Esse final de semana assisti o filme brasileiro que é o finalista na disputa da 87ª edição do Oscar pelo melhor filme estrangeiro de 2014. Hoje eu quero voltar sozinho, do diretor paulistano Daniel Ribeiro. No ano passado, a produção nacional indicada foi o Som ao redor, do recifense Kleber Mendonça.
O longa-metragem, que conta a história de um adolescente cego e homossexual em plena fase de descobertas, desbancou concorrentes de peso, como A praia do futuro, do veterano Karim Aïnouz, e O lobo atrás da porta, de Fernando Coimbra, aclamado em vários festivais internacionais.

Hoje eu quero voltar sozinho – o filme brasileiro indicado para concorrer a uma vaga ao Oscar de melhor filme estrangeiro em 2014
Hoje eu quero voltar sozinho também teve seu reconhecimento internacional quando estreou no Festival de Berlim, em fevereiro.. Lá, ganhou o Teddy de melhor longa para um filme com temática LGBT e o prêmio da Fipresci (Federação Internacional de Críticos de Cinema) de melhor filme da mostra Panamorama. Por aqui o filme não teve um grande público, mas que pode ser considerado satisfatório para uma produção independente, que terminou sendo distribuída comercialmente em também em outros países, como Alemanha, França, Espanha e Taiwan. O filme trata do tema da homossexualidade com rara delicadeza e vale muito a pena ser visto. Recomendo!
Vários países já definiram seus pré-candidatos ao Oscar do ano que vem, entre eles o colombiano Mateo, de María Gamboa, o mexicano Cantinflas, cinebiografia do humorista homônimo dirigida por Sebastian del Amo e o venezuelano Libertador, de Alberto Arvelo, sobre Simón Bolívar.
O resultado dos selecionados a uma das cinco vagas da disputa será divulgado em 15 de janeiro. E a festa do Oscar acontece em 22 de fevereiro. A última vez que o Brasil teve um filme indicado ao Oscar de melhor filme estrangeiro foi em 1999, com Central do Brasil.
Estou torcendo para esse filme ser classificado para o Oscar e ganhar.
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Comentário por joão — novembro 14, 2014 @ 11:06 |
Oi João!
É muito bom, não é mesmo? Despretensioso, leve, bonito.
Abraços.
Augusto
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Comentário por Augusto Martini — novembro 14, 2014 @ 11:11 |