A Simplicidade das Coisas — Augusto Martini

março 11, 2012

A infância nos anos 60 e 70

http://johannaterapeutaocupacional.blogspot.com/

Jogo de bolinha de gude

Cai uma chuva torrencial lá fora. Da janela do apartamento vejo a água correndo, carregando montanhas de lixo. Por um instante fiquei lembrando de minha infância, em Rio Claro, nos anos 60 e 70. Chuva era sinônimo de diversão! Andar de bicicleta sentindo a chuva bater forte no rosto, brincar na enxurrada – correndo na água ou soltando barquinhos de papel.

Quem foi criança nos anos 60 e 70, sabia o que era brincar, sim senhor!

Tudo muito simples – latinhas, pneus velhos, jornais, folhas usadas de caderno – e brincadeiras aconteciam.

www .pca.org.br/imagens/robson/03piao.jpg

Rodar pião

Uma latinha com água, um talo de mamona ou de mamoeiro (ou pedaço de mangueira de jardim) e sabão em pó. Pronto! Estava pronta a brincadeira. Era só enfiar o canudo na água ensaboada e soprar. Dezenas de bolinhas transparentes bailavam no ar até estourar. Confesso que, por diversas vezes, engoli a água com sabão. Fazíamos competições – quem fazia a bolha maior? Naquela época era simples fazer uma criança feliz! 

Tudo se transformava em brinquedo ou brincadeira, graças a nossa criatividade. Diversão garantida por um longo período.

Lembram do Trio Esperança? Eles gravaram uma música que tem a ver com as “bolinhas de sabão”.

Gosto de lembrar isso tudo não com melancolia, mas com aquele sabor de nostalgia, de saudade. Sem lamentar a infância pobre, com poucos recursos…

Tive muitos amigos, brincávamos juntos (meninas e meninos), brigávamos muito (meia hora depois, ficávamos “de bem”), dividíamos brinquedos e guloseimas. Tive apelidos, coloquei apelidos e, tudo bem? Não se conhecia a palavra bullying, e essas perseguições vergonhosas ainda não era coisa que traumatizava tanto.

Ralei joelho, arranquei a tampa do dedão, furei o pé com prego enferrujado, briguei na rua, toquei campainha e saí correndo, roubei jabuticabas no caminho da escola, fiquei de castigo, apanhei de chinelo, de cinto, de vara.

Brinquei de pega-pega, mãe-da-rua, esconde-esconde, passa-anel, balança-caixão, morto-vivo, batata-quente, adoletá, cobra-cega, nós quatro, pula-sela, cama-de-gato, policia e ladrão, pular corda, pião, bolinha de gude, rodei pneu, tive balanço no flamboyant que tinha em frente a minha casa e muito, muito mais. Brinquei na terra, no barro, na lama, na areia, peguei peixinho e girino no rio, coloquei chinelo na enxurrada, fiz barquinho de papel. Fiz e soltei muita pipa! 

http://faroldobuscador.blogspot.com/

Empinando pipas

Corri atrás do carrinho de algodão-doce, sorveteiro e do homem do quebra-queixo.

Tomei banho de mangueira, de bacia (não tinha chuveiro em minha casa), tomei banho no tanque de lavar roupa.

Meus machucados foram curados com Merthiolate – que ardia muito, Sulfanilamida (o pozinho milagroso que criava casquinha no machucado), Mercúrio-cromo (que tingia a pele), Violeta, Água Oxigenada (era legal ver a espuminha borbulhando), Iodo, salmoura.

Não usava band-aid (era muito caro), os ferimentos eram cobertos ou amarrados com tiras de pano… ou, com esparadrapo, que parecia que não iria desgrudar nunca mais.

Isso sim foi infância! Sem essas armadilhas tecnológicas que prendem as crianças em frente a TV, ao computador ou vídeo game. Aliás, não tinha TV em casa. Quando assistia ao Túnel do Tempo, Viagem ao fundo do mar, Perdidos no espaço, era na casa da Tia Nica, uma simpática velhinha que recolhia a mim e a minhas irmãs na sala da casa dela. Lá, tomamos Tubaína pela primeira vez!

Criança brincava com criança, com ou sem brinquedo. Usávamos a imaginação e criatividade.

Quando ganhávamos um presente e que nunca era o que queríamos, aceitávamos, pois era o que os pais podiam dar – e éramos gratos por isso.

Eu fui uma criança feliz! Por esse motivo, eu sou um adulto feliz! Simples, não é mesmo?

E você, o que pode me contar de sua infância?

133 Comentários »

  1. Boa Noite!!!
    Acabei de ler e gostei “Muito”.
    Pertencemos a mesma Geração. Sou nascida em 1950. Hoje sou considerada Idosa, mas meu Espírito não acompanha nada disso, pois me sinto Jovem e Disposta.
    Meu pai tinha um lance de não me deixar brincar com meninos, mas tudo isso que você falou eu vi de “Perto”.
    Realmente era Incrível. Cabra cega então eu brinquei muito, além de colocarem aquela venda ainda rodavam a gente que quando se saí para correr quase caía.
    Na minha terra as crianças também eram muito pobres. Como aqui no Nordeste tem aquela parte grosa da folha do coqueiro(a que gruda no tronco, e parece uma cabeça). os meninos enfiavam pelas pernas e saíam correndo e pulando como se fosse um cavalo. Um dia eu fui brincar com isso também e levei uma tremenda bronca e na minha inocência eu não entendi porque meu pai não gostou. Tinha também uma brincadeira muito louca, chamada Rola Bosta. Que era uma fila de crianças deitadas em fileira e um rolando por cima dos que estavam deitados. Eu também adorava fazer Bolhas de sabão, adorava ver as Pipas no céu. Subir em árvores, Coloquei também muito em pózinho branco em cima dos Merthiolate. Velhos e Bons Tempos. Eu também sinto muito que a infância das crianças de hoje seja entre 4 paredes em frente a TV ou Computador. Já soube de caso de crianças que quando viram uma galinha viva pela primeira vez, se assustaram. Isto é triste. Outro dia estava escutando um rapaz falando que levou muita surra do pai porque saí para rua para fazer estripolias, mas ele disse que mesmo assim se sentia feliz. Apanhava mas ia brincar assim mesmo.
    As crianças eram saudáveis e nada neuróticas.
    Um Abraço
    Maria.

