A Simplicidade das Coisas — Augusto Martini

novembro 25, 2020

Projeto ArqAventuras, do Arquivo Público de Rio Claro

O Arquivo Público de Rio Claro, desenvolveu material pedagógico constituído de jogos tradicionais a partir da reprodução de documentos do acervo. Conheça o Projeto ArqAventuras!

O Projeto ArqAventuras é um importante trabalho de ação educativa realizado para a difusão do acervo do Arquivo Público de Rio Claro!

Visitas pedagógicas fazem parte das atividades do Arquivo, sempre com enfoque nos documentos históricos e na demonstração dos procedimentos de higienização e pequenos reparos documentais.

Na intenção de tornar as visitas ainda mais estimulantes e auxiliar os professores na rotina de sala de aula tratando de assuntos da história da cidade, a Autarquia desenvolveu material pedagógico apresentado por versões de jogos tradicionais a partir da reprodução de documentos do acervo. São nove conjuntos de jogos e atividades que se desdobram em 40 possibilidades de aplicação! São eles: o Quebra-cabeça, Detetive de Palavras, ArqRegistros, ArqPapo, ArqPalavra, ArqGame, Caça-Palavras, ArqSimetria e o ArqMemória.

O material ainda conta com um mascote – o Oscarzinho -, diário de bordo, manual de instrução dos jogos, mapa de percurso e conteúdo audiovisual para capacitação dos professores – os ArqVídeos. O projeto “ArqAventuras” intenciona buscar recursos financeiros para que cada escola do município possua o seu material pedagógico e possa incorporá-lo ao planejamento do ano letivo.

Para outras informações sobre o Projeto ArqAventuras, enviar e-mail para o endereço arquivo@aphrioclaro.sp.gov.br ou mensagens em nossas redes sociais institucionais.

Fonte: https://www.facebook.com/arquivopublicoehistoricoderioclaro/

abril 27, 2020

Centro de Educação Fiscal da Egesp abre inscrições para novas turmas dos cursos à distância sobre Educação Fiscal

Nos próximos dias, a Escola de Governo do estado de São Paulo – Egesp abrirá inscrições para três cursos EAD sobre Educação Fiscal. Os cursos compreendem a relação entre cidadania e governo frente ao orçamento público, bem como a importância de uma correta gestão do dinheiro público.

As aulas abrangem o papel da publicidade e transparência no controle das finanças e políticas públicas, além de apresentar a relevância da formação do Estado brasileiro, da tributação e da responsabilidade fiscal. Assim, será mais fácil compreender as responsabilidades do governo e da sociedade para uma melhor gestão e fiscalização das finanças públicas.

Os cursos estão estruturados em módulos, sendo cada um deles acompanhado de exercícios de fixação e vídeos para revisão dos conteúdos estudados. Lembrando que os cursos são à distância e sem acompanhamento de tutor. Abaixo, maiores informações sobre os cursos, seguidas dos cronogramas.

Cursos ofertados, e seus respectivos módulos:

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dezembro 15, 2019

Encontro de 50 anos – alunos da EM Dijiliah Camargo de Souza

Meus amigos da Escola Municial Dijiliah Camargo de Souza, de Rio Claro/SP, turma de 1970: que delícia vê-los nessas fotos! Nesse segundo encontro, muita gente, como é de praxe, não foi. Inclusive eu!

Mas grande parte de nossa turma estava lá, revendo os grandes parceiros da infância e nossas mestras – Sônia Lopes Lanzoni e Meire Custódio, que nos mostraram os bons caminhos a seguir entre os anos de 1967 a 1970, relembrando histórias e diluindo as saudades. Saudade dos amigos, de tudo o que foi vivido, mas principalmente de quem fomos. De nossa versão mais simples, ingênua e até “demodê” aos olhos dos jovens de hoje.

Saudade mesmo do que nem lembrávamos mais – pequenos “causos” que viraram anedotas – mas que os amigos lembram por nós. Daquilo que fazíamos, dos papéis que interpretávamos nas leituras e “descrições” que criávamos quando D. Sônia nos mostrava uma figura a qual tínhamos que descrever, dos apelidos e manias tão singulares.

Nesses encontros testemunhamos a passagem do tempo no rosto e no relato de experiências de cada um.

Por algum tempo esquecemos nossos dramas, a vida lá fora, as dificuldades cotidianas. A vida trouxe nos trouxe cicatrizes sim – visíveis ou não – mas nesses encontros temos a sensação de que o tempo não passou.

