A Simplicidade das Coisas — Augusto Martini

maio 31, 2021

De onde viemos

Filed under: amor,Coisas que eu gosto,Uncategorized — Augusto Jeronimo Martini @ 9:49
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Autora: Rita Maidana

“Eu venho de lá, onde o bem é maior. De onde a maldade seca, não brota. De onde é sol, mesmo em dia de chuva e a chuva chega como benção. Lá sempre tem uma asa, um abrigo para proteger do vento e das tempestades.

Eu venho de um lugar que tem cheiro de mato, água de rio logo ali e passarinho em todas as estações. Eu venho de um lugar em que se divide o pão, se divide a dor e se multiplica o amor.

Eu venho de um lugar onde quem parte fica para sempre, porque só deixou boas lembranças. Eu venho de um lugar onde criança é anjo, jovem é esperança e os mais velhos são confiança e sabedoria.

Eu venho de um lugar onde irmão é laço de amor e amigo é sempre abraço. Onde o lar acolhe para sempre, como o coração de mãe. Eu venho de um lugar que é luz mesmo em noite escura. Que é paz, fé e carinho.

Eu venho de lá e não estou sozinho, “SOU CATADOR DE LINDEZAS”, sobrevivo de encantamento, me alimento do que é bom, do bem. Procuro bonitezas e bem querer, sobrevivo do que tem clareza e só busco o que aprendi a gostar. Não esqueço de onde venho e vou sempre querer voltar.

Meu lugar se sustenta do bem que encontro pelo caminho, junto a maços de alfazema e alecrim. Assim, sou como passarinho carregando a bagagem de bondade, catando gravetos de cheiro, para esquentar e sustentar o ninho…

Talvez a vida tenha feito você acreditar que este lugar não existe. Te digo: tem sim, é fácil encontrar. Silencie, respire, desarme-se, perceba, é pertinho. Este lugar que pulsa amor é dentro da gente, é essência, está em cada um de nós. Basta a gente buscar.” Vamos ser CATADORES DE LINDEZAS!!!

maio 20, 2021

Dia da Língua Portuguesa

05/5/21 Dia da Língua Portuguesa

por Eduardo Affonso

Volta e meia alguém olha atravessado quando escrevo “leiaute”, “becape” ou “apigreide” – possivelmente uma pessoa que não se avexa de escrever “futebol”, “nocaute” e “sanduíche”.

Deve se achar um craque no idioma, me esnobando sem saber que “craque” se escrevia “crack” no tempo em que “gol” era “goal”, “beque” era “back” e “pênalti” era “penalty”. E possivelmente ignorando que esnobar venha de “snob”.

Quem é contra a invasão das palavras estrangeiras (ou do seu aportuguesamento) parece desconsiderar que todas as línguas do mundo se tocam, como se falar fosse um enorme beijo planetário. As palavras saltam de uma língua para outra, gotículas de saliva circulando em beijos mais ou menos ardentes, dependendo da afinidade entre os falantes. E o português é uma língua que beija bem.

Quando falamos “azul”, estamos falando árabe. E quando folheamos um almanaque, procuramos um alfaiate, subimos uma alvenaria, colocamos um fio de azeite, espetamos um alfinete na almofada, anotamos um algarismo.

Falamos francês quando vamos ao balé, usamos casaco marrom, fazemos uma maquete com vidro fumê, quando comemos um croquete ou pedimos uma omelete ao garçom; quando acendemos o abajur pra tomar um champanhe reclinados no divã ou quando um sutiã provoca um frisson.

Falamos tupi ao pedir um açaí, um suco de abacaxi ou de pitanga; quando vemos um urubu ou um sabiá, ficamos de tocaia, votamos no Tiririca, botamos o braço na tipoia, armamos um sururu, comemos mandioca (ou aipim), regamos uma samambaia, deixamos a peteca cair. Quando comemos moqueca capixaba, tocamos cuíca, cantamos a Garota de Ipanema.

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maio 17, 2021

Vamos repensar nosso vocabulário?

O racismo sutil que acontece, ou que praticamos no dia a dia, muitas vezes está associado a uma cultura educativa que incentiva o pensamento acrítico diante das mais comuns das situações, chegando a ser comum a ideia de natural práticas que são essencialmente culturais. E isso se reflete, por exemplo, na falta de interesse ou na pouca curiosidade em relação à linguagem e aos processos de comunicação que aprendemos a estabelecer nos diferentes espaços sociais. Algo simples, como se perguntar sobre a procedência de certas expressões tão comuns em nossa cultura linguística e sociocomunicacional, engendra outras possibilidades discursivas que favorecem o entendimento da palavra como produtora de ideias e de condutas, que por isso podem e são utilizadas como ferramenta política para induzir não apenas o que pensamos e queremos, mas também para delinear o que falamos, a quem falamos e como falamos.



Para prosseguirmos com o movimento que vai do pensamento único à consciência universal, como propôs Milton Santos, que leva a uma compreensão do mundo que foge aos velhos paradigmas, as palavras e os usos que damos a elas são muito importantes, pois se bem associadas aos nossos atos, elas podem nos levar a uma leitura que sai de suas linhas e abrange toda a sociedade, se reconfigura como entrelinhas no mundo, como nos ensinava Paulo Freire.

