A professora Teresa Candolo usa o Facebook para trabalhar a questão da sustentabilidade com seus alunos da EE Gustavo Marcondes. Tudo começou quando a colega Adriana Gregório, apresentou para a equipe de gestão e seus colegas o material e as atividades da Conferência Infanto Juvenil Internacional do Meio Ambiente.
Teresa explica diz que “após a Adriana apresentar o Congresso para a equipe escolar, surgiu a ideia de um projeto sobre Sustentabilidade, por parte da gestão, e que deveria ser desenvolvido por todos os professores.
Eu havia ficado encantada com a Cartilha sobre Consumismo Infantil, disponível no site do evento. Assim, notifiquei a escola que iria trabalhar com Consumismo Infantil, a partir dessa cartilha“.
E a professora continua seu relato “Como se tratava de diminuir o consumo e fazer economia, para incutir os conceitos necessários a um mundo mais sustentável, pensei em fazer algo em que economizássemos papel.
Utilizo o Facebook há muito tempo, e tenho por hábito adicionar os alunos. De forma que me dei conta, que este ano, tinha adicionado praticamente todos os alunos das minhas turmas.
É visível a facilidade com que eles se comunicam nessa mídia, a falta de entraves, a naturalidade. Achei que poderia aproveitar isso para desenvolver o debate sobre a sustentabilidade. Assim, não estaríamos usando papel e, acima de tudo, estaríamos utilizando uma ferramenta com a qual eles estão mais familiarizados.
Então montei o grupo “Estrela Azulada” e estruturei o trabalho de forma que fossem feitas algumas leituras e debates na sala, e muitas no grupo.
Todas as atividades valem nota, pois trabalho com o conceito de avaliação continuada. Os critérios são muitos. Expliquei que cada um deveria ter um post de sua autoria, mesmo uma imagem alheia, mas interpretada e com legenda do aluno. Além da postagem, também valeria a participação comentando as postagens dos demais, votando nas enquetes, assistindo os vídeos e acessando os links postados por todos, inclusive por mim.
O que mais me surpreendeu foi a intensidade da participação dos alunos, que começaram a postar muito mais do que o combinado inicialmente e a utilizar essa mídia para trocas diferentes, discutindo inclusive o que era autoria deles e o que não era, ou seja, um debate muito atual para esse tipo de mídia, e extremamente pertinente para os trabalhos escolares.
Acredito que o tom lúdico tenha ajudado muito. Resolvi fazer atividades que misturassem as turmas e, os alunos do oitavo ano, se sentiram orgulhosos de estarem trabalhando com os alunos do nono.
Agora estamos com o grupo aberto e qualquer pessoa poder curtir as postagens e visualizar todo o trabalho. Com isso, os alunos têm convidado pessoas de suas famílias e seus amigos, promovendo, dentro do grupo, uma inclusão da comunidade, dos alunos com a escola, o que tem sido fantástico”.
Fonte: Secretaria da Educação de São Paulo
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