A Simplicidade das Coisas — Augusto Martini

dezembro 23, 2020

Infância – traído pela memória

Cada vez mais os recursos tecnológicos, tão presentes em nosso dia a dia, cumprem o papel de unir as pessoas. Participo de alguns grupos no WhatsApp. Um deles, denominado “Amigos para sempre”, é formado por minhas professoras do primário e pelos amigos de classe. Nos comunicamos todos os dias. E hoje o Antônio Carlos Pistaker passou por lá para lembrar que nesse 23/12/2020 comemoramos 50 anos de formatura! Fiquei assustado com a lembrança e com os amigos comentando sobre o dia. O Norberto Demos lembrou que foi o orador da turma. Outros também registraram suas recordações. E eu não lembro de nada! Será que não estive nessa cerimônia? Tento puxar pela memória e nada!

Ultimamente venho pensado muito na minha infância, não com saudade ou saudosismo e nem com desejo que tudo tivesse sido diferente. Apenas tenho pensado. Talvez para resgatar as lembranças da criança que fui, que pude ser, que me deixaram ser. Tenho me esforçado para lembrar pequenos momentos que podem ter definido minha personalidade, os traumas, a visão de mundo e até o jeito que hoje lido com a felicidade ou com os momentos de frustração.

Foto por Rodolfo Clix em Pexels.com

Nossa máquina cerebral é um sistema maluco e seletivo, a ciência explica. Mas não quero saber da ciência e do jeito polarizado de pensar que toda causa tem um efeito. Quero complicar mesmo, dialogar com o meu EU do passado, perguntar para ele o que achou de suas vivências, o que ele gostava de fazer e o que não gostava e se ele gostava de ser criança.

Mas nessa espécie de viagem no tempo, embora eu tenha na lembrança que gostava de ser uma criança solitária, é impossível fugir do diálogo com as pessoas que fizeram parte da minha infância. Com essas pessoas eu não dialogo no sentido de conversar exatamente. Dialogo apenas com lembranças sutis de rotinas que tento reviver na memória e que se eu lembro muito bem, de alguma maneira, faz parte de quem sou hoje.

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outubro 21, 2015

De volta para o futuro 2 – hoje é o dia em que passado, presente e futuro vão colidir

Hoje é o dia em que passado, presente e futuro vão colidir. É o dia em que Marty McFly aterrissou no futuro 2015 para salvar Marty Jr., seu filho ainda não nascido, em De volta para o futuro II (1989). Além disso, em 2015 se comemora o 30o aniversário do primeiro filme da saga criada por Robert Zemeckis.

No ano de 2015 imaginado por Robert Zemeckis, os carros e os skates voavam. Ainda havia aparelhos de fax, mas os cadarços de tênis se amarravam sozinhos e se bebia Pepsi Perfect, que a empresa lança agora para o aniversário do filme.

Quando Zemeckis rodou De volta para o futuro II em 1989, realmente imaginou que as telas invadiriam nossas vidas, que as televisões seriam planas, que haveria videoconferências e que o 3D estaria em toda parte. E ele diz não entender o mau uso que se faz hoje da tecnologia como isca para a audiência. (more…)

janeiro 16, 2015

Lembranças do meu passado e fotos que marcaram minha vida!

Quem visita o A Simplicidade das Coisas sabe que sou alguém que gosta de relembrar o passado.  Tenho reminiscências tão distantes que às vezes custo a lembrar com exatidão em qual circunstâncias ocorreram. Nossa memória é formada não só por imagens, mas por cheiros, sons, sensações e gostos. E ao longo de nossa vida tais coisas ficam arquivadas em caixinhas, que de vez em quando abrimos e tudo ressurge como em um filme.

No Velocípede

Nem sempre aquilo que me lembro da minha infância, das pessoas que povoaram minha existência, são as mesmas lembranças que povoam as mentes de minhas duas irmãs. E os eventos que eu vivi num certo momento podem não ter tido relevância naquela época, mas podem ter um significado maior para quem eu sou agora. É mais ou menos como um livro – a cada vez que o relemos terá um novo significado. O que está escrito ali não se modificou, mas o entendimento do que lemos sim – esse se modifica na medida em que o tempo passa. (more…)

maio 10, 2013

As pessoas físicas, e o poderoso Fisco

Acabo de ler o artigo do Eugênio Bucci, que reproduzo abaixo. Ele, como a maioria dos brasileiros sentem-se indignados ao fazer a Declaração Anual do Imposto de Renda.

Nos tele diários da TV estamos acostumados a ver que dos “peixes grandes”, que sonegam e fazem falcatruas, poucos vão para a cadeia. Em nosso país, cadeia é para ladrão de galinhas e maridos que não pagam a pensão alimentícia para esposa e filhos.

Quanto teremos um político “peitudo” – nosso representante nas esferas de governo – para dizer que salário, aposentadoria ou pensão não é renda? Acho que ainda está para nascer!

IR

Sabe o que mais me deixa indignado?  Não, não é pagar imposto tão alto. É saber que não recebo contrapartida nenhuma, uma vez que tenho de pagar plano de saúde, pagar colégio, pagar para ter segurança… É a pilhagem direta ao povo pelos ditos “soldados do Rei”. Enquanto isso pega-se parte do que se arrecada para enriquecimento pessoal de alguns, e dos partidos políticos, e nos dão os piores serviços públicos do mundo. A população precisa ser melhor instruída, deixar de ser alienada. Novo povo precisa acordar e mudar, concordam?

Abaixo, segue o artigo acima comentado.  (more…)

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