Em 2012 comemorei o meu aniversário no Solo Sagrado, da Igreja Messiânica. Esse ano, seguindo a mesma linha de meditação e contemplação da data, fui conhecer o Templo Zu Lai.
Ele fica pertinho de São Paulo – a cerca de 40 quilômetros da capital paulista, em Cotia – cidade que abriga sítios e condomínios. E é lá que está o maior templo budista da América Latina, inaugurado em 05 de outubro de 2003. Numa área de 150 mil metros quadrados, o Templo Zu Lai atrai centenas de pessoas por fim de semana — um número cada vez maior de budistas e também de curiosos em busca de relaxamento. O templo foi inspirando nos palácios da dinastia Tang, que comandou a China entre os séculos VII e X.
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Além de contato com as tradições do budismo chinês, é possível meditar, ter aulas de Yoga e tai chi chuan, e diversos cursos, como o de filosofia budista, meditação, culinária vegetariana, ikebana, curso básico de chinês e caligrafia chinesa e se alimentar de comidas vegetarianas (o almoço sai por 20 reais). Lá é realizada a divulgação da prática de meditação e diversas cerimônias, como o Refúgio na Jóia Tríplice, Cinco Preceitos, Oito Preceitos e ainda rituais de casamentos e funerais.
Independentemente da linha (indiana, chinesa, japonesa e tibetana entre as principais), o budismo vive um momento especial no Brasil. Faz pouco tempo que a presidente Dilma Rousseff sancionou uma lei que integrou a Vesak ao calendário nacional de dias religiosos. Cada vertente comemora a data de forma diferente, mas, basicamente, ela homenageia Sidarta Gautama, príncipe indiano que, após uma peregrinação, obteve a iluminação e virou Buda por volta do ano 500 a.C. Foi a partir da Índia que a religião se espalhou pelo mundo, sendo adaptada à realidade de cada país.
A prática do Budismo também cresce no Brasil. De acordo com o IBGE, em 2000 havia 214.873 budistas; o Censo de 2010 revelou 243.966 — 153.564 só em São Paulo. O Rio é o segundo colocado na lista, com 27.844 seguidores.
O Budismo não impõe nada – ele propõe. Não é uma religião fácil, porque não oferece salvação, e, sim, prega que cada um deve descobrir, sozinho, a sua paz interior.
As visitas ao Templo Zu Lai são gratuitas, assim como as meditações guiadas e o estacionamento. O templo vive de doações — desde as dadas por familiares cujas cinzas repousam na Sala dos Falecidos às de visitantes e empresários de origem oriental paulistas. Foram eles, aliás, os responsáveis pela construção do templo. Todo o material e os arquitetos vieram de China, Taiwan e Japão. No altar principal, a grande estátua do Buda, feita de jade, veio de Mianmar. Ao redor da imagem, as paredes exibem oito mil pequenos budas entalhados, pintados de branco e iluminados por lâmpadas individuais.
A cerimônia dos incensos é uma das mais procuradas. O incenso, quando aceso, simboliza a luz interior. Ele deve ser colocado, sempre reto, na testa (mente) e no peito (coração). Um pedido é feito e o incenso é colocado num recipiente em frente ao altar principal. Reto porque assim deve ser nossa virtude — comenta o senhor que deu a explicação para o grupo do qual eu fazia parte. Depois que depositei o incenso retirei uma mensagem a qual dizia: “Quando nos livramos dos maus hábitos e subjugamos as seis raízes (olhos, ouvidos, nariz, língua, corpo e mente), nossa vida estará livre de erros”. Venerável Mestre Hsing Yun. Depois, entrei no templo e meditei.
Quando pregava, Buda não pretendia converter as pessoas, mas iluminá-las. Pode-se dizer que se trata de uma religião prática, que se propõe a levar paz, serenidade, alegria, sabedoria e liberdade perfeitas à mente humana através da inteligência e do conhecimento. O Budismo Humanista é uma filosofia básica de vida que encoraja os praticantes a integrar na vida diária os ensinamentos de Buda sobre generosidade, compaixão e alegria.
Endereço do Templo
O templo fica na Estrada Municipal Fernando Nobre, 1461, altura do Km 28,5 da rodovia Raposo Tavares, em Cotia.
A visitação é aberta de terça a sexta, das 12 às 17 horas e das 9h30 às 17 horas aos sábados, domingos e feriados. A entrada e o estacionamento são gratuitos.
Local
No local tem playground, uma cafeteria que oferece lanches vegetarianos, café, chás e sucos. O restaurante funciona somente aos sábados e domingos para almoço, das 12h ás 14h30, e sai a R$ 20,00 por pessoa. Possui também uma livraria e uma loja de artigos budistas.
Regras de comportamento para visitar o templo
- Use roupas condizentes com um ambiente religioso (evite decotes, roupas curtas, shorts e bermudas)
- Cultive o silêncio
- Não fume
- Não pegue nada que não lhe tenha sido oferecido
- Não traga animais
- Não é permitida a realização de piquenique em qualquer área
- Não é permitido entrar com carnes, derivados e bebidas alcoólicas
- Toda alimentação no templo é estritamente vegetariana
NOSSA, GU, QUE ANIVERSÁRIO LINDO VOCÊ PASSOU,DEVE SER UMA MARAVILHA ESSE TEMPLO, GOSTARIA MUITO DE UM DIA PODER CONHECE-LO
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Comentário por amartini2013 — abril 21, 2014 @ 17:40 |
Oi Te. É tudo lindo e tranquilo por lá. Venha para cá um final de semana que vamos lá. Podemos ir também no Solo Sagrado, da Igreja Messiânica. Bjs. Gu
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Comentário por Augusto Martini — abril 21, 2014 @ 19:10 |
[…] Templo Zu Lai, o maior templo budista da América Latina | A Simplicidade das Coisas — Augusto Mar…. […]
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Pingback por Templo Zu Lai, o maior templo budista da América Latina | A Simplicidade das Coisas — Augusto Martini | Inesagula's Blog — abril 21, 2014 @ 19:15 |
MEU QUERIDO IRMÃO …LINDO DIA DO SEU ANIVERSÁRIO , ALÉM DE SER FERIADO , TER PASSADO UM DIA NESSE LUGAR MARAVILHOSO ..!!!! FELICIDADES DE MONTÃO PRA VOCE TE AMO MUITO !!! BEIJOS .
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Comentário por IVONE VERONICA MARTIN CHRISTOFOLETTI . — abril 21, 2014 @ 22:25 |
Obrigado, Ivone! Tb te amo muito! Bjs. Gu
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Comentário por Augusto Martini — abril 21, 2014 @ 23:31 |
Feliz aniversário…Deus abençoe…Adoro seus comentários e as lindas imagens !
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Comentário por lacibrum — abril 22, 2014 @ 9:42 |
Muito obrigado pela visita! Abraços.
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Comentário por Augusto Martini — abril 22, 2014 @ 9:57 |