Final dos anos 60, rua M-1-A, Vila Martins, Rio Claro/SP. A vizinhança era como uma grande família. Morávamos em uma casa de esquina, na avenida M-1-A com a mesma rua. Os fundos de nossa casa faziam limite com a casa de Dona Josefa e de Giuseppe Barbi. Tinham um filho, o José Luiz. Logo depois vinha a casa da D. Cida, uma benzedeira, com a qual moravam seu irmão (que diziam virar lobisomem nas noites de lua cheia) e sua sobrinha Marivone. Em seguida mais duas casas da família Barbi, que se limitavam com a linha da Companhia Paulista de Estradas de Ferro. Na frente da casa da D. Cida moravam D. Carolina Barbi, seu marido e o Cláudio, meu amigo de infância.
A partir da rua M-1-A o quarteirão era formado pela casa da “tia” Nica, sobre a qual já escrevi aqui no blog. Em seguida D. Diva, Sr. Alcides Barbi e os filhos Nenê e Clayton, depois o D. Cida, Sr. João Barbi com os filhos Cristina e João. Logo depois vinha a família do Sr. Domingos, a qual descreverei por último. Na sequência vinha a mercearia do Sr. José “Campinas”, que tinha o filho Marcos e outros dos quais não lembro os nomes. Eu e meus amigos não brincávamos muito com eles. Tinham condições financeiras melhores que os demais do quarteirão e não se misturavam muito com a gente. (more…)