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    Comentário por Maria Martins Ferreira — março 11, 2012 @ 21:14 | Responder

    • OLÁ MEU IRMÃO !!!! A tia Nica!!! QUANTAs SAUDADES!! Foi lá tb que tomei leite com chocolate, enganada … Lembra disso? Eu não tomo leite, então em um dia de inverno, estávamos assistindo tv na casa dela. Ela foi pra cozinha e preparou um chocolate quente… Veio dizendo que não continha leite, e eu acabei tomando… Ah, como ela fazia coisas gostosas pra nós!!! Nos tratava como verdadeiros netos dela!!! Quantas saudades!!!

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    Comentário por ivone veronica martin christofoletti — março 11, 2012 @ 22:58 | Responder

    • Oi Ivone.
      Lembro disso tudo. E lembro também como nosso pai ficava bravo por aceitarmos o convite da tia Nica para assistir TV. Dizia que incomodávamos. Mas ela, sozinha e com os netos longe (acho que moravam em Jundiaí), nos adotou.
      Bjs.

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      Comentário por Augusto Martini — março 12, 2012 @ 8:38 | Responder

  2. Beijo, abraço e aperto de mão, assim começávamos nossos namorinhos, histórias no início da noite contadas pela minha avó Encarnacion a luz de lamparinas, café e comida quentinha sobre o fogão a lenha, corrida atrás das galinhas, futebol entre os pés de café, quem subia mais alto no abacateiro, os mais corajosos atravessavam o pasto sob o risco de ser perseguido de forma implacável pela mimosa, aos finais de semana carona de trator até a cidade, sorveteria, meninos e meninas andando na praça em sentido contrário (como se chama isso mesmo?) tentando encontrar o par perfeito para o baile da igreja ou para ouvir a banda do coreto.
    Sou urbano, mas passava minhas férias (duas por ano com data certa para início e término) em ouro verde, Dracena, Panorama, Paulicéia(que não era a desvairada) e desculpe Augusto, mas pra mim é impossível relembrar tudo isso sem ao menos uma pontinha de melancolia. Abraço…ou beijo ou aperto de mão.

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    Comentário por carlos lima — março 12, 2012 @ 8:05 | Responder

    • Bom dia Carlos.

      Muito bonita sua narrativa. Logo no início me fez lembrar de outra coisa – as cartas, escritas em papel. Quando morava no interior e há uns 20 anos, tinha um amigo muito querido com o qual trocava correspondência. Ele gostava de escrever, eu também… e todas as cartas dele terminavam assim: “beijo, abraço, aperto de mão… João”. Tempos atrás nos falamos por telefone. E combinamos que um dia desses vamos nos encontrar, cada qual com sua caixa de cartas, para ver o que escrevíamos. Isso pode até virar um blog, quem sabe… ou livro. A palavra que não lembrou é footing. Vem do inglês – ir a pé, de foot, pé. A palavra, que ainda não sofreu aportuguesamento, entrou para as expressões brasileiras para designar passeio a pé, com o fim de espairecer ou fazer um exercício físico moderado, constituído apenas do caminhar, sem esforço. Antigamente, nas pequenas cidades, o footing tinha um objetivo adicional ou talvez mesmo preferencial: o flerte. As moças saíam a caminhar e eram observadas a distância ou de perto por pretendentes a namorá-las. O costume foi muito bem sintetizado pelo escritor Moacir Japiassu (65) no livro “Carta a Uma Paixão Definitiva” (Editora Nova Alexandria): “Havia footing nas pracinhas, as meninas passeavam de braços dados e os meninos olhavam. Risadas, pequenas sem-vergonhices. Passavam-se semanas até que o rapaz dirigisse o primeiro olá à sua eleita. Haroldo demorou oito meses para abordar Julita Cruz. Na noite tão angustiadamente escolhida e esperada, a desejada moderou o passo e o apaixonado disse-lhe, gaguejante: ‘Tás passeando?'(…) Talvez em cinco, dez anos, estivessem casados”.

      Um abraço. Augusto

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      Comentário por Augusto Martini — março 12, 2012 @ 8:46 | Responder

      • Você falou em cartas, outra maravilha veio em minha mente, como não tínha coragem de declarar meu amor pessoalmente, escrevia cartas e as deixava na caixinha de correio da amada, colava selos usados para parecer que realmente as havia postado, algumas vezes deu certo, a maioria não, mas estou certo (se minha memória não estiver me traindo) que isso rendeu algumas tímidas conversas e beijos no rosto.
        Acho a idéia do livro ótima, depois pode até criar um blog também, primeiro o livro e se fosse você convidaria o joâo através de uma carta…escrita de próprio punho, em uma folha de caderno “universitário”, mas claro com o capricho de tirar aquelas bolinhas de papel que ficam depois que arrancamos a folha do arame.

        Abraço para você Augusto e também pro João.

