A Simplicidade das Coisas — Augusto Martini

dezembro 2, 2015

Lançamento do livro: “Trilhos e Eucaliptos: a Ferrovia e a Floresta em Rio Claro”

O livro “Trilhos e Eucaliptos: a Ferrovia e a Floresta em Rio Claro” apresenta oito artigos que foram enriquecidos com a pesquisa iconográfica feita pelo Arquivo e por fotógrafos profissionais, voluntários e participantes de concursos fotográficos e em projetos do Arquivo de Rio Claro. O lançamento ocorrerá na Floresta Estadual, dia 11 de dezembro, às 17h30! O evento é aberto para toda a comunidade. Paralelamente haverá o lançamento dos Cartões Postais – “Coleção Aspectos da Cidade”. Somente para os presentes haverá a distribuição de postais gratuitos.

Trilhos e Eucaliptos

O capítulo 5 do livro inspira-se em minha dissertação de mestrado em História Social pela USP. No texto que elaborei para esse livro, dividido em duas partes, abordo, em primeiro lugar, a especificidade de um acervo documental – o caso do Herbário da Floresta Estadual Edmundo Navarro de Andrade (FEENA). Tal acervo – o depositário do material científico das investigações que documentam as pesquisas do Serviço Florestal – registra as andanças profissionais de Edmundo Navarro de Andrade rumo à silvicultura moderna. Essa parte do texto também relata a importância ímpar da existência, manutenção e conservação do arquivo genético de plantas às investigações da ciência no passado, nos dias de hoje e para o futuro. Relata a degradação que o Herbário da FEENA sofreu e ainda sofre com a carência de verbas e de pessoas para maiores cuidados e preservação. (more…)

setembro 13, 2015

Lembranças de minha infância…

A casa em que vivi grande parte da minha infância era uma propriedade alugada. Ficava na rua M-1-A, na Vila Martins, bem em frente onde hoje está a E.E. Prof. João Batista Leme. Ela não tinha laje, o forro de madeira existia somente na sala, e o chão da cozinha era de tijolos. Na frente estavam sendo retirados os trilhos da Maria Fumaça – a antiga estrada de ferro que ligava Rio Claro a Corumbataí. E nos fundos tinha os trilhos da estrada de ferro da Companhia Paulista.

Augusto com 01

Eu, com quase dois anos

A casa era repleta de cheiros. Em épocas como essa, setembro, que antecede a primavera, vinha o cheiro das Jabuticabeiras que habitavam os quintais. E o zunido forte das abelhas e zangões. Dentro da casa tinha o cheiro do pão quentinho saindo do forno, do doce de abóbora com coco, do feijão, do arroz, do molho de macarrão que minha mãe mesmo fazia. Penso que para todos a cozinha sempre é um lugar marcante para a família. Ali, em volta do fogão de lenha, feito de cimento queimado em um vermelho bem escuro e polido – e assim também era o chão da sala e dos quartos –  refletia as cores do fogo da lenha. E do fogo também emanavam cheiros. Dependia do tipo da lenha que se queimava. Volta e meia meu pai subia ao telhado para desentupir a chaminé. Passava uma “tocha” de pano que ficava presa na ponta de uma vara de bambu. Ah, que sabor bom tinha tudo que era feito ali naquela cozinha! Me lembro que ficava ansioso ali do lado esperando terminar o doce de leite com coco. E esse só era feito quando sobrava o leite e quando tinha dinheiro para comprar coco ralado. Em época de milho, a cozinha virava festa com toda a família reunida para preparar o curau e bolo de milho e à noite, o milho assado na brasa da lenha. Milho assado! Esse é um dos cheiros da minha infância. (more…)

setembro 28, 2014

A casa da minha infância

Houve um tempo em que meu pai saiu do Haras e Fazenda São José do Morro Grande, onde ele era tratorista, minha mãe cozinheira, meu avô, Primo Martini, administrador e meus tios, camponeses. Eu tinha mais ou menos 4 anos. Moramos primeiro na Rua 3-A, na Vila Alemã, em casa geminada. Na outro lado moravam minha tia Joana, irmã de minha mãe, e meu tio Cezar, irmão de meu pai, com seus filhos, meus primos-irmãos. Tempos depois eles voltaram a morar em uma fazenda.

Minha primeira casa - na Fazenda São José do Morro Grande

Minha primeira casa – no Haras e Fazenda São José do Morro Grande

Depois nos mudamos para a Rua M-1-A,  e mais algum tempo depois na mesma rua, na esquina da Avenida M-1-A, na Vila Martins. Tínhamos na frente da casa a linha férrea da Maria Fumaça, que ligava Rio Claro a Ajapí, Ferraz e Corumbataí, que logo depois foi desativada. E, quase nos fundos, a linha férrea da Companhia Paulista de Estradas de Ferro.  (more…)

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