A Simplicidade das Coisas — Augusto Martini

agosto 30, 2018

X CONCURSO FOTOGRÁFICO “RIO CLARO REVELA SUA HISTÓRIA” – 2018

 X CONCURSO FOTOGRÁFICO “RIO CLARO REVELA SUA HISTÓRIA” – 2018
 REGULAMENTO
O Concurso Fotográfico “Rio Claro Revela sua História”, regulamentado pela Lei Municipal nº 4648 de 17 de dezembro de 2013, é um projeto do Arquivo Público e Histórico do Município de Rio Claro “Oscar de Arruda Penteado”, com o apoio da Secretaria Municipal de Cultura, que objetiva reconhecer a importância da fotografia como documento, produzir acervo iconográfico e atualizar o registro da história recente da cidade.
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Tema: “Cartões Postais: um olhar atual sobre Rio Claro”
Cartões postais são um convite à viagem! Constituem “imagem-lembrança”, cuidadosamente escolhida de uma obra ou de uma paisagem, como um emblema afetuoso aos que estão distantes, procurando estabelecer uma comunicação entre ausentes, por meio de imagens – geralmente ruas, monumentos e praças de uma cidade – que expressam vínculos e memórias afetivas. Segundo Schapochnik (1998, p.427), “os cartões postais nos oferecem um ‘mapa com a geografia das nossas lembranças’. O ato de revisitá-los é uma oportunidade para surpreender as centelhas do passado que evocam o cotidiano e emoções”.

junho 2, 2016

Atavos resgata a memória e a cultura negra

 

Estou em férias na capital do Chile – Santiago, e hoje vi uma exposição linda e toda embasada em cultura e tradição do Brasil, que com um olhar para o futuro, lembra um dos mais negros períodos históricos do país – a escravidão. Tudo graças à lente da fantástica fotógrafa chilena de grande prestígio, Pola Fernandez.

Atavos que foi o nome dado ao projeto, é a visão  particular de uma chilena que em 1979 deixou o país para se instalar no Brasil, onde se consolidou como uma especilista em fotografia. As 22 imagens que apreciei hoje no salão Joaquín Edwards Bello do centro cultual Estação Mapocho são impactantes.

O projeto ATAVOS buscou iluminar as memórias e a cultura negra por meio de registros fotográficos feitos no século XIX e de registros recentes de mulheres negras com mais de 50 anos. Para tanto, a fotógrafa Pola Fernandez apresentou fotografias do século XIX de escravas de origem africana ao grupo de mulheres negras da terceira idade da cidade de Salto e cada uma livremente escolheu uma foto com que se identificasse e que possuísse características semelhantes às de suas ancestrais. Posteriormente, cada mulher do grupo foi fotografada por Pola Fernandez próxima ao registro do século XIX escolhido. O visitar a exposição convida a uma reflexão acerca da trajetória da população negra brasileira. O resultado do trabalho de Fernandez foi uma reunião emocional entre duas gerações, uma que viveu sob a opressão, chicotes e as correntes, e outra versão que não esquece seu legado.

outubro 28, 2014

Dicas para conservar suas lembranças… Fotografias

Tenho certeza que você tem em casa fotografias que foram feitas com as clássicas câmeras analógicas! Essas fotos possuem mais que um valor: primeiro o momento que elas capturaram e por último por serem únicas! Elas não possuem cópias salvas no computador ou em redes sociais como as fotos digitais. Mas, com pequenos cuidados você poderá conservá-las durante muito tempo!

Em minha casa, quando eu era criança, minha mãe guardava as fotos de família dentro de uma caixa de chapéu, da Ramenzoni, que era a marca que o meu pai usava. E lá estavam as poucas fotos da infância de minhas irmãs e minhas, uma única foto do casamento de meus pais, fotos de avós, tios, de uma criança morta dentro de um caixão (era costume fotografar recém nascidos que morriam), entre outras. Ah sim – tinha algumas fotos curiosas. Cheias de mordidas nas beiradas! Mordíamos as fotos dos “primos e primas bonitinhos”.

Mas, voltemos ao assunto tema desse post. Conservação de imagens/fotografias.

