COMO DIZIA MINHA AVÓ: PIANO, PIANO, SE VÁ LONTANO… Final
…. continuação
Quando a Antônia terminou a terceira série lá na escolinha do sítio, o tio Marino a matriculou na mesma escola nossa, em Rio Claro, para fazer o quarto ano. Assim, ela veio pra ficar o ano todo na nossa casa. Mas quem diz que ela ficou? De jeito nenhum! Não quis ficar longe da mãe e voltou pra casa. Assim, meu tio a matriculou na escola em Ajapi e tinha que levá-la e buscá-la todos os dias.

Vó Virgínia, com seus 91 anos, Tereza, que nos proporcionou estas lindas recordações de infância e Ivone. Dez/1983.
Nesse tempo o meu pai e meu avô compraram um terreno, cada um deles, na vila Nova. Os lotes eram juntos. Meu pai fez um empréstimo na Caixa Econômica Federal, arrumou os pedreiros e fez a nossa casa. Então não precisamos mudar mais e nem pagar aluguel.
Pouco tempo depois da casa ficar pronta, foi a minha prima Cida que veio morar com a gente para ir à escola. Como ela já estava acostumada comigo não estranhou. Terminou a escola e ficou morando com a gente até se casar. Depois veio o Geraldo, filho do tio Marino e tia Corina que também ficou até se casar.
Logo que mudamos na casa nova, meu avô já andava meio doente. Assim, resolveu vender o sitio e fazer uma casa no terreno que tinha comprado ao lado do nosso. Quando terminaram, saíram do sítio. Meus avós e o tio Pedro vieram para cidade e o tio Henrique com a família foi morar no sitio do Koelle, na casa em que o tio Marino havia morado antes. Ele, com a família, haviam ganhado uma nova casa, bem maior e que ficava há uns 600 metros da antiga.
Meu avô chegou a conhecer minha filha mais velha, a Tatiana Eduarda, e a vozinha conheceu a Stéfani Virginia – que tem o nome dela por um pedido que me fez… Como ela mesma me disse: “por que depois morro eu e fica ela”.
SAUDADES!!! SAUDADES!!! SAUDADES!!! De todos os que já se foram… Muitas SAUDADES!!!!!!!
FINE!
TEREZA
RIO CLARO/SP, 07/10/13 14h10
Leia também outros posts similares sobre as lembranças de minha infância
Oi Gu ,
Adorei ler todo material da tia Tereza.
Precisa fazer minha mãe escrever algo também….. kkkk
Fico imaginado como foi a infância suas e relembrando um pouco da minha….
bjusss
CurtirCurtir
Comentário por Regiane C. Christofoletti Gouveia — outubro 25, 2013 @ 19:55 |
Oi re. Incentive-a a escrever e publicamos aqui. Bjs. Gu
Em 25/10/13, A Simplicidade das Coisas — Augusto
CurtirCurtir
Comentário por Augusto Martini — outubro 26, 2013 @ 17:01 |
Olá Augusto.
Estive em Santa Catarina uns quinze dias atrás,
Foi meu primeiro sobrinho que se casou.
Quando comecei a sentir saudades das conversas e lembranças trocadas lá com primos que eu não via há uns dez anos, ,
sobre nosso avô caboclo e nossa avó italiana,também, encontrei aqui as histórias de tua irmã Tereza, que também são tuas.
e que me emocionaram realmente,
Muita luz, muita paz, para que o amor entre famíla sempre permaneça entre os teus, assim desejo.
CurtirCurtir
Comentário por Simone Schmidt — outubro 27, 2013 @ 13:55 |
Oi Simone. Obrigado pela visita! Felicidades ao seu sobrinho. Abraços.
Em 27 de outubro de 2013 13:55, A Simplicidade das Coisas — Augusto
CurtirCurtir
Comentário por Augusto Martini — outubro 27, 2013 @ 23:02 |