A Simplicidade das Coisas — Augusto Martini

novembro 2, 2015

Dia de finados e as lembranças da minha infância

Final dos anos 60, rua M-1-A, Vila Martins, Rio Claro/SP. A vizinhança era como uma grande família. Morávamos em uma casa de esquina, na avenida M-1-A com a mesma rua. Os fundos de nossa casa faziam limite com a casa de Dona Josefa e de Giuseppe Barbi. Tinham um filho, o José Luiz. Logo depois vinha a casa da D. Cida, uma benzedeira, com a qual moravam seu irmão (que diziam virar lobisomem nas noites de lua cheia) e sua sobrinha Marivone. Em seguida mais duas casas da família Barbi, que se limitavam com a linha da Companhia Paulista de Estradas de Ferro. Na frente da casa da D. Cida moravam D. Carolina Barbi, seu marido e o Cláudio, meu amigo de infância.

pipa

A partir da rua M-1-A o quarteirão era formado pela casa da “tia” Nica, sobre a qual já escrevi aqui no blog. Em seguida D. Diva, Sr. Alcides Barbi e os filhos Nenê e Clayton, depois o D. Cida, Sr. João Barbi com os filhos Cristina e João. Logo depois vinha a família do Sr. Domingos, a qual descreverei por último. Na sequência vinha a mercearia do Sr. José “Campinas”, que tinha o filho Marcos e outros dos quais não lembro os nomes. Eu e meus amigos não brincávamos muito com eles. Tinham condições financeiras melhores que os demais do quarteirão e não se misturavam muito com a gente. (more…)

março 18, 2014

A foto de Lucélia Santos andando de ônibus no Rio de Janeiro e o transporte público no Brasil

Acho que posso dizer que gosto bastante da vida que levo atualmente. A principal lição de vida que aprendi nestes 11 anos em São Paulo é que não é pobre aquele que menos tem, mas o que menos necessita. Com certeza não preciso de luxo para viver feliz.  Com pouco dinheiro no bolso posso me divertir, ter uma vida cultural relativamente agitada e ainda viajar de vez em quando. Não frequento shoppings, pois a felicidade e a autoestima não estão lá. A única reclamação que tenho é que aqui eu trabalho bem mais que no interior, e isso é o bastante para poder garantir um lazer razoável, uma escapada para o interior em alguns finais de semana e umas férias curtas duas vezes ao ano. Horas extras, mais de cinquenta horas de trabalho semanais, trabalho no final de semana em casa… Sim, tudo isso acontece. Mas, faço com prazer.

E uma coisa que aprendi aqui – carro na garagem nunca mais! Ando a pé e uso o transporte público. Bicicleta, que adoro, aqui não dá. Tenho medo. Muitas mortes em um mês. De onde eu moro eu chego a qualquer parte da cidade em poucos minutos – de ônibus, metrô ou trem! E venho a pé para o trabalho. Não tem preço poder ir e vir andando.

E por falar em transporte público, no início da semana passada, uma foto da atriz Lucélia Santos, de 56 anos, circulou por toda a internet. Na segunda-feira, dia 10 de março, a atriz, que atualmente mora no Rio de Janeiro, tomou o ônibus 524 (Botafogo-Barra da Tijuca). Um fã tirou uma foto e postou nas redes sociais com os dizeres: “524 lotado. Me ofereço pra segurar a bolsa da moça. E quando olho, é a atriz Lucélia Santos”. Na foto, Lucélia sorriu e fez um “V” de “paz e amor” ou “vitória”. E a resposta dos internautas foi triste: muita gente ironizou a atriz por estar usando transporte coletivo.

Ela respondeu à polêmica com uma série de frases em sua conta no Twitter:

lucelia-ok

Lucélia Santos

“Isso porque os ônibus aqui e transportes coletivos, de um modo geral, são precários e ordinários, o que mostra total desrespeito à população!” (more…)

janeiro 7, 2013

Bicicleta – minha primeira vez…

Rio Claro, minha cidade natal, além de ser conhecida como “Cidade Azul”,  também é conhecida como a “Cidade das Bicicletas”. Por sua topografia privilegiada, possui uma das maiores frotas de bicicletas por habitante do país. É a segunda, depois de Joinville/SC. Além do lazer, a bicicleta é muito utilizada como meio de transporte.

Rio Claro possui ciclovias e ciclofaixas com pouco mais de 20 km conectando os bairros ao Distrito Industrial, localizado na Avenida Brasil. Além dessa faixa, a principal avenida que dá acesso à cidade, Avenida Presidente Keneddy, também tem parte de sua via protegida e reservada aos adeptos desse transporte.

Além da topografia plana, a cidade de Rio Claro tem no seu planejamento suas ruas dispostas como um tabuleiro de xadrez. Para orientar-se basta saber que qualquer endereço sempre estará com sua referência mediante duas coordenadas, um número residencial e o bairro específico. Desta forma, o endereço a ser buscado estará na coordenada de uma rua com uma avenida com seu número específico no bairro determinado. O ponto de referência está no centro da cidade na área da antiga Estação Ferroviária (hoje o prédio abriga a Secretaria de Turismo). Este ponto referencial é a partir da rua 1 com a avenida 1 onde as avenidas que estão à direita da estação vão aumentando sempre com números pares, ou seja, avenida 2, avenida 4, avenida 6… E à esquerda da Estação sempre vão aumentando com números ímpares, por ex: avenida 3, avenida 5, avenida 7… Fácil de se localizar, não é? Mas nem sempre foi assim..  (more…)

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