fevereiro 29, 2016
fevereiro 22, 2016
fevereiro 19, 2016
Um novo telhado para o Grupo XIX de Teatro!
Amigos leitores do blog A Simplicidadedascoisas – o Grupo XIX de Teatro que ocupa um espaço na Vila Maria Zélia está precisando de ajuda. Estão lutando para que esse patrimônio histórico e cultural da cidade não acabe. Mas a chuva parece estar vencendo. Esta semana após mais uma tromba d’água, parte do teto do armazém que utilizam cedeu.
O Grupo está há algum tempo com um sistema de coleta de doações pela internet para arrecadar dinheiro e realizar a troca do telhado (autorizado pelo DPH) e avaliado em R$ 55.000,00. Mesmo que você não possa contribuir, ajude compartilhando essa informação para que chegue ao maior número de pessoas possível e consequentemente atinja quem possa doar.
Abaixo segue o link:
O grupo XIX de teatro faz residência artística na Vila Maria Zélia desde 2003, com o passar dos anos as telhas do Armazém 19 foram se deteriorando. Hoje o telhado está em péssimo estado de conservação, as telhas que sobraram não suportam a chuva, o que tem causado grandes perdas de materiais e até cancelamento de apresentações. Você também pode ajudar indo prestigiar o espetáculo Teorema 21, encenado nas belas ruínas da antiga Escola de Meninas da Vila Maria Zélia.
Sede do Grupo XIX de Teatro. Rua Mário Costa, 13 (entre as ruas Cachoeira e dos Prazeres), Vila Maria Zélia. 6ª a dom., 18h. 18 anos. Informações e reservas: 2081-4647 (3ª a 6ª, 14h/18h). Grátis. Até 5/3.
fevereiro 18, 2016
fevereiro 17, 2016
Lembranças de minha infância: os meus primeiros refrigerantes – Cerejinha e Tubaína!
Quem viveu a infância nos anos 60 sabe muito bem o que relatarei aqui.
Durante os meus primeiros anos de vida poucas vezes tomei refrigerante. Explico – era artigo de luxo! Tomei algumas poucas Tubaínas (desta vou falar mais adiante) na casa da Tia Nica, uma vizinha, ou nas festas de aniversário de meu avô, Primo Martini, que fazia anos em 01 de janeiro e sempre comemorava com uma comilança daquelas comuns em famílias italianas.
Nasci em 1959 e meus pais foram morar “na cidade” por volta de 1965. Comecei minha vida escolar no Grupo Escolar da Vila Indaía (fiquei uma semana por lá) e logo depois fui transferido para o Grupo Escolar da Vila Alemã, atual E. E. Profa. Djiliah Camargo de Souza. E foi nessa escola em companhia de minha turma de primeiro ano e de minha professora de primeiras letras, Sônia Lopes Lanzoni, que consegui ter o privilegio de tomar uma Cerejinha pela primeira vez – refrigerante de sabor inigualável, o qual nunca mais esqueci e que ainda hoje gostaria de poder saborear novamente. Com certeza, se ainda existisse, os fabricantes da Coca Cola iriam brigar para copiar ou comprar a fórmula.
Tive o privilégio de tomar Cerejinha na própria fábrica, na Cervejaria Mãe Preta. Mas isso faz muito tempo. D. Sônia nos levou para fazer uma visita na fábrica onde no dia seguinte teríamos que fazer uma “descrição”. Explico. A descrição, para quem não sabe, é prima irmã da redação. Saímos a pé pelas ruas, atravessamos os campos onde hoje estão assentados o Jardim América, o Jardim Arco Íris, a Vila Verde e o bairro Mãe Preta, até chegarmos ao local. Sim, a fábrica ficava praticamente no meio do mato! Lembro que lá conhecemos a linha de produção da Cerejinha e da Cerveja Mãe Preta. Pela primeira vez vi uma barra de gelo (também eram fabricadas lá) dessas industriais e ao final da visita fomos premiados cada um com uma garrafa de Cerejinha geladinha.

Fábrica da Cervejaria Mãe Preta, em Rio Claro/SP – Foto de Rio Claro Retrô, no Facebook
Acredito que como alguns de vocês, meus leitores, fui um sortudo em poder beber a Cerejinha. Pois não acredito que as gerações depois da minha tenham conhecido um refrigerante que realmente tenha o sabor da fruta. A Cerejinha era muito refrescante e adoçada na medida certa, diferente das bebidas similaares de hoje que são muito doces. (more…)
fevereiro 16, 2016
fevereiro 13, 2016
Chalés Recanto das Seriemas, em São Roque de Minas e Parque Nacional da Serra da Canastra
“Enquanto tive diante dos meus olhos a Serra da Canastra, desfrutei de um panorama maravilhoso. À direita descortinava uma vasta extensão de campinas e à esquerda tinha a serra, do alto da qual jorravam quatro cascatas.”
Auguste de Saint-Hilaire, naturalista francês que viveu entre 1779 e 1853 – citação do livro “Viagem às nascentes do rio São Francisco”
Tenho amigos mineiros que dizem que o estado de Minas Gerais não tem mar e que não faz falta. Porque tem belas paisagens e lindas cachoeiras. Concordo plenamente com eles. Conheço muitas cachoeiras no sul de Minas, principalmente as de Bueno Brandão onde já estive várias vezes, as próximas de Carrancas, as da região de São Thomé das Letras, entre outras.
