A Simplicidade das Coisas — Augusto Martini

janeiro 30, 2017

Cidadania italiana

Seria impossível descrever o quanto estou feliz por concluir mais essa etapa da minha vida. O tão sonhado reconhecimento da minha cidadania italiana chegou hoje, pelos correios. Para uns, o processo é bem tranquilo. Para mim, de tranquilo não teve nada.

Leia mais sobre a minha saga em relação a cidadania clicando aqui

Em meados de 1985 decidi ir atrás da minha cidadania italiana pois sabia que meu bisavô era italiano. Aliás, todos os meus antepassados vieram de lá. Falei com meus pais, tios, enfim – todos os mais antigos da família e também os amigos deles para saber de onde o nono Martini era. Todos diziam que era de Treviso, no Vêneto. Mas e o Comune? Nada!

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Escrevi muitas cartas para diversas comunes, Gastei muita grana com certidões que venciam ano a ano. Achei o desembarque no Porto de Santos – chegaram em 10 de abril de 1886. E posteriormente descobri que ele não se naturalizou. Ufa!

Passaram-se anos até descobrir que ele veio de Cornuda, uma cidadezinha perto de Treviso.

Nesse meio tempo tive que retificar o meu nome e todos os documentos. Assinava Martin por um erro de registro. Quando meus pais se casaram houve um erro no cartório. E quando eu e minhas irmãs nascemos o erro persistiu. Retifiquei para Martini. (more…)

janeiro 29, 2017

Sintra – onde a nobreza e a elite de Portugal se encontram

Sintra tem clima ligeiramente mais fresco e por isso atraiu a nobreza e elite de Portugal, que construiu por lá palácios requintados, residências extravagantes e jardins decorativos. A variedade de edifícios históricos fascinantes e as belíssimas paisagens estabeleceram Sintra como um dos melhores destinos turísticos, assim como a viagem complementar mais popular a partir de Lisboa. Eu fiz um bate e volta de um dia e valeu a pena. Mas se você tiver dois dias disponível e puder dormir por lá, não pense duas vezes e aproveite.

Para uma cidade relativamente pequena, existe um número vasto de monumentos históricos e atrações turísticas interessantes. Contidos no interior de Sintra existem mais do que 10 monumentos nacionais, incluindo palácios opulentos, ruínas antigas e habitações decorativas. Estas atrações encontram-se espalhadas pelas colinas da região e muitas delas é um desafio para quem gosta de caminhar.

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No centro histórico existem belas ruas de paralelepípedos, com lojas e cafés tradicionais, tudo em redor do Palácio Nacional em estilo gótico.

Sintra proporciona uma viagem agradável de um dia a partir de Lisboa e eu recomendo uma visita ao Palácio Nacional, ao Castelo dos Mouros e ao Palácio da Pena. Existe um serviço econômico e regular de trens que liga Lisboa a Sintra.

O Palácio Nacional, de estilo gótico, foi utilizado extensivamente pela nobreza portuguesa entre os séculos XV e XIX e testemunhou o crescimento do país. As características exteriores mais distintas do palácio são duas chaminés enormes que se estendem desde a cozinha, enquanto no interior os quartos refletem a extensa história do palácio.

O Castelo dos Mouros ergue-se sobre Sintra e é um antigo castelo em ruínas, que data da era dos Mouros (séculos VIII a XII). O castelo foi parcialmente restaurado no século XIX, para se tornar num elemento central da área do Palácio da Pena. Das muralhas do castelo é possível observar paisagens fantásticas sobre Sintra e a região circundante.     (more…)

janeiro 25, 2017

Lisboa – uma cidade para amar e sonhar!