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        Comentário por carlos lima — março 12, 2012 @ 9:06

  3. Que post sensacional, lembrei-me imediatamente da minha infância, nasci em 1966, eu e meus primos fomos criados como vc foi.
    Em plena ditadura, a família era feliz, unida, e presente.
    Não tinhamos cinto de segurança, viajamos encolhidos no bagageiro do Fusca (aquela aú que fica atrás do banco traseiro), tomavamos banho de mangueira, bebiamos agua da torneira, brincavamso na horta e nos sujavamos todos de terra, e crescemos saudáveis e felizes.
    Hj com toda as tecnologias e facilidades que as crianças e adolescentes têm, nem assim são felizes, a maioria é revoltado sabe-se lá com que,
    infeliz, vive as turras com os pais, sem qq respeito pelo próximo…enfim tenho 45 anos, não me acho absolutamente velha, porém fico perplexa com q tenho assistido nos dias de hoje.
    Pais omissos, filhos rebeldes, sociedade degradada…e assim vai.
    E depois diziam que a ditdura era má…e hj? Funk, Wave, drogas, que mais dizer? No meu tempo não tinha nada disso, lembro que em 1984, na minha roda de amigos, todo mundo namroava sério…quase todo mundo casou com o 1º namroado e é feliz até hj, tenho orgulho de pertencer a esta geração e ter essas pessoas como meus amigos.
    Abrçs

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    Comentário por Kátia — março 12, 2012 @ 10:21 | Responder

    • Bom dia Kátia. Muito obrigado pela visita e pelo depoimento!
      Um abraço.
      Augusto

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      Comentário por Augusto Martini — março 12, 2012 @ 10:33 | Responder

      • Amei. Minha infância foi maravilhosa. Na maioria das vezes as brincadeiras ocorriam na rua e o pouco brinquedo era superado pela imaginação, era tanta criatividade que dava gosto. Saudades disso tudo.

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        Comentário por Antonio — janeiro 23, 2020 @ 3:08

      • Bom dia Antonio.
        Fico contente que tenha apreciado.
        Um abraço.
        Augusto

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        Comentário por Augusto Martini — janeiro 23, 2020 @ 8:19

  4. Boa Tarde Augusto.
    Eu é que agradeço a oportunidade.
    Passando por aqui novamente e relendo os outros comentários, vejo que pertencemos a uma Geração que “priorizava os Bons e Velhos Valores”. Essa de namorar era realmente Demais.
    Imagine que era 3 meses para botar a mão no Ombro(Pelo menos por aqui, exatamente no interior do Ceará anos 1965 a 1975,) 6 meses para um Beijo na Boca, e outras coisas, só depois de casar, porque se a moça se permitisse o contrário aí perdia completamente a Reputação. Era um carimbo tão Degradante que teria que se mudar para poder Recomeçar.
    Bom, mas mesmo assim Valeu e para sempre Valerá. Pois resta-nos um “Pudor” que ninguém pode tirar.
    Achei também “Lindo” de viver esta Foto. Eu amo Fotos Preto e Branco, eram Perfeitas em seu Jogo de Luz e Sombra. esta roupinha que você está vestido é bem característica da época. Você era uma criança muito Bonita. Eu também tenho uma foto que tirei preto e branco, com um vestido de organza branco e dois laços enormes de cada lado da cabeça. Amo esta minha foto e guardo como uma Relíquia.
    Outra coisa que esqueçi era a missa aos Domingos, para mim não era um ato Religioso já que eu ia para a parte de cima da igreja onde fica o Coral e de lá não desgrudava os olhos dos garotos. Não era namoro ou paquera era mais aquela agitação de mocinha.Pegava minha roupa de Domingo e lá ia eu toda “Faceira”. Essa de diminuir o Passo e esperar pelo paquera era bem Característica. Adorova quando alguém dizia que eu estava Linda.
    Deixo aqui uma Sugestão de um Blog Geração anos 60. Já que temos tantas Figurinhas para Trocar.
    Um Abraço.
    Maria.

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    Comentário por Maria Martins Ferreira — março 12, 2012 @ 14:10 | Responder

  5. fui lendo o post e procurando ali alguma coisa que eu nunca tivesse feito.
    e brinquei de tudo aquilo! o copo com sabão em pó e o talo de mamona, quantas vezes distraida engoli aquela agua horrorosa! depois meu pai fazia pra mim com arame uma argola com cabinho e enrolava barbante e estava pronto um brinquedo mais ” sofisticado” que o talo de mamona. as bolinhas saiam enormes e lindas.
    ahhhh e a brincadeira de escorregar na varanda, no chão de vermelhão??? jogavamos sabão e era uma delicia… saiamos um pouco raladas mas direto pro banho, já desencardidas de tanto sabão!
    e nem tinhamos alergia
    hj morro de medo de levar tombo de ficar com coceira.
    o que eu me lembro rindo muito é que com 16 anos eu ja namorava, mas ainda brincavba na rua!
    e meu namorado chegava pra sair de sabado e eu estava de short e pezão no chão brincando de guerra e mãe da rua
    minha mae ia me chamar escondido e eu oulava a janela e ía me desencardir pra sair com o namorado.
    depois de uma hora eu aparecia de cabelo molhado e ele não entendia o pq da demora…
    tive muito brinquedo, brinquei muito de fazer tortinha de barro, so dei minha ultima boneca quase perto de me casar.
    eu tive uma infancia longa.
    e percebo que meus filhos não tiveram nada disso.
    e agora meu amigo, já é tarde…são adolescentes já estão em outra fase.

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    Comentário por coisadelilly — março 12, 2012 @ 14:29 | Responder

    • Oi Lilian.

