Tenho uma prima que vive no interior e que tem 30 e poucos anos. Fez cursos técnicos de enfermagem e instrumentista cirúrgica e hoje entrou em contato comigo para perguntar o que penso sobre ela fazer faculdade de Artes. Disse que pela minha percepção tal curso pouco ou nada tem a ver com ela. E que fazer uma faculdade não é pouca coisa. Há que se pensar primeiro se é realmente o que gostaria de fazer, ou seja, a tal “profissão ideal” ao perfil dela. Depois, é preciso no investimento (financeiro) e no tempo a ser dedicado aos estudos. Ela é casada, tem um filho, portanto, uma família a zelar.
Pensando em tudo isso lembrei de um post que li dias atrás no blog garotasespertas. As três organizadoras do blog (Rafaela de Paula, Cibele Bastos e Elora Morgado) escreveram sobre esse assunto, cujo título é “Faculdade não é para todos. Ainda bem! =D” . Elas dizem que segundo um levantamento divulgado pela plataforma britânica Approved Index, que assessora empresas de operações B2B (Business-to-Business), aqueles que não possuem graduação são maioria entre os bilionários. Ainda de acordo com essa pesquisa, o ranking dos 100 mais bilionários do mundo coloca os não graduados à frente dos formados em áreas de negócios, economia, engenharia, produção e medicina.
Isso nos faz repensar qual a real importância de uma graduação na carreira de um profissional, principalmente se olharmos para aqueles que possuem um talento natural para empreender ou para criar coisas, seja através da arte ou da tecnologia.
De acordo com uma matéria publicada recentemente no jornal O Globo, isso pode ser explicado quando percebemos que diferenciais como ter talento, empreender, encontrar um nicho de mercado ou inventar um novo produto não são ensinados em sala de aula. O que não quer dizer que para isso não seja necessário estudar, porém, a educação formal é apenas uma das alternativas, mas não a única.
Diversas profissões fundamentais ao funcionamento da sociedade sequer precisam de uma graduação, tais como piloto de avião, bombeiro, marceneiro e comerciante.
A principal função de uma universidade é formar acadêmicos e realizar pesquisas com o objetivo de gerar conhecimento a serem aplicados em situações práticas. Gerar mão de obra qualificada para o mercado de trabalho é uma atribuição dos cursos técnicos, onde você se dedica em média por um período de dois anos e sai apto para exercer a atividade escolhida.
Quando a educação é vista apenas como um fim em si mesma e não como uma forma de gerar valor e produzir riqueza, pouco contribui para o aumento da renda daquele que se forma (preste atenção nisso, Paula). O resultado disso é um numero cada vez maior de profissionais de nível superior pouco qualificados ou com carência em habilidades interpessoais, essenciais ao seu desenvolvimento no mercado de trabalho.
Mas não é apenas isso. Com o advento da internet, surgiram inúmeras ferramentas de aprendizado às quais as instituições de ensino (inclusive as grandes) tiveram que se adaptar. Por exemplo, é perfeitamente possível aprender um idioma ou até mesmo uma especialidade técnica sem perder em questões de qualidade para um curso de inglês ou profissionalizante tradicionais.
Portais como Coursera, Canal do Ensino, Veduca e TEDx reúnem um vasto conteúdo educacional, técnico e acadêmico, disponíveis em livros, vídeos e áudios sem que haja nenhum custo adicional para o usuário. Para que você também tenha acesso a todo esse conteúdo, listamos abaixo os principais portais de ensino online testados e aprovados pela equipe Garotas Espertas:
https://pt.coursera.org/
http://canaldoensino.com.br/blog/
http://www.veduca.com.br/cursos/gratuitos
http://www.ted.com/talks?language=pt-br&page=44
Fonte: blog http://garotasespertas.com.br/ da Rafaela de Paula, Cibele Bastos e Elora Morgado. Post “Faculdade não é para todos. Ainda bem! =D”
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