A história de Portugal é dominada pelas descobertas dos exploradores marítimos, sendo que as mais importantes datam do princípio do século XV. A época dourada dos descobrimentos foi iniciada pelo Infante Dom Henrique, o Navegador, que queria quebrar o monopólio árabe das rotas comerciais de África e da Ásia. Os famosos exploradores portugueses incluem Bartolomeu Dias, que foi o primeiro europeu a passar o Cabo da Boa Esperança em 1487, Vasco da Gama, que descobriu o caminho marítimo para a Índia, Pedro Álvares Cabral, que foi o primeiro europeu a chegar no Brasil em 1500, e Fernão de Magalhães, que foi a primeira pessoa a atravessar todos os meridianos do globo. Esta época viu o sucesso dos exploradores portugueses em adquirir o monopólio da maioria do negócio das especiarias e as suas expedições ao Japão e ao Novo Mundo trouxeram grandes riquezas e poderio a Portugal. As novas descobertas não só trouxeram riquezas em termos de ouro, prata e especiarias, mas também poder e influência. A difusão do Catolicismo foi talvez o mais duradouro dos efeitos dos descobrimentos.

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Em 1755,  em 1 de Novembro, um dos mais arrasadores e mortíferos terramotos da história da humanidade atingiu Lisboa. Estima-se que cerca de um quarto da população de 200.000 habitantes de Lisboa foi dizimada. Outros dizem que esse número chegou a 100. 000 mortes. O terramoto, que mediu cerca de 9 na escala de Richter, foi logo seguido por um tsunami e por extensos incêndios que em conjunto destruíram grande parte da cidade. O acontecimento tornou piores as tensões políticas em Portugal, protelando as suas ambições coloniais, mas recebe créditos por ter sido o berço da ciência da sismologia moderna. Apesar da catástrofe e graças à enorme riqueza colonial portuguesa, foi montada uma operação de recuperação em grande escala e dentro de meses o centro da cidade de Lisboa estava já reconstruído. Os neoclássicos bairros centrais de Lisboa foram os primeiros do mundo a ser desenhados como sendo à prova de terramoto e conta-se que foram usadas muitas tropas a marchar para recriar os efeitos dum cismo perto dos edifícios para testar os efeitos. A reconstrução concentrou-se na parte baixa da cidade e o declínio econômico português subsequente impediu a completa ressurreição de Lisboa. Até no início do século XIX havia relatos de ruínas que não tinham sido reconstruídas. Alguns edifícios proeminentes no estilo manuelino sobreviveram ao terramoto, incluindo a Torre de Belém e o Mosteiro dos Jerônimos, ambos classificados pela UNESCO como Património da Humanidade. (more…)

janeiro 23, 2017

Madrid – passeios imperdíveis

Como prometi, seguem algumas dicas de lugares imperdíveis em Madri. Algumas indicações são do blog Vamos para Espanha o qual vale muito a pena uma visita!

Fiz quase todos os trajetos a pé. Utilizei muito pouco o metrô. Mas, se você não é de andar, não desanime. O metrô de Madri tem 98 anos e muitas estações! Vejam que São Paulo tem muito a aprender com a cidade. Em 1919, quando foi inaugurado, a linha 1 de Madri tinha apenas 8 estações e 4 km.  Hoje é um dos melhores do mundo. Tem 301 estações e é a terceira cidade no mundo no ranking dos Metrôs. Somente Nova York e Paris a superam em número de estações. Tem 294 km de extensão (a quarta rede do mundo em extensão). Tem 13 linhas, sendo a maior parte subterrânea. Mas isso é assunto para outro post. Vamos para as dicas.

O Museo del Prado – é uma das maiores pinacotecas do mundo e, desde a sua inauguração em 1819 se tornou um dos primeiros museus de arte do mundo. O edifício, construído na década de 1780-90, foi projetado por um arquiteto neoclássico, Juan de Villanueva, o mesmo que desenhou a bandeira do Jardim Botânico.  O Museo del Prado tem mais de 9.000 obras em seu acervo exibe maravilhas como “As Meninas” de Velásquez, Rafael, El Greco, Rembrandt, Fra Angelico, etc.  Site Oficial

O Palácio Real, que começou como fortaleza, posteriormente o Antigo Alcázar e finalmente Palácio Real. Conhecido por ser a residência oficial da Vossa Majestade o Rei de Espanha, o certo é que o Rei Juan Carlos não mora lá. Imponente e ricamente decorado serve de cerimonial para eventos  e recepções oficiais do Estado, encontros diplomáticos, onde também é possível visitar seu museu.