      Que bacana isso tudo, não é? Tive poucos ‘brinquedos de verdade” e um deles, o que eu mais gostava, era um trenzinho de lata – maquina e três vagões. Era todo pintado, não tinha rodas de verdade. Esse foi o único presente que ganhei de minha madrinha, essa que faleceu faz poucos dias. Brinquei muito com ele com todo o cuidado e quando tinha 18 anos nasceu o meu primeiro sobrinho. Dei de presente à ele. Destruiu numa semana. Que arrependimento. Bjs. Augusto

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      Comentário por Augusto Martini — março 12, 2012 @ 14:35 | Responder

  6. Oi Gu! Adorei o texto. Embora sendo mais nova, mas brinquei de muita coisa aí descrita. Brinquei tbem de pular elástico ( que quando não tinha pelo menos 3 pessoas pra brincar, pegávamos uma cadeira que servia para “segurar” o elástico ), de perna de pau ( quantos tombos caí ), de jogar taco na rua e de andar de pé de lata ( eram feitas com latas de nescau ). Tempo bom que não volta mais… Saudades… Bjos.

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    Comentário por Rosana Christofoletti — março 12, 2012 @ 14:56 | Responder

    • Oi Rô.

      Lembro quando vcs eram pequenas e brincavam de elástico lá na casa da avó Maria. E também de andar de pé de lata. Tempos bons, não é? Bjs.

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      Comentário por Augusto Martini — março 12, 2012 @ 14:59 | Responder

  7. Também fiz parte da infância anos 60, eram minhas brincadeiras constantes: ciranda-cirandinha, pular corda, amarelinha(pular aqueles quadrados desenhados no chão com giz ou então com uma pedra) sou do tempo em que o chão da rua era de terra(não tinha asfalto). E sempre no final da tarde nossa mãe nos chamava, já era hora de entrar em casa.

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    Comentário por Emília — março 12, 2012 @ 16:53 | Responder

    • Oi Emília. Estava com saudades de suas visitas, viu? No meu tempo a rua também era de terra batida. E no centro, paralelepípedos ao invés de asfalto. Uma delícia, não é? Quando chovia fininho vinha aquele cheiro gostoso de terra molhada… Bjs.

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      Comentário por Augusto Martini — março 12, 2012 @ 17:24 | Responder

  8. Oi Augusto! Primeira vez que venho ao seu blog e fui atraída justamente pela chamada do assunto: a infância nos anos 60 e 70. Sou nascida em 65 e outro dia mesmo estava me lembrando e comentado com minha filha sobre as brincadeiras em dias de chuva que adorava – fazer barquinhos e soltá-los nas poças. Muito bom. Outro dia mesmo, com a falta da luz á noite, tive de acender uma vela na sala e os vultos surgiram na parede. Outra brincadeira que era muito comum na minha infância: fazer vultos com as mãos – de cachorro, coelho, várias coisas! Quando cansávamos de brincar, íamos assistir os seriados que mencionou, mas bebendo um copo gostoso de Nescau geladinho, pois Tubaína era somente aos domingos. Sim, meu caro, refrigerante era coisa rara e rica: acompanhamento do almoço de domingo, ora pois! Ah, bons tempos…………… 🙂 Abs.

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    Comentário por Cris-RJ — março 12, 2012 @ 17:06 | Responder

    • Oi Cris.
      Agradeço pela visita. Volte sempre que quiser e puder.
      Lembro da brincadeira com as sombras das mãos.
      Sabe outra coisa que tenho saudades? De uns caramelos em formato de bola, que tinha umas listras coloridas. Nos armazéns ficavam expostos em um vidro…
      Abrs
      Augusto

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      Comentário por Augusto Martini — março 12, 2012 @ 17:29 | Responder

  9. Augusto,
    Que maravilha tudo isto.
    É muito emocionante, pois vivi tudo isto. Nasci no “Corgo do Jaú” (Nova Canãa Paulista-SP) e por lá fiquei até 8 anos. Moravamos numa colonia de trabalhadores na roça, e as crianças iam à escola, que era incrivel, uma fileira de carteiras para 1º ano, outra par 2º ano e assim até o 4º ano e a “losa” também era dividada em 4 partes, levavamos um caldeirãozinho com a comida para o “recreio”. Qdo saíamos da escola íamos todos para casa, lógico que ao passar pelo “corgo” entrava de roupa e tudo para nadar. E qdo passava algum caminhão (era muito dificil) pegavamos “bera” – pendurava na carroceria (lógico que meus pais não sabiam disto). Depois era brincar o resto do dia e como tinha criança naquela fazenda. Brincar de “casinha”, “barata”, “roda” e muito mais. Escurecia já era hora de dormir. Meu DEUS o dia que mãe resolvia fiscalizar nosso banho. Colocava a gente na bacia e esfregava com aquela bucha dura em nosso corpo, atrás das orelhas e ficava brava e esfregava mais forte ainda, “você tá com muito macuco”…rsrsrs
    E quando era época dos terços, folia de Reis, que medo daqueles palhaços… Nos terços na hora que falava “Ave Maria cheia de Graça”…achavamos muita graça e caíamos na risada… bastava um olhar do pai… engoliamos o riso na hora… como fui feliz!!!
    Depois mudamos para a cidade (Santa Fé do Sul-SP), foi uma alegria imensa “ir morar na cidade”. Para mim nada mudou…continuei brincando na rua com as crianças da quadra. As casas não eram separadas por muros, algumas tinha cerca de tela…abríamos um buraco nesta tela e atravessamos quintais e quintais. Quase enfartava meu avô, que ficava muito bravo comigo, pois brincavamos meninos e meninas todos juntos, e ele dizia que não podia “que eu ia ficar perdida” e acabava convencendo minha mãe de me trazer para dentro de casa. E quando comeceu a fazer o esgoto na cidade. A Prefeitura fazia umas valetas imensas na rua, que seguia muitas quadras, entravamos dentro destas valas e corria o dia todos, chegava em casa vermilha de terra, e lógico que levava uma surra.
    Eu brigava muito, pois sempre tive o “cabelo ruim” e para me provocar me chamavam de “cabelo pixaim”…o pau quebrava…
    E brincar de rádio, era o máximo, o cabo da vassoura era o microfone para cantar as musicas do Roberto Carlos.
    Virei adolescente e meu pai nem sempre deixava eu ir no “fute” (depois da missa ficar andando em circulo em volta da igreja, onde os meninos ficavam parados e as meninas circulavam).
    Comecei a trabalhar… com 14 anos…adorei!!! Meu primeiro salario quanta emoção.
    Hoje meu motor é 5.2 (anos) e sempre fui e sou muito feliz… tive muito medo de minhas crianças (1988/1989)não terem história para contar. Mas Graças a DEUS consegui com que eles brincassem muito, espero poder fazer com que meu netos também consigam viver um pouco desta simplicidade da vida!!!

