A Simplicidade das Coisas — Augusto Martini

dezembro 5, 2018

O Natal ensina

Filed under: amor,Atualidades,Brasil,Cidadania,Educação,Infância,Lembranças,Uncategorized — Augusto Jeronimo Martini @ 13:23
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Texto de Dom José Francisco

O filósofo Nietzsche ficaria do lado da cebola. Ele dizia que tudo era interpretação, e que não havia nenhum núcleo de ser sustentando nossa experiência de vida. Nesse sentido, para ele, a vida não passava de um descascar de cebolas: apenas modos de ver, perspectivas, interpretações. Nada mais além disso.

A visão cristã do mundo prefere ficar do lado da batata. Ainda que escondida por uma crosta ou por um véu, existe uma realidade substanciosa e vital que nos alimenta.

A proximidade do Natal nos ensina a pensar naquilo que viemos representando durante o ano, para nós mesmos e para os outros. Encontrei um livro que colocava essa questão de forma curiosa e cômica. O autor perguntava se o nosso mundo interior se parecia com uma cebola ou com uma batata?

O problema é que, mesmo tratando a vida como batata, nós lhe damos ares de cebola. Vivemos de opiniões, verdades parciais e provisórias, paixões arrebatadoras que só duram uma estação do ano, aparências e modas. Vivemos como se a vida fosse só isso! E nos esgotamos descascando camadas sem nenhum sentido, buscando na exterioridade o que só no centro se pode encontrar.

Dessa forma, a vida corre o risco de ficar sequestrada num enredo sem-fim de interpretações que nos distraem do essencial. Acabamos desabitados de nós próprios pelo tanto que somos invadidos por pontos de vista, absolutizações das circunstâncias, cascas, cascas e mais cascas.

Mas você pode mudar isso.

Faça um Natal diferente. Faça o Natal ser Natal. Apure e aprofunde os sentidos: veja melhor, escute melhor, sinta melhor. Preste atenção.

A oração apura os sentidos. Não uma oração qualquer, mas uma oração feita de atenção, de toda atenção de que a alma for capaz. É da qualidade da atenção que depende a qualidade da oração.

Nestas semanas que antecedem o Natal aceite o desafio da atenção: veja melhor, sinta melhor, ouça melhor. Deus não fala se você não prestar atenção.

É claro que vamos enfeitar nossas ruas e casas com presépios, árvores, guirlandas e bolas. E nem poderia ser diferente! O Natal precisa figurar entre as mais brilhantes lembranças da infância. Antes mesmo de saber o que o Natal significa, a criança precisa aprender o significado da benevolência e do amor.

É hora de deixar nossa confusão de cebola. Chega de cascas. Com tanta casca, tornamo-nos cascudos, insensíveis, indiferentes. E a vida não pode ser só isso. É pouco e queremos mais, sempre mais, porque é vital querer mais. A proximidade do Natal nos leva a pensar naquilo de vital que tange o essencial da alma.

E o Natal ensina. O Natal que o mundo anseia ensina benevolência e amor.

As cascas da cebola têm pouco a nos mostrar desses quesitos. Prefira sentimentos com a robustez da batata, a que alimenta a humanidade desde a aurora dos tempos, desde quando ainda não se falava em Natal, mas já se sabia que, sem benevolência e amor, até as batatas viram cebolas.

O Natal ensina. Não fará mal nenhum a gente aprender.

outubro 15, 2018

15 de outubro é o dia do Professor – conheça como surgiu a data

Meu ingresso na carreira do Magistério foi em Rio Claro/SP. Uma das primeiras  na qual ministrei aulas foi a EE Prof. João Batista Leme.

Tenho lembranças maravilhosas das Escolas por onde passei, mas outras nem tanto.

Início do ano letivo. Primeira aula no segundo ano do ensino médio noturno, na Batista Leme. Meu segundo ano como professor de Geografia.

Entro na sala, alunos em suas carteiras, menos um. Rapaz magro, alto, boné na cabeça, aba baixa, escondendo os olhos, em pé e na frente da sala. Cumprimento a todos, gentilmente peço a ele para que se sente. Ele fica bem próximo a mim, ergue a camiseta e vejo um revólver. A garota da primeira fila alerta-me: professor, melhor não se meter com o Reginaldo!