As origens do palácio datam do século IX, quando o reino muçulmano de Toledo, preocupado pela sua defesa ante as investidas cristãs, edificou uma fortaleza que mais tarde seria usada pelos reis de Castela. No século XVI foi construído o forte sobre os mesmos alicerces.

O palácio foi incendiado no Natal de 1734 e reconstruído durante o governo de Felipe V. O edifício, cujas obras se realizariam entre 1738 e 1755, foi contemplado com uma estrutura abobadada, com pedras e tijolos, sem matérias inflamáveis. Carlos III foi o primeiro monarca que estabeleceu neste a sua residência em 1764. Imperdível!

Com um lindo jardim, o museu tem um magnífico acervo, com obras de   Juan de Flandres (Políptico de Isabel a Católica), Caravaggio (Salomé com a cabeça de João Batista), Velázquez e Goya, além de instrumentos musicais, como o quarteto realizado por Stradivarius, e as peças da Real Armaria. Visita virtual.  Site Oficial

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Catedral de la Almudena – ao lado do Palácio Real, esta igreja começou a ser construída no fim do séc. XIX , onde havia a antiga muralha árabe que rodeava a cidade e foi terminada em 1993 consagrada pelo Papa João Paulo II. Neoclássica por fora e gótica por dentro, é linda com pinturas coloridas no teto, tendo como destaque a  impressionante imagem da N. Sra. de la Almudena em madeira prata (veja sua história aqui) e o túmulo de San Isidro, padroeiro de Madrid. Em 2004 foi cenário do casamento dos Príncipes de Astúrias.

Real Jardim Botânico – estava fechado para restauro nos dias que estive em Madri, mas deve ser uma delícia passear pelas alamedas, descobrir suas flores, seus perfumes. Criado em 1755 por Fernando VI às margens do rio Manzanares, com mais de 2000 plantas foi transferido em 1744 para o Passeio do Prado, com projeto de Sabatini e Juan de Villanueva, com estufas, labirintos, e sua bela coleção de plantas ornamentais, aromáticas e medicinais. É um lugar imperdível para passear e apreciar plantas e flores do mundo todo, com  5000 espécies de árvores, plantas e rosas coloridas.  Site Oficial

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Madri ou Madrid – encantadora

Tinha muita curiosidade para conhecer Madri. Já havia lido muito sobre ela e conversado outro tanto com pessoas que ali moraram. Embora possa parecer uma cidade antiga, Madri é uma cidade jovem se comparada com outras tantas da Europa.

No século IX, durante a ocupação por parte dos Árabes, o Rei Mohammed I mandou construir uma fortaleza junto ao Rio Al-Magrit, atualmente Rio Manzanares, a partir de onde podia avistar toda a cidade. Em 1085, a cidade foi reconquistada por Alfonso VI e a fortaleza tornou-se o Palácio Real. Inicialmente, os Árabes e os Judeus foram bem tolerados, embora as suas posses tenham sido confiscadas.

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Em 1492, os Reis Católicos, Fernando de Aragão e Isabel de Castela, acabaram a Reconquista, com a expulsão dos últimos Mouros, da cidade de Granada. Posteriormente, em 1561, o país foi reunificado pelo Rei Carlos I. O seu filho, Felipe II, transferiu a Corte Real de Valladolid para Madri, e desde essa época até aos nossos dias, tem sido a capital de Espanha.

Nos séculos XVI e XVII, séculos de ouro do Império Espanhol, a cidade cresceu, mas era ainda pequena, quando comparada com outras cidades, tais como Sevilha ou Cádiz.

