Ontem a noite tive a grata surpresa de receber a primeira contribuição de uma das participantes do nosso grupo de Ex-alunos do Batista Leme. A Sílvia Venturoli me enviou uma mensagem mais ou menos assim: “Oi Augusto tudo bem? Um Feliz 2015 cheio de saúde, paz e realizações. Foi muito bom ter reencontrado mesmo através do grupo do Batista. Li o texto que colocou no blog e a partir dele escrevi o que me veio na lembrança, uma experiência confesso é estimulante e provocativa. Segue abaixo as minhas divagações… Obrigada por permitir e despertar este lado de manter viva a nossa memória. Beijos. Silvia Venturoli”.

Lembranças do Batista Leme, por Silvia Venturoli.
Augusto, suas lembranças descritas no blog trouxeram a tona na minha memória detalhes adormecidos pelo tempo, como por exemplo, os painéis enormes que nos remetia à sensação de ansiedade, quando todos disputavam espaço para verificar as notas!
As apresentações de teatro com o querido Colabone! Nesse momento me vem à mente e soa aos ouvidos a música: “Sem lenço e sem documento”, e lembro da encenação do musical “Hair”. Enfim, saudades de um tempo que fez história!
Lembro-me dos campeonatos de handebol, eu sempre goleira do time, só alegria na vitória, e na derrota o que importava era ter participado dos campeonatos inter classes. Falando de esporte quem não torceu para o Basquete do nosso Batista Leme, que revelou talentos como Batiston, Pimentel (hoje oftalmologista)? Foi do nosso Batista que nasceu a paixão pelo Basquete. Acredito que ali, Rio Claro começou a olhar diferente para este esporte.
Na memória vem ainda as aulas de música com a professora Eunice, as aulas de francês com a professora Mirtes Porto. Um tempo de liberdade com responsabilidade. Tempo em que éramos guiados pela nossa criatividade, pela vontade de conhecer, de apreender, um tempo de entrega.
Dia desses tive o prazer de rever o professor José Roberto Pensado, nosso eterno professor de Desenho. Figuraça!!! Continua do mesmo jeito – sempre sarrista, São Paulino roxo e inseparável de seu companheiro de dupla, o professor de história Ademar Catelani, lembra? Na ” volta” ao passado rimos muito de como ele adorava distribuir nota zero.
Lembrança da sabedoria e elegância da Dona Zuza, que com seu terninho vermelho, e tom de voz altivo, mas brando – sempre mantinha a ordem, sem aniquilar nossos pensamentos.
As lembranças borbulham quando se provoca, se estimula. É simplesmente instigante e delicioso relembrar, reviver. A Lilia e a Zezé, tiveram a feliz ideia de começar este processo, quando promoveram o primeiro de inúmeros encontros que estão por vir. Essa chama vem sendo alimentada – se cada um contar um pouco do que viveu e do que o Batista Leme representou em sua vida, teremos material suficiente para quem sabe escrevermos as Memórias de J.L..