Repentinamente ele sai da sala. Alguns meses se passam, continua frequentando as aulas, mas sem demonstrar interesse, por mais que eu tentasse ajudá-lo. E assim foi em todas as disciplinas. Tempos depois desaparece da escola.

Era uma quarta-feira. Leio o jornal e lá estava o Reginaldo nas notícias policiais. Com um companheiro cometera um assalto na padaria do bairro. Assustado, disparou um tiro que acertou um dos rins de um dos proprietários. No mesmo dia fiquei sabendo que na hora do assalto estavam na padaria a cuidadora e a filha de uma das professoras da Escola.

Dias depois ele pediu para que uma das irmãs passasse no Batista Leme para pedir que a professora fosse ter com ele na cadeia. Queria se desculpar. Entregou à ela um bilhete destinado a mim, rascunhado em um pedaço de folha de caderno. Nele, escreveu um pedido de desculpas, dizendo que eu sempre o tentei ajudar e que nunca se interessou. Tenho esse bilhete guardado. Poucos meses depois soube que estava livre.

Nunca mais o vi, mas sinceramente espero que esteja bem e feliz.

 

Mulheres não devem ensinar matemática: o que dizia o decreto imperial que inspirou o Dia do Professor

 

Fonte: Folha, 14/10/2018 Edison Veiga

MILÃO

“O 15 de outubro faz alusão à criação das classes de primeiras letras no Brasil”, afirma a historiadora Katia Abud, professora da Faculdade de Educação da Universidade de São Paulo. Mas as comemorações só tiveram início no século 20.Ficava na rua Augusta, 1520, em São Paulo, o Ginásio Caetano de Campos – apelidado de Caetaninho, já que desde 1894 existia a Escola Caetano de Campos, na época ainda no endereço da Praça da República. Ali, um grupo de professores teve a ideia de interromper o ano letivo com um dia de folga. E uma pequena comemoração, em que houvesse o reconhecimento pelo trabalho realizado. Sugeriram o 15 de outubro, oportunamente equidistante dos períodos de férias escolares e significativamente importante para a educação no Brasil, por causa do decreto imperial de 1827. Aos poucos, a ideia pegou. Outras escolas começaram a fazer o mesmo. Até que, em 14 de outubro de 1963, o então presidente João Goulart assinou o decreto nº 52.682 e criou o feriado escolar do Dia do Professor no Brasil.

Decreto imperial foi uma tentativa de organizar a educação no Brasil, explica o historiador Diego Amaro de AlmeidaDecreto imperial foi uma tentativa de organizar a educação no Brasil, explica o historiador Diego Amaro de Almeida – Divulgação/Secretaria de Educação Santa Catarina

EDUCAÇÃO IMPERIAL

Mas, afinal, o que era essa tal lei de 1827? “A lei foi uma tentativa de organizar a educação no Brasil”, resume o historiador Diego Amaro de Almeida, pesquisador do Centro Salesiano de Pesquisas Regionais. “O imperador acaba propondo um projeto de educação que tinha em sua base a promoção do próprio Brasil. Entretanto, devido ao momento e às condições materiais do país, o cumprimento integral da lei foi algo complicado de ser resolvido.”Em 17 artigos, o imperador Dom Pedro I (1798-1834) mandou “criar escolas de primeiras letras em todas as cidades, vilas e lugares mais populosos do Império”. “Dom Pedro, por graça de Deus, e unânime aclamação dos povos, imperador constitucional e defensor perpétuo do Brasil”, conforme relata o documento, decreto que “em todas as cidades, vilas e lugares mais populosos haverão as escolas de primeiras letras que forem necessárias”.”Mais do que uma lei relacionada à educação ou ao ensino, foi uma lei que definiu a instrução pública no Brasil”, comenta o pesquisador Vicente Martins, professor da Universidade Estadual Vale do Acaraú. A lei apresentava alguns pontos bastante curiosos. O artigo terceiro, por exemplo, estipulava que os professores deveriam ter salários anuais de 200 mil-réis a 500 mil-réis. “Com atenção às circunstâncias da população e carestia dos lugares”, pontua o decreto. (more…)

outubro 3, 2018

Como minha mãe dizia: o que é do gosto, regalo da vida!

Hoje, vindo para o trabalho, vi uma cena muito estranha que prefiro não descrever aqui. Mas que fez eu lembrar de um jargão que minha mãe sempre repetia nas mais variadas situações: “O que é do gosto, regalo da vida!”

