A Simplicidade das Coisas — Augusto Martini

setembro 28, 2019

Café moído na hora

Cheiro de café lembra infância ou casa de vó. Minha avó paterna, Virgínia Rosin Calore Martini tinha um pequeno cafezal no sítio Boa Vista, onde morou até o início dos anos 70. Era um pedaço do paraíso. E era o nosso mundo. Meu, de minhas irmãs e primos. Era a porção do mundo mais distante de nossa casa que conhecíamos naquela época da infância.

O nosso mundo era ali, no meio daqueles pés de café, laranjeiras, mangueiras, e que, na época, para nós, tinham a altura de edifícios gigantescos. Pertinho da casa tinha um terreiro onde os grãos eram secados. Depois de colhido os grãos descansavam no terreiro e quando íamos para o sítio disputávamos para ver quem iria mexê-lós com o rastelão de café. Ficávamos agoniados quando víamos uma nuvem se aproximando, querendo trazer chuva, pois precisavam ser cobertos com uma lona. Mas o ponto alto era a torragem dos grãos no fogão a lenha e depois a moagem. Depois de torrado – sim, a vó Virgínia era responsável por todo o processo – fazíamos fila para moer os grãos. Mais do que qualquer outro cheiro, é o café moído ali, na hora, o meu melhor cheiro de infância e de casa de vó.

Hoje o sítio não pertence mais aos Martini. E nem é mais como antanho. Ali jazem alguns dos anos mais felizes da minha vida. O velho torrador não sei se ficou com alguém da família. Gostaria de saber. Mas o moinho está comigo. Estava empoeirado aqui em meu apartamento, em São Paulo. Quando batia a saudade do sítio era só ir até um móvel que o acomoda como peça de decoração e ficar uns minutinhos olhando para ele. Eu juro, dá até para sentir aquele cheiro de café moído, vindo direto da minha infância.

Mas hoje ele voltou a funcionar. Ganhei de Felix Franco, um hóspede e amigo do Airbnb, um pacote de grãos de um excelente café do seu país de origem. A Colômbia.

Limpei o moedor, o prendi na pedra da mesa da cozinha, transformei parte dos grãos em pó, coloquei na cafeteira italiana e fiz um dos melhores cafés que já tomei na vida. Para quem gosta de café, super recomendo: os grãos são do Norte de Santander, município de Cucutilla, Fazenda Atuesta e o cafeicultor é o Sr. Antonio Atuesta. Tem aroma e sabor que lembra laranja, avelã e chocolate. Uma delícia!

www.caffacolombia.com  

@caffacolombia

www.colombiabrasil.com/destinos

@colombiabrasil

março 31, 2015

Buenos Aires – prefeitura usa app para queixa de veículos estacionados ilegalmente

Minha amiga, a Lilian, do Blog da Reforma e do Isso é Coisa de Lilly vai gostar desse post. Vou explicar. É porque ela, há anos, utiliza uma espécie de Multa Moral , para pessoas que estacionam em lugares proibidos, vagas de deficientes e idosos etc.

Há quatro meses a prefeitura de Buenos Aires está utilizando um aplicativo para celulares, que permite que o cidadão comum denuncie os motoristas que estacionam em lugares reservados a pedestres, ciclistas ou portadores de deficiência. E não é só flagrar o infrator: tais denúncias fazem com que ele pague pela infração. Só é preciso tirar uma foto do automóvel, escrever o endereço da infração e o número da placa do automóvel e enviar os dados à prefeitura por meio do aplicativo BA Denuncia Vial.

buenos aires

O APP permite que os cidadãos denunciem delitos de trânsito, que são muito comuns, afetando convívio dos moradores e que podem ser facilmente acompanhados de provas fotográficas.

Desde 2011 a prefeitura já incentivou os cidadãos a fichar os infratores por meio de um endereço de correio eletrônico. E naquela época a medida levantou polêmica porque houve quem reclamasse que estava havendo um incentivo para tornar o cidadão em um “dedo-duro”. Mas, de três meses para cá, quando a prefeitura divulgou o aplicativo para celulares, o número de denúncias não para de crescer. No início havia quatro agentes que davam andamento às denúncias e agora serão mais dois. (more…)

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