mais que uma vez.

Tenho alguns amigos que são veganos e sempre muito criticados por outros grupos. Participam de grupos, fazem manifestações nas ruas de São Paulo e agendadas por redes sociais.

Mas a pergunta é: você acredita que a vida de todos os animais tem exatamente o mesmo valor? Se a resposta for afirmativa, concordará que manter milhares de galinhas confinadas em granjas para recolher seus ovos é um ato pouco apropriado ou que utilizar macacos, hamsters ou gatos para a pesquisa e elaboração de um creme hidratante não só atenta contra seus direitos básicos como deveria ser proibido. No fundo dessas afirmações encontram-se as principais ideias da filosofia do veganismo, “uma alternativa ética ao consumo e à dependência de produtos não adaptados às necessidades físicas e espirituais do ser humano como a carne, o peixe, os laticínios, os ovos, o mel, os produtos derivados dos animais e outros artigos de origem animal como o couro e as peles”, segundo a Associação Vegana Espanhola (UVE), por exemplo.

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Já faz alguns anos que, sobretudo depois que algumas atrizes como Drew Barrymore ou Gwyneth Paltrow tornaram pública sua escolha de vida, o veganismo deixou de ser um absoluto desconhecido para “começar a se normalizar e se transformar em uma opção aceita pela maioria”, opina David Román, presidente da Associação Vegana Espanhola. Entretanto, ainda existe muita confusão a respeito e uma enormidade de mitos que não correspondem à realidade. Um dos erros mais comuns e difundidos é limitar a filosofia vegana ao fato de não consumir produtos de origem animal. Essa característica é somente uma parte de sua realidade, que inclui também o repúdio ao uso e exploração dos animais. “O veganismo não é uma dieta, é uma atitude”, diz Carol Pino, porta-voz da DefensAnimal.org e vegana comprometida há doze anos. “Na associação divulgamos o veganismo como um estilo de vida no qual tudo gira em torno do respeito a todas as pessoas, sem importar se são humanas ou não, se são machos ou fêmeas, qual é sua cor de pele, qual é seu tamanho, sua orientação sexual…”, esclarece Pino. (more…)

abril 21, 2014

Templo Zu Lai, o maior templo budista da América Latina

Em 2012 comemorei o meu aniversário no Solo Sagrado, da Igreja Messiânica. Esse ano, seguindo a mesma linha de meditação e contemplação da data, fui conhecer o Templo Zu Lai.

Ele fica pertinho de São Paulo – a cerca de 40 quilômetros da capital paulista, em Cotia –  cidade que abriga sítios e condomínios.  E é lá que está o maior templo budista da América Latina, inaugurado em 05 de outubro de 2003. Numa área de 150 mil metros quadrados, o Templo Zu Lai atrai centenas de pessoas por fim de semana — um número cada vez maior de budistas e também de curiosos em busca de relaxamento. O templo foi inspirando nos palácios da dinastia Tang, que comandou a China entre os séculos VII e X.

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Clique aqui Passeio virtual 360º e faça um passeio virtual pelo Templo Zu Lai.

 Além de contato com as tradições do budismo chinês, é possível meditar, ter aulas de Yoga e tai chi chuan, e diversos cursos, como o de filosofia budista, meditação, culinária vegetariana, ikebana, curso básico de chinês e caligrafia chinesa e se alimentar de comidas vegetarianas (o almoço sai por 20 reais). Lá é realizada a divulgação da prática de meditação e diversas cerimônias, como o Refúgio na Jóia Tríplice, Cinco Preceitos, Oito Preceitos e ainda rituais de casamentos e funerais. (more…)

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