O tempo passou e a situação foi mudando. Passaram os séculos de ouro da Espanha e chegamos ao século XVIII, com Carlos III, considerado por alguns como o melhor monarca da história de Madri, que culminou esta etapa dourada, muito embora os primeiros movimentos turbulentos não tenham verdadeiramente chegado antes do seu sucessor, Carlos IV, que presenciou a agitação em que o país se encontrava. Finalmente, com Fernando VII, conhecido como absolutista, acabou toda a prosperidade que tinha existido trazida pelos últimos monarcas. Tinha terminado um ciclo.

Em 1808, chegam as Invasões Napoleônicas, tanto em Madri, como em muitos outros pontos de Espanha. Estávamos no século XIX e a Europa agitava-se. Napoleão perdeu Madri e Espanha e o seu império capitulou no Inverno russo.

Na Espanha, o século XX começa também com revoltas e tensões, uma situação que resultou na Guerra Civil, entre 1936 e 1939. Nesta guerra, dois grupos, os Nacionalistas e os Republicanos, respectivamente autoritários e democratas, lutaram em todo o território espanhol até finalmente a parte republicana ter triunfado, tendo colocado Francisco Franco no poder – e que o deteve durante 40 anos.

Depois da morte de Franco, em 1975, a democracia foi instaurada em Espanha, sob um regime de Monarquia Parlamentar. (more…)

janeiro 22, 2017

São Paulo, 463 anos: não sou conduzido, conduzo!

O dia do aniversário de São Paulo é comemorado em 25 de Janeiro, data em que foi celebrada a primeira missa no então planalto de Piratininga, terra escolhida pelos padres jesuítas José de Anchieta e Manoel da Nobrega para iniciar o processo de catequização dos índios.

Em 1553, José de Anchieta e Manoel da Nobrega estavam em busca de um local seguro para a construção de um Colégio de Jesuítas, e saíram do litoral rumo ao interior, onde encontraram o planalto de Piratininga, que reunia as condições necessárias, e tinha um clima parecido com alguns lugares da Europa, como a Espanha.

Quando terminaram a construção do Colégio foi celebrada uma missa em 25 de Janeiro de 1554, mesmo dia em que se celebra na tradição católica a conversão do apóstolo Paulo ao cristianismo, para marcar o início daquela fase de catequização, a data que seria escolhida posteriormente como o aniversário da cidade, que passaria a ser chamada de São Paulo em razão daquela tradição.

Apesar de a data ser considerada como a fundação de São Paulo, o planalto de Piratininga somente foi reconhecido como a Cidade de São Paulo 157 anos depois com o reconhecimento do Rei de Portugal.

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Espanha e Portugal – viajando bem e barato

Viajando bem e barato – esse é o meu lema. Sempre planejo a viagem com muitos meses de antecedência. Procuro por passagens em promoção (dessa vez viajei com a Air China e recomendo)! Sempre fujo dos pacotes turísticos. Todas as pesquisas de lugares a visitar, trajetos, passagens de trem/ônibus/avião, ingressos – tudo isso já saio daqui com o esquema traçado, comprados e pagos.

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Dessa vez fui para Madrid, Lisboa, Sintra, Coimbra, Porto, Santiago de Compostela, Barcelona, Valência e de novo em Madrid somente para pegar o voo de volta. O trecho de Porto a Santiago de Compostela foi feito em ônibus. E de Santiago de Compostela para Barcelona pela Ryan Air. Todos os outros foram por trem.

O roteiro funcionou muito bem. Fiz várias pesquisas na internet e muitas delas bem aproveitadas. Nos próximos posts escreverei um pouco sobre cada uma das cidades, prometo.

