A Simplicidade das Coisas — Augusto Martini

fevereiro 10, 2015

À procura da Felicidade!

Ah meu Deus! Acabei de conversar com minha amiga Vera Grellet sobre o quão chato é trabalhar e que por conta disso temos que transformar os longos momentos no trabalho o mais agradável possível. Sim, porque eu sou da opinião que a gente só começa a viver quando sai do trabalho!  É estranho escrever isso, mas a verdade é que no trabalho, em um período de 8 horas preenchendo formulários, ficando na frente do computador e participando de reuniões intermináveis e chatas a gente tem minutinhos de felicidade.

felicidade-a-dois

Quando somos crianças, na fase das “descobertas e aprendizados”, vivenciamos coisas novas – que são divertidas ou chatas. Fazemos perguntas do tipo: por que a gente envelhece? por que a gente morre?  E descobrimos que também vamos morrer um dia! Depois, crescemos, temos a certeza da morte e passamos a aceitar sua inevitabilidade! Desse ponto em diante começamos a valorizar ainda mais a vida, sabendo que um dia não estaremos mais por aqui.

Assim, minha conversa com a Vera foi no sentido de que acreditamos que grande parte da busca pela felicidade concentra-se em pequenas ações e mudanças que podemos fazer em relação a nós mesmos. Admitir que podemos falhar e não tentar empurrar todas as dores do mundo para a conta do próximo, por exemplo. Acredito, também, que muitas mudanças não dependem só do nosso esforço pessoal. Nem todo mundo nasce com as mesmas condições e vantagens! A vida não dá as mesmas cartas para todos. Então temos que procurar entender melhor o “jogo” do outro e ser solidário. E isso já é meio passo para que mais pessoas possam encontrar a felicidade.

Nesse momento você deve estar se questionando – humm, mas existem as coisas contra as quais não podemos lutar. Nem como indivíduos, nem como sociedade. Uma catástrofe meteorológica ou o surgimento de uma doença incurável, por exemplo. Ou o próprio ato de envelhecer. É meu amigo – não há nada a fazer contra a possibilidade da morte a não ser aceitar. ACEITAR: eis uma palavra importante na qual eu e a Vera chegamos em nosso bate papo.

E isso só confirma um dos ensinamentos de um dos clássicos chineses que é o “Tao Te Ching”: “para ser feliz, às vezes, você precisa aceitar as coisas que acontecem na vida.”

Precisamos aceitar a nossa pequenez, que somos imperfeitos e normais!

Não é que eu me arrependi
Eu tô com vontade de rir
Não é que eu me sinto mal
Eu posso fazer igual
Não é que eu vou fazer igual
Eu vou fazer pior
Não é que eu vou fazer igual
Eu vou fazer pior
Nem sempre se pode ser Deus
  (Titãs)

Temos que ter a consciência de que o mundo não gira em torno da gente – e isso é para o bem e para o mal. Você não é o protagonista da história do universo, não mais do que qualquer um de seus pares. E saber disso é libertador, não é mesmo?

Conheça e estabeleça seus limites! Só assim você estará livre para correr atrás da felicidade. Faça todo o possível para construir uma vida e um universo melhor. Mas, nada de conformismo. Isso é reconhecer que você é humano e limitado. Todos são! Não reclame! Faça tudo o que for possível e aceite o que é imutável!

Então, que tal começar por você? Procure se esforçar para ser uma pessoa melhor. Procure se auto conhecer. Não reclame tanto! Só isso já contribuirá para que o mundo torne-se melhor e mais pessoas sejam felizes. E, simplesmente ACEITE! Procure aceitar que mesmo com todo o esforço que fizer, muitas vezes a vida não é como você gostaria que fosse, e esse é o difícil complemente para que tenha uma existência feliz!

Abraços, afagos, muitos apertos de mão!

Namaskár!

2 Comentários »

  1. O que nos deixa feliz e tranquilos é aceitar e viver o aqui e agora, o único momento que existe. Amanhã ainda não existe e o passado não existe mais. Se vivo conscientemente e com atenção plena o momento presente, concentrada no que estou fazendo agora, sem me dispersar com o daqui a pouco ou com o passado seja recente ou antigo, fico feliz. Como diz um mestre budista: enquanto eu lavo a louça, eu lavo a louça. Só isso e simples assim.
    É uma ideia simples mas difícil de executar.

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    Comentário por Vera Grellet — fevereiro 10, 2015 @ 16:18 | Responder

  2. […] À procura da Felicidade!. […]

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    Pingback por À procura da Felicidade! | Cosmopolitan Girl — março 2, 2015 @ 15:35 | Responder


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