No meu tempo de criança, e já faz tempo isso, nunca tive um brinquedo daqueles que se compram nas lojas. Fazíamos os nossos próprios brinquedos com o que havia a mão, pedaços de madeira para fazer um carrinho, latas, pneu velho, tudo servia para construirmos brinquedos.
Brincávamos na rua, rodávamos peão, jogávamos bolinhas de gude, petecas e às vezes ficávamos com o olho preto, brincávamos de polícias e ladrões, eram tantos e tão divertidos, éramos saudáveis, raramente ficávamos doentes. Chegávamos no fim do dia todos suados e cheios de lama, mas não importava, porque nos divertíamo-nos muito.
Hoje tudo isso se perdeu, as crianças passam a maioria do tempo a frente da televisão ou de um computador. E sendo assim a criança não experimenta, não cheira, não pula, não fala, não reage, não convive, não tem amigos, não aprende a partilhar e a receber e sobretudo não brinca, limita-se a estar sentada, isolada. É verdade que as novas tecnologias facilitam muito o nosso dia-a-dia, mas há uma grande necessidade de voltar as brincadeiras de antigamente. Penso que todos os pais e avós, no dia de hoje, dia quando se comemora o dia das crianças, deveriam aproveitar para ensinarem e também brincarem com os filhos e netos tudo o que faziam quando criança.
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