A Simplicidade das Coisas — Augusto Martini

dezembro 20, 2019

O melhor Natal certamente é aquele que vive na nossa memória

Em minha infância, lá pelos idos dos anos 60 e 70, o Natal, sem sombra de dúvida, tinha um cheiro especial. Os meses de outubro e novembro para mim são inesquecíveis, pois tinha o perfume das flores da jabuticabeira, mangueiras carregadas, com alguns frutos já amadurecendo, as flores em seus mais diversos tons pipocando nos jardins das casas…

E essa profusão de cores e cheiros segue à entrada de dezembro quando os vaga-lumes em seu piscar noturno, nos jardins e terrenos baldios, anunciavam a chegada da data mais esperada do ano. Como no comercial do Bradesco que está sendo exibido essa semana nos canais de TV, os capturávamos e colocávamos em um vidro e depois eram soltos. Era mágico ver aqueles pequenos seres emanando suas luzes.

Dezembro era também a época da grande faxina nas casas: eram lavadas e esfregadas as paredes, janelas e o chão de tijolo. Cada peça da casa era lavada, limpa. Tudo ficava com jeito de novinho. Sim, tudo lavado e esfregado, pois pintar era caro demais. Contavam-se os dias em uma ansiedade angustiante. Todas as semanas a casa passava por uma faxina. Mas, a de Natal era a maior!

O pinheiro de Natal – que era um galho de pinheiro, mas outras tantas um galho seco de qualquer árvore – tinha um ritual especial – seu tamanho era escolhido a dedo, pois tinha que se acomodar no canto da sala. Uma velha lata era preenchida com areia e tijolos velhos para imprimir firmeza e servir de pé, e a grama barba-de-bode que colhíamos nos terrenos baldios fazia o acabamento. Sob a árvore montávamos o presépio que ganhei, salvo engano, da D. Edna de Godoy Nevoeiro, dona da loja de ferragens Casa Nevoeiro, que ficava na Rua 4, esquina da avenida 3, em Rio Claro/SP, meu primeiro emprego formal. Minhas irmãs poderão confirmar essa origem. A gruta de Belém, que acomodava a manjedoura, era feita com uma caixa de papelão, coberta de musgos ou capim seco. Ah, e a cada ano, mesmo em situações de “aperto”, uma nova peça era comprada e incorporada ao “acervo”.

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abril 15, 2014

Análises apontam que papiro que fala da esposa de Jesus é verdadeiro!

Um pedaço de papiro antigo descoberto em 2012 e que contém uma menção à esposa de Jesus não é uma falsificação, de acordo com uma análise científica do texto. Acredita-se que o fragmento seja proveniente do Egito e contenha escritos na língua copta, que afirmam: “Jesus disse-lhes: ‘Minha esposa…’”. Outra parte diz ainda: “Ela poderá ser meu discípulo”. Quando o fragmento do documento foi descoberto, houve muito rebuliço. Pelo fato de a tradição cristã afirmar que Jesus não era casado, o documento atiçou os debates sobre o celibato e o papel das mulheres na Igreja.

Depois de muitos questionamentos feitos pelo Vaticano em 2012, documento escrito entre os séculos 6 e 9 é analisado por especialistas de Harvard, MIT e Columbia, que garantem que ele não é uma farsa!

Depois de muitos questionamentos feitos pelo Vaticano em 2012, documento escrito entre os séculos 6 e 9 é analisado por especialistas de Harvard, MIT e Columbia, que garantem que ele não é uma farsa!

Em 2012 o jornal do Vaticano declarou que o papiro era uma farsa, juntamente a outros estudiosos, que duvidaram de sua autenticidade baseados em sua gramática pobre, com texto borrado e origem incerta. Nunca antes um evangelho se referiu a Jesus como se Ele fosse casado, ou tendo mulheres como discípulos. Mas uma nova análise científica do papiro e da tinta, bem como da escrita e da gramática, mostrou que o documento é antigo. (more…)

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