A Simplicidade das Coisas — Augusto Martini

maio 22, 2019

III Semana Nacional de Arquivos – Rio Claro/SP

Entre 4 e 6 de junho, o Arquivo Público e Histórico de Rio Claro realizará a III Semana Nacional de Arquivos, evento organizado pelo Arquivo Nacional e Fundação Casa Rui Barbosa. 

A Semana Nacional de Arquivos, comemorativa ao Dia Internacional dos Arquivos (9 de Junho), é uma iniciativa prevista no Plano Setorial de Arquivos e objetiva a aproximação das instituições arquivísticas com a comunidade. 


Nessa terceira edição do evento, haverá dois encontros com alunos da rede municipal de ensino e também um Bate-papo Cultural sobre a temática da importância dos documentos do cartório criminal de Rio Claro. 

📍 O Bate-papo Cultural é gratuito, com certificado e aberto ao público. Não é necessário fazer inscrição. 
Acompanhe a programação e participe!

janeiro 30, 2016

A recordação de uma bela amizade

De 1985 até 2002 fui servidor público do município de Rio Claro e trabalhei no Arquivo Público e Histórico. Naquela época a diretora da Autarquia era a Profª. Dra. Ana Maria de Almeida Camargo, Arquivista e Historiadora, professora na Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas – FFLCH/USP, com a qual ainda hoje cultivo uma bela e amizade.

Esse trabalho foi importantíssimo em minha vida profissional, além de que por lá  fiz muitos amigos e também levei amigos da época em que trabalhei na Casa Nevoeiro de Ferragens (entre os anos de 1977 até abril de 1985) os quais viraram assíduos frequentadores de todos os eventos que fazíamos.

Uma dessas amizades que carregarei para lá é este senhorzinho que está comigo na foto abaixo  – Angelo Patrizzi, italiano, chaveiro aposentado da Cia. Paulista de Estradas de Ferro. Era como um avô para mim. Ia frequentemente me visitar no trabalho, apesar de seus 90 e poucos anos. Era muito ativo.

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Eu, com Angelo Patrizzi, no Arquivo do Município de Rio Claro, em 1987

O Patrizzi morava ao lado da Casa Nevoeiro e desde janeiro de 1977, quando fui trabalhar de vendedor na loja, diariamente ia conversar comigo nos intervalos de atendimento. Contava-me do seu dia a dia, de seus anos de trabalho na oficinas da Paulista, da vida familiar, do casamento com a D. Elvira, que, naquela época já se encontrava meio adoentada. De vez em quando tirava o relógio do bolso, olhava as horas e dizia: “quando eu morrer vou deixar esse relógio para você”. E eu retrucava: “Imagine! E o senhor ainda viverá muitos anos”. (more…)

janeiro 22, 2013

Plínio Salgado e o acervo documental da Ação Integralista Brasileira no Arquivo de Rio Claro

Trabalhei no Arquivo do Município de Rio Claro/SP de abril de 1985 até junho de 2000. Nesses 15 anos de trabalho aquela autarquia municipal passou por várias direções e muitos desafios. Mas, todos os dias tínhamos uma visita frequente – José Constante Barreto. Um senhor de pequena estatura, cabelos brancos e Integralista. Suas visitas diárias eram para saber o que estávamos fazendo com a documentação, muitas vezes nos auxiliava na identificação de fotos e queria saber o perfil dos consulentes do acervo do “Chefe”. E quando perguntado: “o sr. foi Integralista?” Ele, com seu olhar altivo e seguro dizia: “Eu não fui. Eu sou Integralista! Anauê!”

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O Sr. Barretinho, como carinhosamente o chamávamos, era filho adotivo de uma família tradicional da cidade. Contava que havia sido deixado na Roda dos Excluídos*, em São Paulo. Certa feita, ditou-me uma carta que enviamos para a Santa Casa de Misericórdia de São Paulo. Naquela altura da vida, já passando dos 80 anos, teve vontade de saber quem era sua mãe biológica. Não conseguiu saber, infelizmente.

 * Até 1948, mães carentes, geralmente solteiras, que não podiam criar os filhos recém-nascidos, deixavam-nos na Santa Casa, anonimamente. No muro havia um compartimento giratório que recebia essas crianças. Um sino alertava a religiosa de plantão, que retirava a criança e virava novamente a abertura para a rua. As freiras cuidavam da criança, que depois seguia para o asilo Sampaio Viana, no Pacaembu e mais tarde para o Colégio São José. Havia uma ata, em que se registravam as informações deixadas pelas mães. A maioria preferia rasgar um santinho e deixar metade com o filho; quando a mãe buscava de volta sua criança, trazia a metade que faltava, como uma espécie de comprovação da maternidade.

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