A Simplicidade das Coisas — Augusto Martini

outubro 24, 2019

Os sobrenomes dos meus antepassados italianos

Todos os meus antepassados vieram do norte da Itália. As origens são das regiões Vêneto e Piemonte.

Se você tem um sobrenome típico da Itália, mas não sabe a origem de sua família, poderá fazer uma pesquisa no site Cognomix.

A pesquisa nesse site é simples e fácil e nele você pode matar sua curiosidade de saber se sua família é de origem italiana e de qual região ela veio para o Brasil. Melhor ainda o seu interesse seja em reconhecer sua cidadania italiana, mas ainda precisa localizar a cidade do seu antepassado.

No Cognomix você pode encontrar a origem e o significado de alguns sobrenomes, os sobrenomes mais comuns na Itália ou uma seção dedicada aos sobrenomes maternos. Mas o que todo mundo quer saber mesmo é de onde vem o próprio sobrenome.

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janeiro 10, 2019

Cidadania Italiana – Arquivos de Estado Italiano com documentação digitalizada

Os Arquivos Estatais conservam muitas coleções e séries documentais úteis para a investigação genealógica e a história das pessoas e das famílias.

No âmbito da administração de arquivos italianos, os Arquivos Estatais, estão articulados numa rede de Comunes/Províncias e representam os mais importantes institutos de conservação e valorização da documentação pública estatal. Neste conservam-se:

1) os arquivos dos Estados italianos anteriores à unificação da Itália;

2) os documentos dos órgãos judiciais e administrativos centrais e periféricos do Estado que já não são necessários;

3) todos os outros arquivos e documentos, públicos e privados, que o Estado possui ou tem recebido em depósito ou doação, como arquivos de famílias, de empresas, de corporações religiosas e entes públicos não estatais.

Nos Arquivos Estatais são conservadas muitas fontes, seja públicas ou privadas, indispensáveis para a investigação genealógica e para a história de famílias e pessoas. As principais são:

  • O Registo Civil com os seus correspondentes índices originais, anuais e decenais;
  • A documentação relativa ao recrutamento e à carreira militar;
  • Os arquivos notariais;
  • Os arquivos de famílias e pessoas;
  • Fontes nominais e fontes para a emigração.
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janeiro 2, 2018

Pesquisa Genealógica italiana – por onde começar?

Por onde começar?

A busca por dados pessoais de uma pessoa deve partir de referências geográficas, tempo e relacionamento parental (pai, cônjuge, filho), avançando para trás. Os dados iniciais constituem a chave para acessar as informações úteis e para delinear os perfis pessoais das fontes documentais.
Tendo que realizar uma pesquisa, é necessário distinguir entre o estado civil e o local de registro. O status civil diz respeito ao registro de nascimentos, óbitos e casamentos, enquanto o local do registro (Anagrafe – do verbo grego para se registrar, registrar) diz respeito aos movimentos da população, residências e mudanças relacionadas, censos, imigrações e emigrações.

Onde estão as fontes?

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Antenati – um portal para você pesquisar seus antepassados

Conforme outros portais nacionais sobre história familiar, promovidos em muitos países, o Portal antenati.san surge da necessidade de organizar e disponibilizar o enorme patrimônio documental dos registros de estado civil existentes nos Arquivos do Estado da Itália onde você pode realizar pesquisas pessoais e genealógicas, destinadas a reconstruir a história das famílias e das pessoas, mas também a história social em um sentido amplo. Graças a um acordo assinado com a FamilySearch International, em 2011 ,por Luciano Scala, Diretor Geral de Arquivos, o objetivo do Portal é publicar progressivamente milhões e milhões de imagens de registros de estado civil (alguns dos quais são convertidos por microfilmes realizados nos Arquivos de Estado da Sociedade Genealógica de Utah desde meados dos anos setenta do século passado, sendo que parte foi recém-adquirida), para que os interessados possam fazer pesquisas na seção Sfoglia i registri (navegue pelos logs) . Cada imagem é acompanhada da respectiva descrição do arquivo do documento que mostra o nome do instituto que preserva a fonte, o fundo, a tipologia do ato (nascimentos, casamentos, óbitos e anexos relacionados), a localização, a data, o número progressivo do registro ou envelope quando existente. (more…)

fevereiro 13, 2017

A Aventura da Família Grazioli

Aqui no Asimplicidadedascoisas já escrevi muito sobre os meus antepassados da Família Martini

