A Simplicidade das Coisas — Augusto Martini

setembro 15, 2014

Lembranças de infância – as pipas, papagaios, maranhões e arraias…

Meu sonho me fez lembrar da época em que brincávamos na rua sem perigo algum, de empinar pipa, bolinha-de-gude, rodar pião, amarelinha, carrinho de rolemã, pique esconde, pera, uva, maça, salada mista, sem violência, sem drogas, sem malícia, sem gravidez precoce, aids, etc., ou seja, um tempo que infelizmente não volta mais…

pipa

Hoje acordei com uma sensação muito boa. Meu sono foi interrompido enquanto sonhava que empinava um papagaio. Ele era colorido, com “barbichas” que lembravam as cores do arco-íris. Até hoje, já com 55 anos, continuo apaixonado por pipas. De vez em quando me dá vontade, compro papel de seda, vou até minha chácara, corto um bambu, faço varetas e, usando os sobrinhos como desculpa, passo a fazer uma pipa. Hoje em dia os papagaios saem melhores dos que fazia quando criança, época um tanto sem jeito. Mas confesso – mesmo assim eu era bom nisso…

Na minha infância, papagaio era o nome dado para todo e qualquer artefato que voasse. Pipa era o nome específico para o papagaio feito com três varetas, que normalmente era utilizado para laçar, caçar e cortar outras pipas. Esse papagaio possuía um rabo ao qual era dado o nome de rabiola – esse rabo era muito longo, difícil e chato de fazer. As vezes com papel de seda, mas, na maioria das vezes era confeccionado com saco plástico, desse de acondicionar lixo. Ainda não tínhamos as sacolinhas de supermercado. E como ficava linda no ar uma pipa com uma rabiola bem feita! (more…)

novembro 21, 2013

São Luis do Maranhão – Patrimônio da Humanidade e Capital brasileira da Cultura!

São Luís do Maranhão foi fundada pelos franceses, mas com alma portuguesa. Basta andar pelas ruas do centro histórico, um tanto abandonado, a bem da verdade, para perceber isso.

O nome da cidade é uma homenagem ao então Rei da França, Luís XIII. São Luís foi fundada em 8 de setembro de 1612 pelos franceses Daniel de La Touche e Fraçois de Rasilly, com o objetivo de estabelecer em terras tupiniquins a França Equinocial.

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Nascida no mar, caracterizada como porto fluvial e marítimo, à semelhança de outras cidades brasileiras da época colonial, a capital do Maranhão desempenhou importante papel na produção econômica do Brasil Colônia durante os séculos XVII ao XIX, tendo sido considerada o quarto centro exportador de algodão e arroz, depois de Salvador, Recife e Rio de Janeiro.  (more…)

julho 19, 2013

Um amigo de Infância – meu Cajueiro

Dedico esse post para parte de minha família que está em São Luis/MA.

O texto abaixo é do Maranhense Humberto de Campos, o qual sabia de cor nos meus tempos de grupo escolar – lia e me emocionava!

Um amigo de InfânciaHumberto de Campos Veras nasceu em Miritiba (atual Humberto de Campos) MA, em 25 de Outubro de 1886.

“Aos treze anos da minha idade, e três da sua, separamo-nos, o meu cajueiro e eu. Embarco para o Maranhão, e ele fica. Na hora, porém, de deixar a casa, vou levar-lhe o meu adeus. Abraçando-me ao seu tronco, aperto-o de encontro ao meu peito. A resina transparente e cheirosa corre-lhe do caule ferido. Na ponta dos ramos mais altos abotoam os primeiros cachos de flores miúdas e arroxeadas como pequeninas unhas de crianças com frio.

– Adeus, meu cajueiro! Até à volta!

Ele não diz nada, e eu me vou embora.

Flor de cajueiro

Flor do Cajueiro



Da esquina da rua, olho ainda, por cima da cerca, a sua folha mais alta, pequenino lenço verde agitado em despedida. E estou em São Luís, homem-menino, lutando pela vida, enrijando o corpo no trabalho bruto e fortalecendo a alma no sofrimento, quando recebo uma comprida lata de folha acompanhando uma carta de minha mãe: “Receberás com esta uma pequena lata de doce de caju, em calda. São os primeiros cajus do teu cajueiro. São deliciosos, e ele te manda lembranças…”  (more…)

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