Os negativos, os slides e as imagens já impressas em papel são materiais muito delicados. Mas lhe dou uma boa notícia – é possível prolongar a vida das fotos! Mesmo os slides, que são mais resistentes e junto com as fotos em papel vão se degradando, mudando as cores e as imagens desaparecem como parte de um processo químico de envelhecimento natural. Mas qualquer que seja o suporte físico (papel, acetato, etc.) podem ser preservados controlando a luz, a temperatura, a umidade e os ataques biológicos e químicos que os rodeiam. Devem ser sempre arquivados em materiais especiais para a conservação desse tipo de objetos. Ou seja, capas e pastas livres de ácidos.

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Soluções de baixo custo, como caixas de papelão para organizar os negativos ou as fotos, também são úteis e válidas, desde que não contenham cloro nem químicos. E é necessário guardar essas caixas em lugares protegidos do calor, da umidade e da luz. Convém limpar os slides e negativos de vez em quando com um soprador de ar, separar as fotografias umas de outras com papéis alcalinos, e manipulá-las sempre com luvas de algodão tratado. Tenho amigos que passavam um pano úmido nas fotos! Nada disso!  Nem manuseie suas fotos sem luvas – você irá deixar a marca das impressões digitais nelas.

As seguintes dicas se aplicam tanto para as fotografias quanto para os negativos. (more…)

setembro 18, 2014

Foto de índio brasileiro vence concurso de Fotografia mundial

Expor a rica diversidade dos povos indígenas: esse foi o objetivo do primeiro concurso global de fotografia lançado pela ONG Survival International, que luta em defesa dos direitos dos povos indígenas.

E a foto vencedora foi tirada aqui em nosso País. O fotógrafo italiano Giordano Cipriani captou toda a cor e a expressão de um índio da tribo Asurini, do Tocantins, e faturou o prêmio, deixando para trás concorrentes de várias partes do mundo.

No Brasil, existem cerca de 240 tribos, com um total de 900 mil índios - 0,4% da população do país. Nos 514 anos de colonização do país, os povos tribais sofreram genocídio em grande escala, e perderam o domínio de suas terras; este retrato é da tribo Asurini, no Tocantins (Foto: Giordano Cipriani)

No Brasil, existem cerca de 240 tribos, com um total de 900 mil índios – 0,4% da população do país. Nos 514 anos de colonização do país, os povos tribais sofreram genocídio em grande escala, e perderam o domínio de suas terras; este retrato é da tribo Asurini, no Tocantins (Foto: Giordano Cipriani)

A Survival International aproveitou o concurso para lançar o calendário para 2015, “We, The People” (Nós, As Pessoas, em tradução livre).

As fotografias apresentam, entre outros, registros da tribo Tarahumara, no México, conhecida por ter corredores de longa distância, e o ritual de saltar bois da tribo de Hamer, na Etiópia. Veja a galeria das fotos aqui .

 Salvatore Valente / Survival International

Salvatore Valente / Survival International

fevereiro 3, 2014

São Paulo e seu patrimônio arquitetônico – o lado bom de morar no centro!

A São Paulo do século 19 pode ser considerada uma cidade de arquitetura européia, influenciada pelas escolas francesa e italiana. A São Paulo atual ainda tem belos exemplares de edifícios do passado que resistiram ao descaso, à depredação, à decadência que por muitos anos imperou no centro e revelam muito sobre a cidade que não pode parar.

Mesmo com a especulação imobiliária que desfigura o centro de São Paulo com prédios horrorosos, mais de 100 desses antigos edifícios foram registrados pelo fotógrafo santista Juan Esteves no livro Capital – São Paulo e seu patrimônio arquitetônico (você pode baixar o livro clicando aqui). A publicação reúne, em 276 páginas, 153 imagens do centro histórico paulistano registradas pelo fotógrafo Juan Esteves. A curadoria é de Antonio Carlos Abdalla e o trabalho de pesquisa de Denise Lorch.

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É mais que um livro bonito com fotos em preto e branco de prédios como esse abaixo, construído em 1912 e que abrigou a Casa Médici, pioneiro no uso do concreto armado em seus sete andares, ocupados por escritórios, na Rua Libero Badaró – que para mim é a mais bonita de São Paulo.  (more…)

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