Sempre estamos nos relacionando com pessoas. Algumas de forma rápida e fortuita, como numa fila de banco ou no atendimento numa loja. Estas perdemos logo, e nem sentimos falta, ainda que agradecidos.
Outras perdas são de convivência mais prolongada, como os colegas de escola, de um curso ou de um ambiente de trabalho. Estes vão se perdendo com o tempo… E ainda que hajam reencontros, o curto momento gerado não satisfaz a saudade, e encontros inesperados mal dá pra cumprimentar, mas administramos estas perdas.
Ainda perdemos amigos de perto, que conviveram bem perto, enxugaram nossas lágrimas, sopraram velas junto conosco em nossos aniversários, vibraram conquistas e vitórias… Mas ainda assim, os perdemos por diversas razões… E superamos, ainda que a saudade e as lembranças nos sejam memoráveis.
Perdemos amores, ainda que outros viessem depois. Estas foram perdas que trazem trauma, ou alívio, quem sabe até as duas coisas. Mas essas perdas, de gente que teve um convívio mais íntimo, conheceram nosso corpo, viveram momentos especiais, jantar romântico, compartilharam sonhos e tiveram promessas de uma vida inteira juntos… Mas não deu certo. Essas perdas são superadas, especialmente quando substituídas. ( Mas será que são mesmo?)
Por fim, chega o tempo de perder as pessoas que viveram conosco e nos conhecem por toda nossa vida… Nossos parentes: primos e tios, essas são perdas que são bem difíceis de superar.
E tem perdas insuperáveis. Nos acostumamos e sobrevivemos, mas são feridas sempre abertas, que são a perda de irmãos e dos nossos pais.
E quando me referi a perdas, não significa que seja a perda por morte, mas também por desprezo, por desentendimento e por separações intencionais. Algumas separações por motivos de mudança de ambiente (novo trabalho, escola ou cidade)….
Mas afinal… Perdas são perdas… E sempre acontecerão.
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Comentário por anisioluiz2008 — janeiro 19, 2017 @ 8:50 |