De que nesse hiato de 50 anos permanecemos os mesmos, independente dos rumos e feições adquiridos.

Reencontrar amigos significa localizar a nós mesmos, é estarmos alinhados com uma porção de nós que existiu e se diluiu, mas necessita ser (re)ativada de tempos em tempos. É reencontrar nosso referencial, o pedaço de nossa história a partir do qual tudo o mais virou mera comparação e entender que, se algum dia fomos tocados, essa relíquia permanece conosco.

Existe poesia nesses reencontros…

Um encantamento sentido por aqueles que se deixaram cativar. Pois como dizia o poeta: “As coisas findas, muito mais que lindas, essas ficarão”.

E aos amigos do tempo do Grupo Escolar lanço aqui um desafio: deixem registrado nos comentários uma lembrança daquele tempo. Abaixo segue a minha, aquela que está mais latente em minha memória:

– era a primeira semana de aula do 1º ano letivo, e salvo engano o ano era 1967. Naquele dia iríamos ter a visita do Profº Glória, não lembro ao certo se era o Diretor da Escola ou o Supervisor de Ensino Local. Um aluno pediu permissão para a D. Sônia para ir ao banheiro. Ela consultou o garoto se poderia aguardar um pouquinho, pois o Profº Glória estava na sala ao lado e a nossa seria a próxima a ser visita. O garoto disse que sim, que aguardaria. Assim que nosso visitante entrou pela porta da sala, todos nos pusemos em pé, como era de costume. E esse garoto ao levantar urinou nas calças. Coitadinho. Foi motivo de chacota (hoje Bullyng) por vários meses. Algum tempo depois, sempre que nós o encontrávamos na rua ele baixava os olhos, com receio de que iríamos fazer algum tipo de gozação.

Um grande abraço e um beijo em cada um de vocês. Saudades!

Leiam também: Grupo Escolar da Vila Alemã, em Rio Claro/SP – atual E.M. Djiliah Camargo de Souza

outubro 30, 2019

Aplicativo “Olho na Escola”

Fonte: Tribunal de Contas do estado de São Paulo

Lançado no último dia 11 de outubro pelo Tribunal de Contas do Estado de São Paulo (TCESP), o aplicativo ‘Olho na Escola’ alcançou, em menos de uma semana, a marca de 1.530 downloads. Somente nos três primeiros dias após o lançamento, o aplicativo teve mais de 1.000 downloads de usuários interessados na interface.

A ferramenta é um canal hábil que contribui para a melhoria da qualidade da Educação em mais de 14 mil escolas da rede pública do Estado de São Paulo – 3.620 estaduais, 10.534 municipais, num total de 14.159 unidades de ensino cadastradas até o momento, exceto as da Capital paulista.

O ‘Olho na Escola’ oferece a pais, alunos, professores, diretores e funcionários de escolas, assim como toda a população, a oportunidade para que enviem sugestões, elogios e reclamações sobre uma ou mais unidades escolares. 

“O aplicativo, além de buscar melhorias no ensino público e integrar a comunidade escolar, tem como proposta incentivar o controle social”, destacou o Presidente do TCE, Conselheiro Antonio Roque Citadini.
Além de desenvolver o aplicativo, a Corte de Contas paulista também realiza o acompanhamento de todos os casos. Os Conselheiros, relatores dos processos de prestações de contas das Prefeituras e da Secretaria Estadual da Educação receberão relatórios que servirão de subsídio para o julgamento anual das contas municipais. 

. Como funciona?

As mensagens – que possibilitam a inclusão de vídeos e fotos – serão visualizadas pelo gestor responsável pela unidade escolar, podendo o solicitante acompanhar o seu andamento, desde a ciência do Diretor da Escola até a respectiva solução.

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junho 10, 2019

Curso: Orçamento Público, Controle Social e Cidadania Fiscal – Turma 02/2019

Trata-se de um curso gratuito, autoinstrucional (sem o acompanhamento de tutor), com certificação de 40 horas/aulas pela Egesp – Escola de Governo do Estado de São Paulo.

As inscrições irão de 10 de junho até 12 de julho. O período do curso será de 16 de julho a 10 de setembro. Serão oferecidas 400 vagas. Os interessados poderão se inscrever clicando aqui.

março 6, 2019

Apresentação do Programa de Educação Fiscal no Estado de São Paulo


Nesse vídeo, Magda Wajcberg, coordenadora do Grupo de Educação Fiscal Estadual – Gefe/SP, apresenta o Programa de Educação Fiscal no Estado de São Paulo, sua importância para os cidadãos e os objetivos dos cursos de Educação Fiscal ofertados na modalidade EaD pela Escola Fazendária do Estado de São Paulo – Fazesp.

