Lokah samastah sukhino bhavantu

Há um ritmo em tudo na criação – uma relação inegável entre todo o universo e cada ser que nele vive. O universo é como uma vasta rede interligada. Assim, as nossas ações reverberam através da criação – quer sejam realizadas individualmente ou em grupo. Não somos seres individuais, mas elos numa cadeia comum. Por isso não espere que o outro mude antes de você mudar.

Você pode criar uma mudança no mundo exterior mudando você próprio o seu interior, mesmo se os outros não o fizerem. O problema de alguém hoje poderá ser o seu problema de amanhã.

Quando o Covid19 surgiu na China, todos pensamos que o problema era deles e não nosso. Não acabou por se tornar também no nosso problema? A questão não é se controlarão ou não a doença, mas como lidamos com ela. Se estivermos alertas e tivermos cuidado e diligência podemos proteger-nos e evitar que a doença se espalhe.

Imaginem que partimos uma perna. Podemos ter que ficar reclusos de dois a seis meses. Não pensamos nisso como um fardo porque sabemos que é necessário para a nossa perna se curar. Da mesma maneira, o isolamento, a higiene e o cuidado extremo que temos que praticar agora vão nos ajudar a ganhar força para lutar contra o vírus.

Enquanto a vacina não vem, temos que nos proteger físico, emocional e espiritualmente. E uma forma de fazer isso é dentro de sua fé orar sinceramente e praticar a devida diligência e cautela para que o vírus seja contido e não se espalhe mais. Protejamo-nos e salvemo-nos. Nós próprios somos a luz ou a escuridão no nosso caminho, os espinhos ou as flores.

A nossa vida está só no momento presente. Nem a próxima respiração está nas nossas mãos. A verdadeira duração das nossas vidas é determinada pela maneira como usamos o momento presente. Essa é a hora do autoconhecimento e de rezar pelo mundo com entusiasmo e paz.

Todos os dias, sente-se num cantinho sossegada por algum tempo e faça suas orações ou entoe o mantra “Lokah samastah sukhino bhavantu” (Que todos os seres em todos os lugares sejam livres e felizes). Esta é uma boa prática durante estes tempos.

Namaskár!

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