Nos posts anteriores sob esse tema – Holocausto Judeu – não citei a causa principal de minha visita a lugares que presenciaram o que há de pior na raça humana. Aqui em meu edifício residia até essa semana um sobrevivente do campo de Birkenau. Quando soube que iria até a Cracóvia teve longa conversa comigo contando sua passagem pelo campo – foi tatuado com o número 83.652 (tinha 17 anos – nasceu em 17 de dezembro de 1927). Ali morreram seus pais e outros familiares e fez-me uma recomendação: vá, veja, sinta, e fotografe, principalmente o barracão 21, onde estive. Depois mostre-me as fotos. E assim o fiz.
No campo de Birkenau, os nazistas construíram a maioria dos estabelecimentos para extermínio em massa, nos quais assassinaram cerca de um milhão de Judeus-europeus. Birkenau, ao mesmo tempo, foi o maior campo de concentração (mais de 300 barracos primitivos, a maioria de madeira), onde, no ano de 1944, encontravam se mais de 90 mil prisioneiros: Judeus, Polacos, Ciganos, cidadãos da URSS e outros. No terreno do antigo campo conservaram-se lugares cheios de cinzas humanas e vários objetos do campo. No grande espaço do campo, conservaram-se dezenas de primitivos barracos para prisioneiros e centenas de ruínas de barracos demolidos, que formam a específica arquitetura do campo de Auschwitz, que existia com um único objetivo: exterminar pessoas.
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