Visite o Portal de Educação de Fiscal

dezembro 14, 2018

Escolas do estado de São Paulo terão ensino de ética e cidadania

Foi aprovado na Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo um projeto que propõe a inclusão da disciplina “Estado, Cidadania e Ética” na grade curricular do ensino médio público e privado. O objetivo é esclarecer jovens sobre matérias como direitos e deveres dos cidadãos e as minúcias de funcionamento e responsabilidades do estado em todas as esferas administrativas (federal, estadual e municipal). 

No que concerne à cidadania, o curso abordará direitos fundamentais, constitucionais e legais, além de ética na política, nas comunicações e na relação com o meio ambiente. 

O planejamento, que inclui a definição da carga horária, e a implementação da disciplina serão realizados pela Secretaria de Estado da Educação e pelo Conselho Estadual de Educação. 

Um dos autores do projeto, o deputado Coronel Camilo (PSD) afirmou que a ideia nasceu da constatação da atual falta de valores na sociedade. “Estamos permeados por intolerância e impunidade. Acredito ser importante falar sobre respeito, cidadania e liberdade nas escolas”, disse. 

Projeto de Lei 903/2017, de autoria também dos deputados Aldo Demarchi (DEM) e Itamar Borges (MDB), foi aprovado em Plenário no dia 28/11 e segue agora para sanção pelo governador Márcio França.

dezembro 7, 2018

Escola de SP usa música e meditação em projeto para acalmar e incentivar alunos

Professores criam campanha pela vida após adolescentes falarem em suicídio e mutilações

Folha 6/12/2018 – Thaiza Pauluze – SÃO PAULO

Quando a professora Daniela Zanoni chegou à sala de leitura da escola Major Arcy, ela se assustou com o relato dos alunos. “Vou me matar. Meu pai não aceita minha sexualidade”, disse uma adolescente. “Quero morrer. Eu queria morar com a minha mãe”, se queixou outra aluna, que vive com a tia. A mãe é moradora de rua. 

Alguns já haviam se cortado com estilete, outros quebraram o apontador para fazer de objeto cortante. As histórias não são exclusivas desse colégio estadual na Vila Mariana, bairro de classe média da zona sul paulistana. Mas foi lá que os professores ligaram o alerta e decidiram criar o projeto Há Vida para jogar luz sobre o tabu. Ele se soma a outras ações de melhoria da autoestima dos estudantes

No caso da primeira aluna, a solução foi a conversa aberta sobre sexualidade. No segundo caso, foi a música —a menina ama cantar e entrou para o coral da escola.


Entrada da escola estadual Major Arcy na Vila Mariana, zona sul de SP – Ronny Santos/Folhapress

meditação fica a cargo da professora de sociologia Laura Sanches. Ela entra na sala e, em no máximo cinco minutos, acalma a turma —levada a se imaginar numa montanha ou numa boia no meio do oceano. Sem o método, “tem professores que levam 20 minutos até a classe fazer silêncio e focar”. 

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novembro 27, 2018

I Seminário Arquivo e Memória Escolar

Data: 3 e 4 de dezembro de 2018 (oficina + seminário)

Local: Instituto Federal de São Paulo – IFSP – Rua Pedro Vicente, 625 – Canindé (próximo à estação de metrô Armênia)

(antiga Escola Técnica Federal – campus São Paulo)

Promoção conjunta:

Associação de Arquivistas de São Paulo – ARQ-SP

Instituto Federal de São Paulo – IFSP

Objetivo geral:

Incentivar a preservação da história das instituições de ensino por meio de seus arquivos e centros de memória.

PROGRAMAÇÃO

DIA 3/12 (segunda-feira)

OFICINA – IMPLANTAÇÃO DE CENTROS DE MEMÓRIA ESCOLAR

Ana Maria de Almeida Camargo (FFLCH-USP)

Horário: das 10:00 às 13:00 e das 14:00 às 17:00 horas

Vagas limitadas

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outubro 15, 2018

15 de outubro é o dia do Professor – conheça como surgiu a data

Meu ingresso na carreira do Magistério foi em Rio Claro/SP. Uma das primeiras  na qual ministrei aulas foi a EE Prof. João Batista Leme.

Tenho lembranças maravilhosas das Escolas por onde passei, mas outras nem tanto.

Início do ano letivo. Primeira aula no segundo ano do ensino médio noturno, na Batista Leme. Meu segundo ano como professor de Geografia.

