A Simplicidade das Coisas — Augusto Martini

novembro 12, 2014

O retorno do Códice que conta a História do México

Tudo começou na segunda metade do século XVII, quando o intelectual jesuíta Carlos de Sigüenza y Góngora reuniu o códice inteiro, em três volumes, em sua biblioteca, que depois passou para o Colégio de San Ildefonso da Cidade do México. Ali, em 1827, o bibliotecário do colégio, José María Luis Mora, combinou com o inglês James Thomsen, representante da Sociedade Bíblica Britânica e Estrangeira, trocar o Códice por um lote de Bíblias protestantes, não com a finalidade de usá-las para evangelizar, mas como livros de alfabetização. Thomsen voltou a Londres com o códice, e Mora, com o passar dos anos, se converteria no fundador do pensamento liberal no México.

Dois volumes com as obras completas de Fernando de Alva Ixtlilxóchitl (1578-1650), e um terceiro livro que é uma miscelânea contendo 40 documentos diferentes, incluindo o original da Crônica Mexicáyotl, de Hernando de Alvarado Tezozómoc, onde se descreve a história do povo mexicano desde sua saída de Aztlán, no ano de 1064 dC, até a chegada dos espanhóis, em 1519, compõem o chamado Códice Chimalpáhin, que o governo mexicano comprou antes que fosse leiloado em Londres.

Início de uma crônica do códice. O texto começa em espanhol antigo e prossegue em nauatle. Fonte: El Pais

Início de uma crônica do códice. O texto começa em espanhol antigo e prossegue em nauatle. Fonte: El Pais

Erroneamente chamado códice nos EUA e totalmente atribuído de forma inequívoca a Domingo Chimalpáhin (1579-1660), o documento do final do século XVI e início do século XVII tem uma história tão intensa como os mesmos eventos que descreve. Sua história, cheia de altos e baixos, parece ter encontrado descanso após 187 anos fora do México. (more…)

Hoje eu quero voltar sozinho

Esse final de semana assisti o filme brasileiro que é o finalista  na disputa da 87ª edição do Oscar pelo melhor filme estrangeiro de 2014. Hoje eu quero voltar sozinho, do diretor paulistano Daniel Ribeiro. No ano passado, a produção nacional indicada foi o Som ao redor, do recifense Kleber Mendonça.

O longa-metragem, que conta a história de um adolescente cego e homossexual em plena fase de descobertas, desbancou concorrentes de peso, como A praia do futuro, do veterano Karim Aïnouz, e O lobo atrás da porta, de Fernando Coimbra, aclamado em vários festivais internacionais.

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Hoje eu quero voltar sozinho – o filme brasileiro indicado para concorrer a uma vaga ao Oscar de melhor filme estrangeiro em 2014

Hoje eu quero voltar sozinho também teve seu reconhecimento internacional quando estreou no Festival de Berlim, em fevereiro.. Lá, ganhou o Teddy de melhor longa para um filme com temática LGBT e o prêmio da Fipresci (Federação Internacional de Críticos de Cinema) de melhor filme da mostra Panamorama. Por aqui o filme não teve um grande público, mas que pode ser considerado satisfatório para uma produção independente, que terminou sendo distribuída comercialmente em também em outros países, como Alemanha, França, Espanha e Taiwan. O filme trata do tema da homossexualidade com rara delicadeza e vale muito a pena ser visto. Recomendo! (more…)

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