Uma ação que segue essa direção é a cartilha Racismo Sutil, do programa SESC SENAC de diversidade Para Todos. Lançada na semana passada, no doa 20 de novembro, no mês da Consciência Negra, ela tem como objetivo ajudar as pessoas a identificarem expressões e termos racistas ou que reforçam estereótipos e que fazem parte do vocabulário de grande parte da população brasileira.

A coisa tá pretacabelo de bombrilcor de pelecriado mudodomésticaescravohumor negroindiadalista negramercado negronega maluca, e algumas outras expressões estão presentes na cartilha, expressões consideradas tão usuais e comuns em nosso linguajar que muitas vezes não perguntamos o que originalmente significavam e o que hoje podem ocultar e/ou representar.

Faça o download abaixo e aprenda um pouco mais sobre o racismo nosso de cada dia: Cartilha_Racismo_Sutil_SESC-SENACBAIXAR

Fonte: https://zensacionalista.wordpress.com/

maio 16, 2021

Prefeitura lança Manual Ilustrado do Centro Histórico de São Paulo

Cartilha ilustrada traz dicas e orientações para que proprietários e locatários de 380 imóveis no perímetro do Triângulo Histórico recuperem as suas fachadas e tornem a arquitetura dessa região ainda mais valorizada.

A Prefeitura de São Paulo, por meio da Secretaria Municipal de Urbanismo e Licenciamento (SMUL) e a São Paulo Urbanismo, acaba de publicar o “Manual Centro Histórico – Manutenção, Conservação, Reforma, Restauro”. O objetivo é sensibilizar a população quanto à importância da paisagem urbana, orientando as ações individuais e coletivas que possam ajudar a manter e preservar a cidade. Confira aqui a publicação.

Mapa do Centro Histórico de São Paulo

O caderno tem como área de estudo o Triângulo Histórico, recorte especial do Centro formado pelas ruas Benjamin Constant, Boa Vista e Líbero Badaró, com área de aproximadamente 185 mil m² e por onde circulam diariamente 600 mil pessoas. A ideia do Manual é incentivar e orientar os proprietários e locatórios dos 380 imóveis contidos nesse perímetro para que mantenham ou promovam as devidas intervenções nas suas fachadas a fim de realçar a beleza da arquitetura de São Paulo.

Cabe destacar que no perímetro do projeto todos os imóveis são tombados ou encontram-se em áreas envoltórias de tombamento. A cartilha foi elaborada de forma ilustrada, a fim de facilitar e ampliar o acesso à informação quanto às normas legais para esses bens, além de prestar orientações sobre a inserção de elementos na paisagem tendo em vista a valorização, reforma e preservação do imóvel.

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maio 7, 2021

Árvores conseguem aprender e lembrar de coisas

Em entrevista concedida para Richard Schiffman, no site Scientific American Brasil a pesquisadora Suzanne Simard sugere que plantas trocam nutrientes e informações, e são capazes até de interagir especificamente com outras da mesma “família”.

A matéria citada acima é muito interessante. Abaixo seguem os trechos que mais me chamaram a atenção. Mas vale a pena acessar o conteúdo na íntegra.

“A descoberta de que árvores são, na verdade, seres sociais, foi o que chamou a atenção do público. Segundo os estudos da ecologista, elas trocam nutrientes entre si e mantém uma comunicação umas com as outras sobre possíveis ameaças ambientais, como pragas que podem atacá-las, de modo a se sempre se ajudarem a sobreviver.”

Suzanne Simard, autora do livro Finding the Mother Tree: Discovering the Wisdom of the Forest, sobre árvores-mãe e a importância de ajudarmos em sua sobrevivência. Foto de: sciam.com.br

“Em um trabalho mais recente, ela (Suzanne) encontrou evidências de que as árvores reconhecem sua própria família, sendo bastante generosa com ela, especialmente em relação àquelas mudas mais vulneráveis.”

Ela também descobriu que bétulas fornecem moléculas de açúcar para árvores de abetos durante o verão através das redes micorrizas e que os abetos retornam o favor ao alimentarem as bétulas nos meses de outono e primavera, quando lhe faltam folhas.

“Isso não é incrível? Alguns cientistas estavam tendo problemas com isso: por que uma árvore enviaria açúcar fotossintético para outras espécies? Mas, para mim, era óbvio. Elas sempre ajudam umas as outras a criar uma comunidade saudável com beneficio para todos”.

Pergunta: “Você está dizendo que as comunidades da floresta são, em alguns aspectos, mais igualitárias e mais eficientes do que a nossa própria sociedade? Há alguma lição a ser aprendida aqui?”

“Exatamente, elas promovem a diversidade. Estudos mostram que a biodiversidade leva à estabilidade e resiliência. E é fácil ver por quê. É um sistema sinérgico. Por exemplo, existe uma planta com alta capacidade fotossintética e alimenta todas essas bactérias do solo que fixam nitrogênio. Enquanto isso, há essa outra planta com raízes profundas. Ela desce e traz água, que compartilha com a planta fixadora de nitrogênio, pois esta precisa de muita água para realizar suas atividades. Então, de repente, toda a produtividade do ecossistema aumenta”.