Hoje escrevo para divulgar os Chalés Recanto das Seriemas, onde são sócios-proprietários o meu primo José Carlos Duarte da Silva e sua esposa Elaine e Cláudio Dias e sua esposa Célia, cunhado e irmã da Elaine, respectivamente, que também são de Rio Claro/SP. Ali, bem pertinho dos chalés, ficam muitas cachoeiras da região de São Roque de Minas – cidadezinha que se destaca por abrigar a maior parte do Parque da Serra da Canastra (em seu território estão inúmeras nascentes, rios, montanhas, chapadões, vales e variadas espécies da fauna e flora brasileira), sendo duas de suas principais atrações – a nascente do Rio São Francisco e a Cachoeira Casca d’Anta (a primeira grande queda d’água do Rio São Francisco), que atinge cerca de 186 metros de queda livre e que é considerada a sexta maior do Brasil.
fevereiro 12, 2016
Introdução à Política e ao Tratamento dos Arquivos, na PUC/SP
O Curso de Extensão Introdução à Política e ao Tratamento de Arquivos propicia o estudo teórico-metodológico da Arquivologia e capacita os participantes para a conservação, organização e elaboração de instrumentos voltados à recuperação eficaz dos documentos.
Seu conteúdo divide-se em duas partes: a Parte 1 enfoca o tratamento documental (classificação e descrição) e a avaliação de documentos; aborda a Diplomática (disciplina essencial para identificação de documentos arquivísticos), a reprografia aplicada aos arquivos e os conhecimentos de preservação de documentos essenciais. A Parte 2 aborda temas específicos sobre a Arquivologia contemporânea, tais como: visão e ação gerencial do trabalho arquivístico, documentos especiais (fotografias e documentos orais), documentos eletrônicos,normalização da descrição e aplicação de novas tecnologias.
Objetivo
Capacitar os participantes para definirem com precisão os arquivos e caracterizarem as principais funções arquivísticas e suas áreas afins.
Público-Alvo
Parte I – Alunos de cursos de graduação e pós-graduação e profissionais de nível médio e superior interessados em atuar em arquivos públicos, empresariais, universitários, eclesiásticos, populares etc., bem como aqueles que já possuem experiência na área e gostariam de adquirir conhecimentos teóricos básicos. (more…)
USP promove curso grátis online (EaD) de LIBRAS
Por conta do meu trabalho com a Educação Fiscal, tenho trabalhado em muitas feiras educacionais e na Bienal do Livro, onde a cada edição o GEFE/SP – Grupo de Educação Fiscal Estadual monta um estande para divulgar suas ações. E a cada trabalho que executamos nessas feiras vejo o quão importante seria saber libras para me comunicar com essa parcela da comunidade.
Mas, se você já teve o interesse de aprender a Libras (Língua Brasileira de Sinais) por curiosidade ou mesmo para se comunicar com um parente ou amigo surdo, essa é a oportunidade! O grupo de Mídias Digitais da Pró-reitora de Graduação da USP (Universidade de São Paulo) desenvolveu uma plataforma exclusiva para o aprendizado da língua materna dos surdos. (more…)
fevereiro 11, 2016
Gabiroba, um dos sabores de minha infância
Penas do Tié
Vocês já viram lá na mata a cantoria
Da passarada quando vai anoitecer
E já ouviram o canto triste da araponga
Anunciando que na terra vai chover
Já experimentaram guabiroba bem madura
Já viram as tardes quando vai anoitecer
E já sentiram das planícies orvalhadas
O cheiro doce da frutinha muçambê
Pois meu amor tem um pouquinho disso tudo
E tem na boca a cor das penas do tié
Quando ele canta os passarinhos ficam mudos
Sabe quem é o meu amor, ele é você…
Quem viveu no interior do sudeste e percorreu as matas do cerrado ou campos sujos conhecerá o sabor da Gabiroba. Ela é uma frutinha miúda, tão doce e de sabor tão singular que quem experimenta jamais esquece. Eu tive o primeiro contato com ela quando morava em Rio Claro/SP, nos anos 60 e 70, período de minha infância.
Sempre morei em casas simples, com fogão à lenha, minha mãe fazendo pães, comidas simples e deliciosas, bolos de fubá, flor de abóbora frita ou sopa de Cambuquira. O dinheiro era curto e ela tinha que improvisar. Em muitos finais de semana eu e minhas irmãs, juntamente com meus pais, íamos para o sítio de meus avós. Isso quando tínhamos dinheiro para a passagem. Muitas vezes íamos somente eu e meu pai, de bicicleta. A distância era de aproximadamente uns 20 km em estrada de terra. Ele pedalava metade do caminho e parávamos para descansar. Depois seguíamos o outro tanto.
Minha avó morava no sítio Boa Vista que ficava distante 4 km além de Ajapí (ou Morro Grande), distrito rural de Rio Claro. E junto com ela e meu avô moravam o meu tio Pedro Cirilo, na época ele ainda era solteiro, minha tia Leonor, casada com Henrique Martini e os meus primos Cida, Jair e Dulce. No sítio tinha fogão à lenha, forno de barro no “terreiro” (quintal), galinheiro, viveiro de patos e galinhas e uma horta com as verduras e legumes tradicionais (alface, almeirão, chicória, abobrinha, pepino…) mas também tinha a serralha, ora-pro-nobis, taioba, azedinha, peixinho da horta e mais uma infinidade de mato bom pra comer, que era como eles chamavam as plantas que cresciam sozinhas, mas que não seriam desprezadas no preparo do almoço ou jantar. (more…)