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    Comentário por Vande de Fátima Medeiros Barretta — março 12, 2012 @ 21:51 | Responder

    • Oi Vande, querida amiga.
      Fiquei emocionado com seu depoimento e muitas vezes me vi nele. Minha mãe e meu pai estudaram em escolas de sítio. E contavam sobre essa separação das séries na mesma sala.
      Também sofri muito com banhos de bucha! Também brinquei nas valetas do sistema de esgoto que estava em implantação, em Rio Claro, em minha infância… Delícia lembrar disso tudo, não é?
      Abrs.
      Augusto

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      Comentário por Augusto Martini — março 13, 2012 @ 8:41 | Responder

  10. Augusto querido,
    Que oportunidade ímpar ler, relembrar, emocionar e refletir sobre a infância simples que tivemos, não é mesmo? Fico aqui babando com as histórias de vida relatadas por várias pessoas que compartilham aprendizagens múltiplas. Maravilhoso!!! Eu também tive infância feliz. Nasci no Rio de Janeiro, uma cidade belíssima, migrei para Minhas Gerais com meus pais na cidadezinha de Rio Pomba bem pertinho de Juiz de Fora. Lá, fiz de tudo um pouco. Brinquei de teatrinho, subi em árvores, brinquei de pique, fiz bolinha de sabão com sabonete e cano de mamona, de cobra cega, de roda, e cantavámos muito. E, tem mais, para que as atividades escolares de redação, tínhamos que ir a um pequeno bosque, praçinha, matinha, para relatar o que sentíamos, o que estávamos vendo. Inesquecíveis momentos!!! Brinquedo? raramente recebia, a não ser no Natal…Mas, nem por isso ficava triste. Lembro-me que recolhia do fogão da casa de vovó, ou de uma velhinha muito querida Nica, as caixinhas de fósforos. Com elas construía sofás, camas, guarda-roupas revestindo das sobras dos vestidos das tias os tecidos eram de veludo, e até mesmo de papel de presente. Ficava lindo nossos brinquedos. As bonequinhas, eram construídas pela minha mãe a chamada bruxinha. Lindas, lindas!!!
    Que tempo bom, que tempo rico, que tempo feliz…
    Quantas experiências, e tem gente que ainda acha que não as tem…Ledo engano!!!
    Parabéns Augusto!!!
    Forte abraço.
    Hozana

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    Comentário por Hozana Rivello Alves — março 13, 2012 @ 10:49 | Responder

    • Oi Hozana.

      Que boa lembrança essa sua, das redações escolares. Lembro-me delas. E lembro-me da tal “descomposição”, quando a professora nos apresentava uma paisagem e tínhamos que escrever um texto sobre o que víamos. Ah, aproveitei a poesia que a Tânia lhe enviou e fiz um post. Bjs. Augusto

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      Comentário por Augusto Martini — março 13, 2012 @ 10:54 | Responder

  11. Oi Augusto,
    Belissimas e gostosas as sua lembranças.
    Fiquei surpresa pois outro dia nos conhecemos, eu estava a busca de material sobre educação fiscal, e agora pesquisando sobre o assunto eis que encontro um poeta…, hoje trocamos alguns e.mails através de um amigo em comun.
    Parabéns e sucesso…
    Beijo
    Ana Maria

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    Comentário por Ana Maria Marcon — março 30, 2012 @ 22:53 | Responder

    • Bom dia Ana Maria.
      Agradeço pela visita ao blog. Precisando de algo para seu trabalho e que eu possa auxiliá-la, basta dizer.
      Abrs.

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      Comentário por Augusto Martini — abril 1, 2012 @ 10:17 | Responder

  12. também fui criança naquela década maravilhosa que foi os anos 60…a doce lentidão do passar dos dias, ah!!! como era bom passar a até altas horas da noite no pavilhão da festa da padroeira coletando tampinhas premiadas da pepsi para trocar por bonecos das olimpiadas ouvindo a hard days nignt dos beatles…jogar pião pela manhã, brincar de bang bang após o matineé ouvndo o ronco dos wemags ….brincar de fort apache com os amigos, tomar banho na chuva e fazer barreiros….oh! saudades…oh! souvernirs! fugaces labuntur anni….

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    Comentário por hugo marconi ribeiro — julho 25, 2012 @ 14:44 | Responder

    • Boa tarde Hugo.
      Viajei com o seu comentário. Muitas dessas brincadeiras também fizeram parte da minha infância.
      Abraços.
      Augusto

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      Comentário por Augusto Martini — julho 25, 2012 @ 14:54 | Responder

  13. Olá sou apenas uma desconhecida,prazer Gabriela…não sou dessa geração,sou dos anos 90 geração y,meus pais sao de sua geração X…Minha geração foi aquela em que os pais trabalhavam e os filhos ficavam trancados em casa,ou expostos a pedofilos(a maioria dos pais dessa geração achavam que todo mundo era bonzinho)…Tempo perdido…mas nao tou aqui pra criticar…Agora tem ainda uma geração mais nova que a minha,a geração Z(geraçao das crianças que mal nascem e ja tao expostas a tanta tecnologia)…

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    Comentário por Anne Gabriela — setembro 3, 2012 @ 21:19 | Responder

    • Bom dia Anne Gabriela!
      Adorei sua visita e muito mais seu comentário.
      Um abraço e boa semana!
      Augusto

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      Comentário por Augusto Martini — setembro 4, 2012 @ 8:34 | Responder

  14. Amei essas histórias e brincadeiras.Tentarei colocar isso na minha vida.

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    Comentário por Júlia — setembro 10, 2012 @ 14:12 | Responder

  15. como era divertido!!!!!!!!!!!