*Isso acontece porque as espécies ajudam umas as outras? *

“Sim, esse é um conceito importante que todos nós precisamos apresentar e adotar. É aquele que nos escapou”.

Pergunta: Dessa maneira, a cooperação é igualmente importante, senão mais importante do que a competição. Precisamos revisar nossas visões sobre como a natureza opera?

“Penso que precisamos. Charles Darwin também entendia a importância da cooperação. Ele sabia que as plantas viviam juntas em comunidade, e escreveu sobre isso. Porém, essa questão nunca recebeu tanta atenção quando seus trabalhos sobre a seleção natural baseada na competição.

No dias de hoje, nós estudamos coisas como o genoma humano e percebemos que boa parte do nosso DNA tem origem viral ou bacteriana. Agora sabemos que somos consórcios de espécies que evoluíram juntas. Esse pensamento está se tornando mais popular. Da mesma forma, florestas são organizações multiespécies. Culturas aborígenes já tinham conhecimento sobre a existência e complexidade dessas relações e interações. Nem sempre tivemos uma abordagem tão reducionista”.

Pergunta: Seu último trabalho de pesquisa mais recente é chamado de Projeto Árvore-Mãe. O que são “árvores-mãe”?

“As árvores-mãe são as maiores e mais antigas da floresta. Elas são a cola que mantém a floresta unida e possuem os genes de climas anteriores. Essas árvores-mãe são o lar de várias criaturas, de uma enorme biodiversidade. Por meio de sua enorme capacidade fotossintética, elas fornecem alimento para toda a vida presente solo. Além disso, “árvores-mãe” mantêm o carbono no solo e na superfície e conservam também o fluxo de água, Ajudando, assim, a floresta a se recuperar de perturbações. Não podemos nos dar ao luxo de perdê-las”.

maio 2, 2021

Quer viver muito tempo? A alimentação te ajuda de 4 maneiras

Filed under: alimentação,Atualidades,Saúde,Uncategorized — Augusto Jeronimo Martini @ 0:40
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Não há dúvidas de que a boa alimentação é uma das principais aliadas para manter a longevidade, o bem-estar e para ter uma melhor qualidade de vida, é a alimentação saudável.

Alimentar-se bem é sinônimo de manter o bom funcionamento do corpo. Segundo Cyntia Maureen, nutricionista da Superbom, um cardápio balanceado ajuda o sistema imunológico, melhora o humor e a memória, reduz o cansaço e o estresse, melhora a qualidade do sono, previne o envelhecimento precoce da pele e de todas as células, melhora o sistema digestivo e fornece disposição e mais energia para as atividades diárias.

Uma dieta a base de carboidratos complexos, proteínas, gorduras saudáveis, fibras, vitaminas, minerais e boa ingestão de água é essencial para manter o sistema imunológico funcionando bem. Pensando nisso, a especialista separou alguns benefícios que a refeição balanceada, rica em alimentos naturais, é capaz de promover.

1. Previne contra o câncer

Segundo estimativas do Instituto Nacional do Câncer (INCA), praticar atividades físicas, evitar bebidas alcoólicas e manter o peso adequado são ações simples capazes de evitar 28% de todos os casos de câncer. “Uma dieta com base em alimentos vegetais e reduzida de açúcares e sal demonstra grandes benefícios em relação a prevenção contra o câncer. Além disso, abusar das verduras, legumes, frutas e cereais integrais, por serem ricos em antioxidantes, auxilia a defesa do corpo a destruir agentes cancerígenos, podendo ajudar a reverter estágios iniciais de câncer”, afirma.

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maio 1, 2021

10 lições de vida que as avós nos ensinam e nos tornam pessoas muito melhores

Não dá para negar que as avós são uma fonte inesgotável de sabedoria, amor e experiência. Afinal, quem tem ou já teve o prazer de conviver com elas sabe bem que seus conhecimentos fazem toda a diferença na vida dos netos, tornando-os pessoas muito mais resilientes.

Como uma forma de homenagear essas pessoas tão incríveis e ressaltar sua importância no mundo, reunimos 10 lições de vida que podemos aprender com as avós. Certamente você se identificará com muitas delas!

Virgínia Rosin Calore Martini

10 lições de vida que as avós nos ensinam

1. Humildade é a coisa mais importante

A humildade é uma qualidade magnífica. Porém, para muitas pessoas, não é uma prioridade.

As avós costumam nos ensinar que tanto a gentileza quanto a lealdade são características que podem abrir muitas portas em nossos caminhos, ajudando a atrair para perto pessoas que também lidam com a vida dessa forma.

2. Seja diplomática

Infelizmente, muitas pessoas pensam que falar alto e impor suas opiniões é sinônimo de poder e coragem, mas não é. Afinal, ninguém precisa ser rude para se expressar.As avós, por outro lado, não costumam levantam a voz (a menos que seja muito necessário).

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