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O tempo de três a cinco dias em cada cidade (menos em Valência, que fiquei poucas horas) foi suficiente para os passeios principais. Os melhores lugares deixaram um gosto de quero mais. O que poderia ter sido melhor? Não mudaria quase nada, pois fui com a ideia de aproveitar cada segundo, sem exigir que fosse tudo perfeito. (more…)

São Paulo e o descaso com sua História, ou, como educar uma população…

Moro no centro de São Paulo e a cada dia que passa fico assustado com a situação de abandono que se encontra a cidade e a maioria de seus monumentos históricos. Hoje gostaria de falar sobre dois deles A Fonte Monumental, da Praça Júlio de Mesquita e a Fonte dos Desejos, no Vale do Anhangabaú.

A Fonte Monumental, da Praça Júlio de Mesquita, foi restaurada há alguns anos e já esteve em estado de abandono novamente até uns dias atrás. Vidros quebrados foram substituídos, mas moradores de rua, alguns vândalos que moram nos arredores chutam bola em seus vidros e já presenciei algumas pessoas invadindo a área cercada. Cada vez mais acho que é a população que precisa de conserto e não a cidade. Como dizia minha avó – povo sem educação tem a aquilo que merece.

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A Fonte Monumental é apenas mais um dos vários monumentos paulistanos que estão abandonados à própria sorte por toda a cidade. E, segundo o jornal O Estado de S.Paulo, seu restauro custou cerca de R$430 mil reais!

E ela, inaugurada em 1927, está mais uma vez funcionando, mas, pelo que percebo logo entrará novamente em processo de deterioração.  (more…)

janeiro 19, 2017

Sobre a perda de pessoas – por Anderson Lula Aragão

Filed under: amor,Atualidades,Coisas que eu gosto,Lembranças,Uncategorized — Augusto Jeronimo Martini @ 8:46
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Sempre estamos nos relacionando com pessoas. Algumas de forma rápida e fortuita, como numa fila de banco ou no atendimento numa loja. Estas perdemos logo, e nem sentimos falta, ainda que agradecidos.

Outras perdas são de convivência mais prolongada, como os colegas de escola, de um curso ou de um ambiente de trabalho. Estes vão se perdendo com o tempo… E ainda que hajam reencontros, o curto momento gerado não satisfaz a saudade, e encontros inesperados mal dá pra cumprimentar, mas administramos estas perdas.

Ainda perdemos amigos de perto, que conviveram bem perto, enxugaram nossas lágrimas, sopraram velas junto conosco em nossos aniversários, vibraram conquistas e vitórias… Mas ainda assim, os perdemos por diversas razões… E superamos, ainda que a saudade e as lembranças nos sejam memoráveis.

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Perdemos amores, ainda que outros viessem depois. Estas foram perdas que trazem trauma, ou alívio, quem sabe até as duas coisas. Mas essas perdas, de gente que teve um convívio mais íntimo, conheceram nosso corpo, viveram momentos especiais, jantar romântico, compartilharam sonhos e tiveram promessas de uma vida inteira juntos… Mas não deu certo. Essas perdas são superadas, especialmente quando substituídas. ( Mas será que são mesmo?)

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A geração que encontrou o sucesso no pedido de demissão – por Ruth Manus

“O cenário é mais ou menos esse: amigo formado em comércio exterior que resolveu largar tudo para trabalhar num hostel em Morro de São Paulo, amigo com cargo fantástico em empresa multinacional que resolveu pedir as contas porque descobriu que só quer fazer hamburger, amiga advogada que jogou escritório, carrão e namoro longo pro alto para voltar a ser estudante, solteira e andar de metrô fora do Brasil, amiga executiva de um grande grupo de empresas que ficou radiante por ser mandada embora dizendo “finalmente vou aprender a surfar”.
Você pode me dizer “ah, mas quero ver quanto tempo eles vão aguentar sem ganhar bem, sem pedir dinheiro para os pais.”. Nada disso. A onda é outra. Venderam o carro, dividem apartamento com mais 3 amigos, abriram mão dos luxos, não ligam de viver com dinheiro contadinho. O que eles não podiam mais aguentar era a infelicidade. (more…)

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