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    Comentário por Neilza Gomes — setembro 19, 2012 @ 16:28 | Responder

  16. Além de muitas dessas brincadeiras, lembrei também do “feijão queimado”, da queimada, da betz, que brincávamos na rua, no interior do Paraná. Lembrei também que gostava de ir às novenas com minha avó só pra tomar chocolate quente. Que saudade gostosa relembrar isso. Sou muito feliz.

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    Comentário por Maria Helena T. Gonsalo — outubro 23, 2012 @ 10:09 | Responder

    • Oi Maria Helena.

      Agradeço a visita. Minha avó, que morava em um sítio, também fazia as novenas… saudades.

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      Comentário por Augusto Martini — outubro 23, 2012 @ 10:53 | Responder

  17. janeiro de 2013 comentário por Josué: também tive uma infância feliz ,bom tempos brinquei muito de taco na rua de terra ,jogava bola na chuva no campinho de terra,queimada ,pula sela, esconde esconde ,policia e ladrão,pião,bolinha de gude,passa anel ,carrinho de rolemam ,cavalinho de guerra, pula fogueira,ficávamos a noite na rua contando contando história de lobisomem ,fantasma,nadava nas lagos ,e muitas outras brincadeira .tenho hoje 52 anos e as vezes me vejo relembrando como era bom ,tenho saudades mas sei que o tempo não volta mas se pudesse seria muito bom rever brincadeiras e amigos que já se foram,mas fico feliz por ter este espaço para expor meus sentimentos o meu muito obrigado !

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    Comentário por josué — janeiro 11, 2013 @ 21:27 | Responder

  18. amei sou um a saudosista nossa infancia foi muito feliz quantas saudades

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    Comentário por Terezinha Ferreira — janeiro 20, 2013 @ 19:37 | Responder

  19. Céus, adorei cada palavra escrita aqui, tenho 50 anos e portanto vivi esta fase que vocês descreveram tão bem, e me sinto privilegiada por isso. Eu sempre digo que muitos dos jovens de hoje nunca viveram o que eu vivi, e muitos não chegaram a idade que eu tenho hoje e isto é extremamente triste. resumindo, viver os anos 60 e 70 foi maravilhoso, as brincadeiras eram saudáveis, ingenuas e puras, hoje em dia, ninguém mais sabe o que brincar de verdade. Posso se mais xereta do que estou sendo agora? Que tal voce escrever sobre o estilo de roupa que se usava nesta época. beijos e beijos Denise Simões..

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    Comentário por Denise Simões — janeiro 25, 2013 @ 22:10 | Responder

    • Oi Denise.
      A idéia do estilo de roupa é interessante… Acabei de lembrar de um certo macacão…
      Bjs.

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      Comentário por Augusto Martini — janeiro 26, 2013 @ 12:39 | Responder

  20. Oi, gostei bastante das brincadeiras!
    tinha que fazer pesquisas com meos avos so que eles moram longe e nãao fui viajar este sabado..
    e como valia nota esta pesquisa, eu tentei procurar e consegui….
    uma das melhores..
    e desta pagina*
    Adoreih mxmo…
    BjOs..
    Um abraço.

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    Comentário por Gabriella. — março 5, 2013 @ 11:01 | Responder

  21. ESCREVI TAMBÉM SOBRE O TEMA. PESQUISEM NO GOOGLE. INFÂNCIA NA ROÇA NORTE DO PARANÁ ANOS 60. OBRIGADO.

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    Comentário por JOSÉ CARLOS FARINA — abril 21, 2013 @ 10:16 | Responder

    • Olá, José Carlos.
      Vou ler o que escreveu, com certeza. Tb passei parte de minha infância morando em sítio.
      Abraços.
      Augusto

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      Comentário por Augusto Martini — abril 22, 2013 @ 8:38 | Responder

  22. OLA BOA NOITE SOU NASCIDA EM 1959 EPOCA EM QUE SE RESPEITAVA OS MAIS VELHOS, PEDIA-SE A BENÇAÕ AOS PAIS QUANDO IRIAM DORMI, RESPEITAVA A POLICIA, OS PADRES,PEDIA-SE LICENÇA PARA AS PESSOAS EM FIM HOJE ELES EMPURAM AS PESSOAS NAO RESPEITAM SEUS PAI , A POLICIA OS MAIS VELHOS,PADRES ATE AIGREJA TEM PESSOAS QUE NAO RESPEITA POIS VAO COM ROUPAS QUE PARESSE QUE VAO A PRAIA OU A BALADA .NOSSA , QUE SAUDADES , SABE ERA TUDO TAO INOCENTE OU QUAZE , MAS NOS BRICAVAMOS DE 5 MARIA, DE RODA, RÉ DE SE ESCONDER, ESCONDE VARINHA,DE PETECA, RE DE ALTURINHA, CORRE COCHIA, PASSAR ANEL SAO TANTOS , DE LOCINHAS DE BARRO AQUELAS PANELINHAS RZRZRZ CARACA ,TINHA MUS AMIGOS UMA INFANCIA QUE HOJE PASSA DESPERCEBIDA .POIS AS CRIANÇAS ESTAO FICANDO ADULTOS MUITO PRECOSE E A FAMILIA SE DESFAZENDO ISSO É TRITE ,E O QUE SERA DE NOSSO MUNDO NO FUTURO. MAS FAZER OK PEDIR QUE JESUS OLHE POR TUDO ISSO