Entro na sala, alunos em suas carteiras, menos um. Rapaz magro, alto, boné na cabeça, aba baixa, escondendo os olhos, em pé e na frente da sala. Cumprimento a todos, gentilmente peço a ele para que se sente. Ele fica bem próximo a mim, ergue a camiseta e vejo um revólver. A garota da primeira fila alerta-me: professor, melhor não se meter com o Reginaldo!

Repentinamente ele sai da sala. Alguns meses se passam, continua frequentando as aulas, mas sem demonstrar interesse, por mais que eu tentasse ajudá-lo. E assim foi em todas as disciplinas. Tempos depois desaparece da escola.

Era uma quarta-feira. Leio o jornal e lá estava o Reginaldo nas notícias policiais. Com um companheiro cometera um assalto na padaria do bairro. Assustado, disparou um tiro que acertou um dos rins de um dos proprietários. No mesmo dia fiquei sabendo que na hora do assalto estavam na padaria a cuidadora e a filha de uma das professoras da Escola.

Dias depois ele pediu para que uma das irmãs passasse no Batista Leme para pedir que a professora fosse ter com ele na cadeia. Queria se desculpar. Entregou à ela um bilhete destinado a mim, rascunhado em um pedaço de folha de caderno. Nele, escreveu um pedido de desculpas, dizendo que eu sempre o tentei ajudar e que nunca se interessou. Tenho esse bilhete guardado. Poucos meses depois soube que estava livre.

Nunca mais o vi, mas sinceramente espero que esteja bem e feliz.

 

Mulheres não devem ensinar matemática: o que dizia o decreto imperial que inspirou o Dia do Professor

 

Fonte: Folha, 14/10/2018 Edison Veiga

MILÃO

“O 15 de outubro faz alusão à criação das classes de primeiras letras no Brasil”, afirma a historiadora Katia Abud, professora da Faculdade de Educação da Universidade de São Paulo. Mas as comemorações só tiveram início no século 20.Ficava na rua Augusta, 1520, em São Paulo, o Ginásio Caetano de Campos – apelidado de Caetaninho, já que desde 1894 existia a Escola Caetano de Campos, na época ainda no endereço da Praça da República. Ali, um grupo de professores teve a ideia de interromper o ano letivo com um dia de folga. E uma pequena comemoração, em que houvesse o reconhecimento pelo trabalho realizado. Sugeriram o 15 de outubro, oportunamente equidistante dos períodos de férias escolares e significativamente importante para a educação no Brasil, por causa do decreto imperial de 1827. Aos poucos, a ideia pegou. Outras escolas começaram a fazer o mesmo. Até que, em 14 de outubro de 1963, o então presidente João Goulart assinou o decreto nº 52.682 e criou o feriado escolar do Dia do Professor no Brasil.

Decreto imperial foi uma tentativa de organizar a educação no Brasil, explica o historiador Diego Amaro de AlmeidaDecreto imperial foi uma tentativa de organizar a educação no Brasil, explica o historiador Diego Amaro de Almeida – Divulgação/Secretaria de Educação Santa Catarina

EDUCAÇÃO IMPERIAL

Mas, afinal, o que era essa tal lei de 1827? “A lei foi uma tentativa de organizar a educação no Brasil”, resume o historiador Diego Amaro de Almeida, pesquisador do Centro Salesiano de Pesquisas Regionais. “O imperador acaba propondo um projeto de educação que tinha em sua base a promoção do próprio Brasil. Entretanto, devido ao momento e às condições materiais do país, o cumprimento integral da lei foi algo complicado de ser resolvido.”Em 17 artigos, o imperador Dom Pedro I (1798-1834) mandou “criar escolas de primeiras letras em todas as cidades, vilas e lugares mais populosos do Império”. “Dom Pedro, por graça de Deus, e unânime aclamação dos povos, imperador constitucional e defensor perpétuo do Brasil”, conforme relata o documento, decreto que “em todas as cidades, vilas e lugares mais populosos haverão as escolas de primeiras letras que forem necessárias”.”Mais do que uma lei relacionada à educação ou ao ensino, foi uma lei que definiu a instrução pública no Brasil”, comenta o pesquisador Vicente Martins, professor da Universidade Estadual Vale do Acaraú. A lei apresentava alguns pontos bastante curiosos. O artigo terceiro, por exemplo, estipulava que os professores deveriam ter salários anuais de 200 mil-réis a 500 mil-réis. “Com atenção às circunstâncias da população e carestia dos lugares”, pontua o decreto. (more…)

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