Queria tornar-se herói, e tomou parte na guerra entre Assis e Perúgia, cidades italianas, mas foi preso por um ano e só libertado após um resgate pago por seu pai. Dessa prisão trouxe enfermidades de visão e de digestão que teve que suportar por toda vida.
Em fevereiro desse ano realizei um de meus maiores sonhos: ir até Assis, na Itália. De Perúgia, fui para lá de trem até a frazione Santa Maria degli Angeli. E lá tem a basílica de Santa Maria degli Angeli – a qual é uma basílica papal situada numa planície no sopé de uma colina em Assis. Foi construída em estilo maneirista entre 1569 e 1679 à volta de uma pequena igreja do século IX, a Porciúncula, o local mais sagrado para os franciscanos, pois foi nela que o jovem Francisco de Assis compreendeu sua vocação e renunciou o mundo para viver em pobreza entre os pobres, iniciando o movimento franciscano. Mas, sobre a Porciúncula e Santa Maria degli Angeli falarei em outro post. Agora gostaria de centrar sobre a Basílica de São Francisco de Assis.
Visitar a Basílica é uma experiência inesquecível. Talvez porque ela seja rodeada de paisagens espetaculares ou porque, nela, a gente sente a presença do santo em cada canto.
A igreja foi tombada como patrimônio da humanidade pela Unesco e está construída no mesmo local onde São Francisco quis ser sepultado: uma colina que, na época medieval, era chamada de Collis Inferni (Colina do Inferno), pois ali eram enterrados os corpos dos condenados à morte. Depois de ser colocada a primeira pedra para a construção da basílica, a colina foi rebatizada de Collis Paradisi (Colina do Paraíso).
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