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    Comentário por Edla Albino de Barros — maio 2, 2013 @ 21:49 | Responder

  23. gostaria de saber se tem algo como os cadernos que as meninas brincavam de
    dicionário de palavras

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    Comentário por Edla Albino de Barros — maio 2, 2013 @ 21:50 | Responder

    • Bom dia Edla.
      Não tenho, infelizmente. Mas, os leitores que por aqui passam podem deixar o depoimento, caso tenham.
      abraços.
      Augusto

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      Comentário por Augusto Martini — maio 3, 2013 @ 10:03 | Responder

  24. Meu nome é Nelson fiquei muito feliz pois nasci em 1953 na capital de são paulo zona sul e vivi tudo isso e tem mais corri atras de balão de quadrado com a linha quebrada, sessão zig zag fui engraxate nos finais de semana ganhava para ir ao cinema assistir a matiné, agradeço por tudo que li voltei ao passado, muito grato.

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    Comentário por Nelson Douglas Bellagama — maio 7, 2013 @ 12:18 | Responder

  25. Olá Augusto!
    Fiquei muito emocionada ao ler o que você escreveu, pois nasci em 64 e vivi tudo isso. Sempre procuro imagens sobre a infância dos anos 60 e70 e deparei-me com uma foto de uma criança em preto e branco que chamou minha atenção, e aqui estou eu comentando o que li., é verdade apesar de nossa infância pobre éramos muito felizes. Eu brincava também de queima;carrinho de rolemã feito por meus irmãos;beijo,abraço aperto de mão; de pedrinhas (5 Marias) e tantas outras brincadeiras que já mencionaram nos comentários, por incrível que pareça hoje a tarde chamei minha filha para jogar pedrinhas comigo, é… eu tenho pedrinhas em casa pra matar saudade.
    Gostaria de saber se alguém lembra de uma bala dos anos 70 que tinha uma embalagem branca com com pequenos círculos coloridos desenhados, quando a bala estava terminando parecia que tinha eno dentro dela e fervia na boca.
    Fico grata por belas e inesquecíveis lembranças.

    Abraços.
    Maria José

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    Comentário por Maria José das Gomes — maio 31, 2013 @ 20:25 | Responder

    • Eu lembro dessa bala!!! Mas, não lembro o nome!

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      Comentário por Augusto Martini — junho 1, 2013 @ 17:14 | Responder

    • NOSSA SOU DE 59 OU SEJA TENHO 54 ANOS E PEQUEI ESTAS DE 5 MARIAS,ROLEMAM,LOUCINHAS DE BARROS ,BRINDA DE DONA DE CASA ,PEGAS FARINHA AÇUCAR E OUTRAS COISINHAS DE CASA PARA BRINDA DE COZINHADINHO ,COMIDINHA COISA DO TIPO , BRINCAVAMOS DE PETECA,CORRI,E ESCONDE ,ESCONDER VARINHA, OS MENINOS ERA BOLINHA DE GUDI, BELBOQUE,OU BILOQUE , ERA IPER MEGA LEGAL, ANTIGAMENTE QUANDO COLOCAVAM ,NOMES OU SEJA QUE NAO GOSTAVAMOS DIZIAMOS PELIDO HOJE E BULIN KKK , MAIS NINQUEM DEIXOU DE VIVER E SOBREVIVEMOS TUDO COM CABEÇA ESQUIDA , E SEMPRE EDUCADOS E OBEDIENTES NA MEDIDA DO POSSIVEL MAIS FOI BOM PENA QUE SO SE TEM INFANCIA UMA VES .KKK

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      Comentário por EDLA — junho 1, 2013 @ 20:16 | Responder

  26. Ola amigo Algusto…… Vim me ajuntar neste momento feliz de reencontro com as lembranças da década de 60, junto c/ v.cês; Sou de Campos Rj, e nasci em 60,filho de pai operário(mecânico) e minhas lembranças são muito presentes daquela época…. Não tinha televisão nem rádio em casa e aprendi a cantar as músicas da jovem guarda,Agnaldo timóteo,Clara Nunes,Jair Rodrigues e outras mais, ouvindo o rádio de uma casa vizinha, era aqueles aparelhos enormes de válvula; Nesta época meu pai possuia uma camionete Dodge 51 que só andava nos finais de semana quando ele desenguiçava e a gente saia pra passear nas estradas de terra da região pois naquele tempo por volta de 66/67 a cidade era bem menor, mais sair com meu pai e minha mãe na Dodge, era o máximo pra min…. Sou da época dos televisinhos e a noite ia pra casa de Jair que era colega de papai e dono de uma venda onde meu pai fazia as compras do mês,e ele tinha uma ranca de filhos onde o caçula era da mesma idade minha, e depois que vinha do colégioBatista onde fazia o primário em 69 c/ 8 anos a gente a tardinha assistia a televisão pra ver Viagem ao fundo do mar,Simarrom,Terra de gigantes, Naçional kid e etc…Quantas saudades……. Quase todas noites a gente brincava de pique de esconder,moçinho e bandido……. E as novelas? Todos se agrupavam na sala da casa quando terminava o Reporter ESSO , e começava a novela de Antonio Maria, depois tinha telekatch sençacional com Ted Boy Marino…… Gente são tantas coisas que a nossa memória vem trazendo que eu teria muito mais pra falar,mas por enquanto vou ficando por aqui…..Mas tendo um imenso prazer em poder espressar as minhas saudades guardadas de uma época que só da valor quem a viveu…. Acho que tudo isto que eu vivi,serviu pra que hoje aos cinquenta e dois anos eu me considere alguém muito feliz ….. Foi muito bom pra min poder compartilhar com voçês da minha geração estas lembranças felizes e em breve voltarei a falar mais alguma coisa Um abraço Algusto.