Minha mãe era uma sagitariana simples, trabalhadora, muito inteligente e sábia! Já naquela época eu andava lado a lado com minha tradicional ansiedade existencial, entrava em discussões desgastantes com meu pai, pois ainda eu não sabia o quão parecido eu era com ele em meu modo de agir. Discussões normais em uma família onde todos têm personalidade forte. Então lá vinha minha mãe com a frase:

– “Dinho, o que é do gosto, é regalo da vida! Não discuta com seu pai!”

Eu levei um certo tempo para concordar com minha mãe. Típico de quem se preocupa com o mundo, eu queria que tudo ficasse bem. O olhar dela, me acompanhou por muito tempo. Acredito que ela via em mim, um taurino turrão, nascido no primeiro dia do signo e com ascendente em leão, algo que ela aprendera a controlar, mas eu não. Sabia como lidar com as pessoas, sabia como agradar. Isso  é natural em pessoas deste signo.

Hoje tenho este ditado popular como alerta que soa em meus ouvidos, com a voz de minha mãe, em tom sonoro e claro! Sempre que sinto dificuldade em entender um comportamento humano, a escuto. Então, respiro fundo três vezes, e tento silenciar.

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agosto 17, 2018

Minha alma está em brisa

MINHA ALMA ESTÁ EM BRISA

Contei meus anos e descobri que tenho menos tempo para viver a partir daqui, do que o que eu vivi até agora.

Eu me sinto como aquela criança que ganhou um pacote de doces; O primeiro comeu com prazer, mas quando percebeu que havia poucos, começou a saboreá-los profundamente.

Já não tenho tempo para reuniões intermináveis ​​em que são discutidos estatutos, regras, procedimentos e regulamentos internos, sabendo que nada será alcançado.

Não tenho mais tempo para apoiar pessoas absurdas que, apesar da idade cronológica, não cresceram.

Meu tempo é muito curto para discutir títulos. Eu quero a essência, minha alma está com pressa … Sem muitos doces no pacote …

Quero viver ao lado de pessoas humanas, muito humanas. Que sabem rir dos seus erros. Que não ficam inchadas, com seus triunfos. Que não se consideram eleitos antes do tempo. Que não ficam longe de suas responsabilidades. Que defendem a dignidade humana. E querem andar do lado da verdade e da honestidade.

O essencial é o que faz a vida valer a pena.

Quero cercar-me de pessoas que sabem tocar os corações das pessoas …

Pessoas a quem os golpes da vida, ensinaram a crescer com toques suaves na alma

Sim … Estou com pressa … Estou com pressa para viver com a intensidade que só a maturidade pode dar.

Eu pretendo não desperdiçar nenhum dos doces que eu tenha ou ganhe… Tenho certeza de que eles serão mais requintados do que os que comi até agora.

Meu objetivo é chegar ao fim satisfeito e em paz com meus entes queridos e com a minha consciência.

Nós temos duas vidas e a segunda começa quando você percebe que você só tem uma…

Observação: recebi por WhatsApp. Uma querida amiga enviou. Desconheço o autor.

março 11, 2017

Lembranças, saudades e cheiros de infância…parte 2

Hoje quero recordar as idas e vindas ao sítio de meus avós. Passeios que fazia com meu pai e que aconteciam quase todos em domingos ou feriados.

Íamos de bicicleta. Eram pouco mais de 12 km pela estrada de terra que ligava Rio Claro a Ajapí, distrito rural da cidade. Íamos pela estrada bem devagar, enquanto o cheiro da terra e do mato cortado recentemente, a brisa do vento e o aconchego do sol nos acompanhavam. Eu, na garupa, observava as flores, as árvores. Era uma delícia ouvir o canto dos pássaros e entre o silêncio e o entoar de algumas melodias que meu pai tentava assoviar, a felicidade acompanhava-nos. Não era preciso muito, aliás não era preciso nada, éramos apenas nós os dois e a natureza. E felizes…

pai

Meu pai, Antonio Martini, com minha avó, Virgínia Calore Martini

Não me recordo das palavras que ele falava no caminho. Meu pai era de pouco falar, e falava baixo. Sei que as palavras existiram mas não as tenho na memória. Das canções que ele tocava na sanfona ou dedilhava ao violão, estas sim, lembro-me de todas, faziam parte da história de vida do meu pai e eu gostava das suas histórias – das músicas e dos causos que ele contava. Havia sintonia, entrega, carinho e cumplicidade. Havia amor, mas um amor sereno e tranquilo que ele não demonstrava. Nada era obrigação. Tal e qual as árvores, o vento, o sol, as flores, a terra, os animais… (more…)

agosto 28, 2016

Os quintais de minha infância sempre foram cheios de vida

Os quintais de minha infância sempre foram cheios de vida. Flores, borboletas, passáros, verduras legumes e frutas.