Nunca havia escrito sobre a Família Grazioli, que é a italianada por parte de minha mãe. Se não escrevi não foi por falta de tempo, mas sim por falta de informações. Há mais ou menos um mês resolvi começar a pesquisa para completar a minha árvore genealógica. Tinha algumas certidões de óbito, dados anotados de conversas que tive com minha mãe e tios… Quase nada de concreto.
O que sabia de meu avô João Grazioli é que ele casou-se com Thereza Bianchini em 13 de fevereiro de 1926 e que teve os filhos: Delfina, Maria Angela, Joana Nathalina, Ercídio Maurício, Elizeu Jorge e Arthur Guilherme.
Quando minha mãe estava com 16 anos a minha avó faleceu. Moravam na Fazenda Mata Negra, no distrito de Morro Grande, hoje Ajapi, em Rio Claro/SP. Meu avô, com um dos irmãos, tinham terras por lá. Plantavam cana e fabricavam açúcar e cachaça. Minha tia Delfina, então com 18 anos, acabara de se casar com Otávio Fossaluza e mudou-se da fazenda. E assim a minha mãe acabou de criar os outros quatro irmãos.

1
João Vicari, com João Grazioli
3
João Grazioli

Meu avô acabou perdendo a parte na fazenda por um ato nada lícito que não vou relatar aqui por não saber se realmente aconteceu. Sei que ele e os filhos mudaram-se para a cidade – Rio Claro/SP – onde abriu uma mercearia. Também perdeu esse comércio. Salvo engano a mercearia ficava na Avenida 32-A esquina com a Rua 4-a, na Vila Alemã.
O que sei de meu avô João? Pouca coisa. Depois de perder tudo em Rio Claro foi morar com minha tia Joana na Fazenda Jussara, em Ajapi. Teve um derrame, ficou com os movimentos comprometidos e veio morar conosco em Rio Claro, na Vila Nova. A casa era pequena. Tinha dois quartos. Em um ficava minha mãe e meu pai. No outro, eu, minhas duas irmãs e a Cida, uma prima,  que veio morar conosco para estudar e trabalhar, pois, no sítio em que morava, em Ajapi, só poderia cursar até a 3ª série. A cama de meu avô foi montada na sala. E ali ele ficou até falecer, em 08 de agosto de 1971. Eu tinha doze anos. O corpo foi velado na sala (não haviam velórios em Rio Claro naquela época). Lembro que fiquei traumatizado com isso. Durante o velório não queria sair do quarto. E quando saí foi pulando pela janela, para não passar na sala para não ver o caixão.
Outra curiosidade – João Grazioli era um pé de valsa. Adorava dançar. Minha mãe dizia que sofria muito aos finais de semana quando precisava passar um terno de linho branco que ele tinha. O ferro de passar era a carvão e volta e meia caíam cinzas sobre a roupa. E ela dizia que havia perdido as contas de quantas vezes ele foi convidado a ser padrinho de casamento por conta de seus dotes de dançarino.
João também adorava uma cachaça. Tomou vários porres, dizem que por desgosto por ter ficado viúvo muito cedo e por ter perdido tudo o que tinha na vida.
Há umas três semanas tive a confirmação que o meu bisavô, por parte de mãe, Giacomo Antonio Grazioli, era oriundo da comune de Fontaneto D’Agogna, região norte da Itália. E acionei quem? O Santo Google, para ver como era a cidade. Hoje Fontaneto d’Agogna, que fica na região do Piemonte, província de Novara, tem cerca de 2.549 habitantes. Estende-se por uma área de 21 km², tendo uma densidade populacional de 121 hab/km². Então, imaginem quantos habitantes teria na época do Giacomo!
Achei o site e escrevi para lá arriscando a data aproximada em que ele teria vindo ao Brasil. E a estória começou a ficar interessante!
No dia 29 de outubro recebi uma mensagem da L’Ufficiale di Stato Civile e Anagrafe – Giampaola Nobile, a qual encaminhou a composição da família de meu bisavô como segue abaixo:

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abril 24, 2013

Árvore Genealógica da família Martini

Comecei a fazer a árvore genealógica da Família Martini, na internet. A árvore genealógica é o histórico que levanta dados sobre os ancestrais dos mesmos de forma que fiquem conhecidas as conexões estabelecidas entre esses. Normalmente coloca-se o nome do ancestral mais antigo de que se conseguiu dados e, a partir desse, seus descendentes até chegar ao membro mais novo da família ou então até na pessoa que se tem interesse.

brasãomartini

Brasão da família Martini

brasãosbrissa

Brasão da família Sbrissa

Para organizar a árvore genealógica é preciso primeiramente descobrir de onde vieram seus ancestrais, o que pode ser feito buscando a origem dos sobrenomes do pai e da mãe, por exemplo. Posteriormente devem ser anotados os seguintes dados:  (more…)

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