Todos os dias, em qualquer horário, faço minhas mentalizações espirituais. Concentro-me, conecto-me com a Energia mair, agradeço por mais um dia e peço proteção para o caminho que ainda tenho a percorrer. Não sou uma pessoa de uma única fé. Utilizo-me de várias coisas como orientação ou seja uma auto-ajuda diária, de forma a meditar naquilo que atraio naquele momento como ensinamento.

E durante o transcorrer do meu dia procuro analisar onde é que fez e faz sentido a mensagem que encontrei para aquele dia. É uma forma de estar centrado comigo mesmo, com o Deus que habita no meu coração.
Na gaveta de minha mesa de trabalho tenho em um saquinho feito com seda o Tarot da Transformação, do Osho. Quando tenho algo que me aflige, procuro a resposta tirando uma carta. Resolvi partilhar a de hoje, que é a carta número 30 – Morte / Aquilo que nunca morre.
“Um homem morreu. A sua mulher era jovem, tinha apenas um filho. Ela quis fazer sati (prática muito antiga, na qual uma mulher recentemente enviuvada imola-se na pira funerária do marido), ela quis saltar para a pira funerária do marido, mas a criança impediu-a. Ela tinha de viver por causa desta criança. Porém a criança morreu; agora era de mais. Ela quase ficou louca, perguntava às pessoas – Existe algum médico, nalgum lado que possa fazer o meu filho viver novamente?… Eu vivia só por ele, agora toda a minha vida é simplesmente negra.