A minha mãe tinha muito orgulho do jardim, uma vaidade que não escondia e que crescia quando vizinhos e parentes o elogiavam. Idem para a horta que meu pai cultivava no fundo do quintal.

As flores que minha mãe cultivava eram como se pertencessem às joias da coroa – meio que impossíveis de toca-las. E é bem no fundo de minha memória que ficam guardados os perfumes e cores do jardim da minha infância. Exuberante, cheio de recantos e flores de várias espécies. Tinha até uma cerquinha de madeira para não ser pisoteado ou invadido pelos cães da casa.

flores

Nosso quintal era um bom lugar para brincar, pois a graça daqueles canteiros, da mistura de laranjeiras e roseiras, ameixeiras e margaridas estava nessa junção de jardim com pomar – um viveiro de flores a fazer fronteira com a horta. Um pouco adiante, em canteiros cercados por uma paredinha de terra ou tijolos, o meu pai semeava alfaces, rúculas, almeirões e tomates. Havia sempre no quintal um vigoroso pé de alecrim, outro de capim cidreira, poejos, hortelã, e tudo quanto era ervas para chás e unguentos. (more…)

fevereiro 20, 2015

Morri! E agora? O que fazer com meu corpo?

Hoje o assunto do post é um tanto tétrico. Vou falar sobre o pós-morte –  sabia que além do enterro convencional, você pode transformar suas cinzas em esculturas, quadros (as cinzas são misturadas na tinta), jóias, diamantes e até pode enviá-las à lua?  Também há o velório que se transforma em evento social, entre outros.

Você morreu! E aí? Nada mais precisa ser simples e comum. Tudo pode ser reinventado. 

Desde um enterro comum, até a cremação que costuma ser rejeitada por parecer um processo caro. Mas, comparada a todas as taxas de um sepultamento convencional, cremar ainda é mais econômico do que sepultar, sabia? Só a gaveta de um cemitério qualquer aqui em São Paulo, não deve sair por menos que 3 mil reais, pelo que ouvi falar. E isso nos cemitérios mais simples. Em alguns outros essa quantia pode ser bem maior. E para enterrar tem o caixão, flores, preparação do morto, a taxa de sepultamento, fora a manutenção do túmulo. Sem contar que hoje em dia as pessoas não vão muito ao cemitério. Somado a esses fatores a cremação tem a vantagem de ser a alternativa que menos agride o meio ambiente.

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O Roberto, daqui alguns anos!

E se o desejo é dar um destino diferente para o ente querido, o primeiro passo é justamente a cremação. É a partir das cinzas do morto que se pode inventar de tudo. Até para se despedir das cinzas existem alternativas. Se a ideia é jogar ao mar, há uma urna biodegradável especialmente elaborada para a ocasião. Feita de papel machê e coloridas com tintas naturais, a urna em formato de concha é das mais vendidas no litoral. Também há as urnas feitas de areia e gel (hidrossolúvel) e uma feita com fibra de coco que acompanha sementes de árvores nativas com instruções de plantio. Quando uma pessoa é cremada, as cinzas se transformam numa espécie de adubo, rico em cálcio, magnésio, etc..

Não há mesmo limite para as cinzas, nem mesmo o céu. É possível enviá-las ao espaço e ter suas cinzas espargidas na superfície lunar. Outros níveis são o da órbita terrestre, o suborbitário e o espaço profundo. Um serviço oferecido pela Celestis, empresa dos Estados Unidos especializadas em voos espaciais memoriais e que tem parceria com a agência espacial Nasa, pode levar suas cinzas ao espaço e espargi-las na superfície lunar. Ou na órbita terrestre. Parte das cinzas é colocada em uma pequena cápsula e enviada à sede da Celestis nos Estados Unidos. A cápsula permanece lá até o lançamento do foguete que vai levá-la ao seu destino final. Os parentes recebem um convite para o evento, caso desejem participar, mas as despesas de viagem não estão incluídas. Todo o lançamento é gravado em vídeo, que pode ser assistido depois. (more…)

janeiro 16, 2015

Lembranças do meu passado e fotos que marcaram minha vida!

