Acabo de ler uma notícia a qual me deixou muito feliz – no próximo sábado será reaberto o Museu da Imigração do Estado de São Paulo (antiga Hospedaria de Imigrantes e Centro Histórico do Imigrante).
Os registros da passagem de meus ancestrais, imigrantes italianos, tanto do lado de pai quando do lado de mãe – pobres e humildes, embora extremamente corajosos – está registrada lá. Em meados dos anos 1800 e início do século 20, milhões de imigrantes italianos chegaram ao porto de Santos para trabalhar nas plantações de café. Era um período em que a Itália inteira enfrentava um grande período de crises quando o triste episódio da emigração se iniciou.
Não os conheci em vida. Mas tenho comigo o relógio de bolso que Luigi Martini, meu bisavô, trouxe da Itália e a sua Bíblia. Esse Roskopf Patente não foi, com certeza, o único bem que herdei deles. Há outros mais preciosos que carrego comigo e que nunca serão roubados. Entre eles está esse amor incontido que devoto aos humildes e puros de coração.
Entre 1887 e 1978, a antiga Hospedaria dos Imigrantes recebeu cerca de 2,5 milhões de pessoas, vindas de 70 nacionalidades diferentes, além de muitos brasileiros, que chegavam a grande maioria do Nordeste. A maioria é liderada pelos italianos, seguidos por espanhóis, brasileiros, portugueses e japoneses. Hoje o prédio é dividido entre o museu e o Arsenal da Esperança, um centro que acolhe pessoas em situação de rua.
Clique aqui e faça a pesquisa no acervo digital (iconografias, requerimentos SACOP, registros de matrícula, cartografias, jornais, cartas de chamada e listas de bordo).
O prédio foi fechado em 2010 para restauração, que é tombado desde 1982 pelo Conselho de Defesa do Patrimônio Histórico, Arqueológico, Artístico e Turístico do Estado (Condephaat), e reformulação do espaço expositivo. Agora reabre com muito conteúdo audiovisual e interativo. Dividida em nove módulos, a exposição terá documentos, fotos, vídeos, depoimentos e objetos que faziam parte do cotidiano da antiga hospedaria. Todo o acervo da instituição foi digitalizado e disponível gratuitamente na internet. No total, o Museu da Imigração abriga 87.640 imagens históricas, 3.223 cartas, 2.824 mapas, 9.740 documentos iconográficos, 2.098 recortes de jornal e informações como nome completo, data de nascimento e origem dos cerca de 1,5 milhão de imigrantes que passaram pela hospedaria. Vale a pena acessar e se perder em meio a tantas informações.
O Museu terá um espaço para as exposições temporárias e já negocia parcerias com o museu de Ellis Island, que conta a história dos imigrantes que chegaram aos Estados Unidos também nos séculos 19 e 20, e com o Museu de Imigração de Buenos Aires. Nos primeiros dois meses de funcionamento do Museu da Imigração a entrada será gratuita. Depois, o ingresso para as exposições custará R$ 6.
Confira, abaixo, a programação de reabertura do dia 31 de maio de 2014.
BOA NOITE , AUGUSTO que bom que estará de volta , pra visitação ..já estive lá com voce ..lembra ?? e gostei muito ..bjos .
CurtirCurtir
Comentário por IVONE VERONICA MARTIN CHRISTOFOLETTI — maio 28, 2014 @ 19:45 |
Oi minha querida irmã. Lembro sim. Levamos o Luiz Henrique para andar de Maria Fumaça, com o falecido. Rs
CurtirCurtir
Comentário por Augusto Martini — maio 28, 2014 @ 23:02 |
EU EDILSON BASSO PROCURO O DOCUMENTOS DO MEU BISAVO NOME SANTO BASSO. NAVIO SANTA FE GOSTARIA DE TER ESTE DOCUMENTOS
CurtirCurtir
Comentário por EDILSON BASSO — julho 3, 2014 @ 19:56 |
Oi Edilson.
Fiz um busca no site do Museu da Imigração. E lá, aparece um Santo Basso http://museudaimigracao.org.br/acervodigital/livrodetalhe.php?livro=006&pagina=239&familia=55760 mas o nome do navio é o POITOU.
Abraços.
Augusto
CurtirCurtir
Comentário por Augusto Martini — julho 4, 2014 @ 8:55 |
Sou originário de três sobrenomes italianos sendo Martini, Ferrari e Brandelione. Um dos meus nonos (avôs) era casado com uma prima de nome Carmelia Brandelione. Pretendo me aproximar na pesquisa e por isso, precisarei de muitos contatos com amigos experientes. Abs.
CurtirCurtir
Comentário por Luiz Ângelo Martini — dezembro 13, 2021 @ 19:41 |
Boa tarde Augusto!! É um prazer conhecer te por aqui. Gostaria imensamente de conhecer te pessoalmente. Meu nome é Airton martini. Mas sou descendente das flias. ” Martini, Mezzomo, Casol. Meus avós maternos e paternos vieram de santa Justina. Feltro província de vêneto ou vice verso. Se puderes me ajudar um pouco mais sou muito grato. Avô: Ricardo martini, avó Joana Casol Mezzomo. Acho que desembarcaram no o rio de janeiro ou no porto de rio grande (Rgsul). E foram para 4⁰ região. Na época distrito de Caxoeira Rgsul . Dona Francisca. Agradeço desde já
A tua inteira disposição. Abraço . Uruguaiana Rgsul.
CurtirCurtir
Comentário por Airton Ricardo Pinto martini — março 9, 2023 @ 18:44 |
Oi Airton. Prazer em conhecê-lo.
Vou tentar conseguir alguma informação que te auxilie
Um abraço.
Augusto
CurtirCurtir
Comentário por Augusto Jeronimo Martini — março 9, 2023 @ 19:07 |