Sou servidor público e até uns anos passados pagava um plano de saúde. Quando a gente vai ficando com mais idade esses planos ficam absurdamente caros e deixei de paga-lo. Hoje tenho somente o plano de saúde do IAMSPE – Instituto de Assistência Médica ao Servidor Público Estadual, que oferece atendimento a 1,3 milhão de usuários por meio de uma rede própria e credenciada distribuída em 173 municípios do Estado.
São 80 hospitais, além do hospital próprio de alta complexidade, o Hospital do Servidor Público Estadual (HSPE), instalado na Capital e onde procuro atendimento. Ele é o maior hospital da rede IAMSPE – possui 721 leitos, 949 médicos, 2.020 profissionais de enfermagem e oferece atendimento de alta complexidade em 51 especialidades médicas. Então já dá para entender quando escrevi acima o “procuro atendimento”, não é? É um verdadeiro calvário conseguir consulta em alguma especialidade no Hospital. E quando o servidor consegue e precisa de retorno, é um transtorno. O médico pede que o paciente retorne em 30, 60 ou 90 dias. E você, a duras penas, consegue marcar esse retorno para 6 meses ou mais.

Dos profissionais médicos não tenho o que reclamar. São ótimos. Em anos passei por poucas consultas. Mas todos foram excelentes. E claro. Existem médicos mais atenciosos e outros que são mais diretos.
Isso é comum com os especialistas de convênios e serviços públicos, que precisam atender um número determinado de pacientes diariamente, num intervalo de tempo relativamente curto. Não existe uma duração pré-determinada para a anamnese (entrevista), mas uma coisa é certa: é um pouco difícil realizá-la com eficiência em cinco minutos.