Quem visita o A Simplicidade das Coisas sabe que sou alguém que gosta de relembrar o passado.  Tenho reminiscências tão distantes que às vezes custo a lembrar com exatidão em qual circunstâncias ocorreram. Nossa memória é formada não só por imagens, mas por cheiros, sons, sensações e gostos. E ao longo de nossa vida tais coisas ficam arquivadas em caixinhas, que de vez em quando abrimos e tudo ressurge como em um filme.

No Velocípede

Nem sempre aquilo que me lembro da minha infância, das pessoas que povoaram minha existência, são as mesmas lembranças que povoam as mentes de minhas duas irmãs. E os eventos que eu vivi num certo momento podem não ter tido relevância naquela época, mas podem ter um significado maior para quem eu sou agora. É mais ou menos como um livro – a cada vez que o relemos terá um novo significado. O que está escrito ali não se modificou, mas o entendimento do que lemos sim – esse se modifica na medida em que o tempo passa. (more…)

janeiro 8, 2015

Lembranças do tempo de ginásio – Prof. João Batista Leme, de Rio Claro/SP – por Zezé – Maria José Maior Garrido

Relembrando os tempos de Batista Leme…

Quantas boas recordações e alegrias! Quanta magia existiu naqueles corredores e escadas. A cantina sempre cheia, as “rodinhas de amigos”, as fofocas que eram totalmente sem malícia ou maldade … e hoje ao recordar, lembro-me como era simples ser feliz!

As reuniões de equipe eram uma festa! Preparávamos cartazes em cartolinas e ensaiávamos “peças teatrais” para apresentar a classe.

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Sempre gostei de representar nas peças… mas normalmente ficava com o papel de BRUXA – quantos risos. E quando a apresentação era boa, tinha conteúdo e uma boa mensagem, íamos para outras classes apresentar também… aí sim a diversão era total, principalmente se eu não tivesse que assistir as aulas de Ciências do Prof. João.

Quantos grupos, quantas equipes, quantos amigos… lembro-me da  minha equipe da 5ª. Série que era formada por: Airton Tavares, Belarmino, Rogéria Claro, Izilda Pinhatti, Rosemilde Rosin,  Rosângela Alves, a Lilia… e pode ser que esqueci de alguém… rsrs.  A partir da 6ª. Série tinha também a Ágnes, a Silvana Oliveira, a Rosinha, a Viviane Bovo a Fabíola… e tantos outros que mudaram de classe algumas vezes!     (more…)

Lembranças do tempo de ginásio – Prof. João Batista Leme, de Rio Claro/SP – por Augusto Jeronimo Martini

Se você tem menos 50 anos certamento não conheceu esse tempo de escola em que se chamava o atual ensino fundamental, de primário e ginásio. Até porque não existe mais a divisão entre o primário e o ginásio. Já o atual ensino médio era chamado de científico e posteriormente ficou conhecido como 2º grau.

Os meus amigos, ex-alunos do Batista Leme devem ter coisas muito vivas na memória, como as provas impressas em mimeógrafo com letras azuis que eram distribuídas ainda com o forte cheiro de álcool e algumas até borradas.

Se como diz aquela letra de música que “recordar é viver”, vamos recordar enquanto ainda temos tempo – pois nós somos jovens de cabelos grisalhos. E quando começamos a recordar a gente nem imagina quanto cabe de saudade no peito da gente – há sempre uma saudade puxando outra. Parece mesmo que as saudades andam de mãos dadas. Ainda bem!

Somos privilegiados por resgatar as memórias do nosso tempo de Batista.

zuza

Profa. Terezinha de Jesus Pimentel Vianna (D. Zuza), ex diretora do Batista Leme. Foto de: Lilia Dietrich Bertini

Ontem estive lembrando de uma das professoras de matemática do Batista, que se chamava D. Cidinha (salvo engano). Todos tínhamos medo de sua rigidez, pois muitos ficavam de recuperação com ela. Mas, nossa grande mestra, com sua competência e rigor nos mostrou em suas aulas o quanto era importante a disciplina para nossas vidas. (more…)

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