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    Comentário por Jairo Júnior — junho 12, 2013 @ 13:57 | Responder

  27. Olá ,meu nome é Joelma , seu artigo é muito bom ,gostaria de citar citá-lo em meu tcc, posso?
    como faço esta citação .?

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    Comentário por Joelma — junho 26, 2013 @ 2:57 | Responder

    • Oi Joelma.
      Fique a vontade.
      Olha, pesquise no google as regras para citação de textos de internet. Sei que precisa colocar a data do acesso, a página, mas, existem regras para isso.
      Abraços e obrigado pela visita.
      Augusto

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      Comentário por Augusto Martini — junho 26, 2013 @ 8:42 | Responder

    • MEU NOME E EDLA, E VENDO SUA HISTORINHA DE INFANCIA TAMBEM BRINQUEI MUITO NA CHUVA , E COMO NA EPOCA NAO TINHAMOS TV NOS ESPERAVA-MOS PASSAR ALQUEM NA RUA E NOS BRINCAVAMOS QUE ERA NA TELEVISAO E ISSO ERA BOM DE MAIS VER A SOMBRA DAS PESSOAS , OU ENTAO ,COLOCA UMAS CADEIRAS ATRAS DE OUTRAS E SENTAVA UMA NA PRIMEIRA COM UMA TAMPA DE PÁNELA FAZENDO QUE ERA O VOLANTE E UM CABO DE VASOURA ERA A MARCHA DO CARRO E NOS GOSTAVAMOS DISSO MAIS O TEMPO PASSOU , E NAO TEM MAIS NADA , POIS ELES SO QUEREM PC OU CELULAR , E ONDE FICA A INFANCIA? SERA QUE VAO TER HISTORIAS COMO A NOSSA OU SEMELHANTE NAO!!! O QUEW FAZER BEIJOS A TODOS

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      Comentário por EDLA — junho 26, 2013 @ 22:21 | Responder

      • Olá, Edla. Agradeço sua visita ao blog. Abraços. Augusto

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        Comentário por Augusto Martini — junho 29, 2013 @ 15:27

  28. Li um texto descrevendo a minha infãncia….parabéns !

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    Comentário por Eugênio Duarte de Almeida — setembro 7, 2013 @ 11:18 | Responder

    • Agradeço sua visita. Que bom que gostou!

      Bom saber que morou em Rio Claro – cidade calma, plana e hoje muito quente. Atualmente moro e trabalho em São Paulo, mas, tenho casa e família por lá. Volto sempre, aos finais de semana.

      Abraços.

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      Comentário por Augusto Martini — setembro 7, 2013 @ 16:56 | Responder

  29. Ah, ia esquecendo: eu morei em Rio Claro até há 9 anos atrás…

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    Comentário por Eugênio Duarte de Almeida — setembro 7, 2013 @ 11:48 | Responder

  30. […] Leia também  A infância nos anos 60 e 70 […]

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    Pingback por Mais algumas lembranças de minha infância e de minha vida… parte 11 | A Simplicidade das Coisas — Augusto Martini — outubro 9, 2013 @ 17:52 | Responder

  31. […] Leia também  A infância nos anos 60 e 70 […]

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    Pingback por Mais algumas lembranças de minha infância e de minha vida… parte 10 | A Simplicidade das Coisas — Augusto Martini — outubro 9, 2013 @ 17:53 | Responder

  32. […] Leia também  A infância nos anos 60 e 70 […]

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    Pingback por Mais algumas lembranças de minha infância e de minha vida… parte 9 | A Simplicidade das Coisas — Augusto Martini — outubro 9, 2013 @ 17:53 | Responder

  33. meu nome e ana eu sou de recife minha infancia foi maravilhosa nos anos 50 morava com minha vo e eramos 3 irmaõs, brincavamos de tudo , bara bandeira ,de pega esconde esconde, pulavamos corda bincava de queimado, de casinha faziamos cozinhado brincava de roda , quando não ganhavamos na brincadeira diziamos não quero mas brincar, ficavos de mal juntando os dedos e cortavamos, ai brincavamos de cabra cega, de roda passa o anel, passaras,não tinhamos alegia a nada não ficava resfriada , não tinha febre sem nada como hoje , as vezes dorminos so lavando os pes, subianos no muros para equilibrar quebrava o braço apanhava o cachoro mordia tomava injeção na bariga , tinha medo do fura dedo que passava a noite para fazer exame de filariose, nos escondia ai apanhava , NÃO TINHA BANHO QUENTE ERA FRIO MESMO , ACISTIA TELEVISÃO NA CASA DOS VIZINHOS MAS ABASTARDOS. FICA TUDO NO TERRAÇO NO CHÃO ASSISTIDO BONANZA, ZORRO, GINE E UM GENIO.OS 3 PATETA, CAPITÃO KID, A NOITE TINHA O REPORTE ESSO, E NOVELA REDENÇÃO, TED BOY MARINO, PERDIDO NO ESPAÇO, QUE SAUDADE E POR AI VAI

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    Comentário por ANA CLAUDIA CAVALCANTI — outubro 12, 2013 @ 15:08 | Responder

  34. BOA NOITE,
    SOU PROFESSORA DE ESCOLA PÚBLICA NA CIDADE DE BELÉM DO PARÁ, NESTE ANO DE 2013 NOSSOS ALUNOS ESTÃO REALIZANDO PESQUISAS SOBRE BRINQUEDOS, BRINCADEIRAS E JOGOS DAS DÉCADAS DE 60 ATÉ OS DIAS ATUAIS.
    O TEMA SUGERIU UMA VERDADEIRA VIAGEM À MEMÓRIA DE NOSSOS FAMILIARES E DE PESSOAS COMO VOCÊS QUE TÊM MUITO A NOS ENSINAR, VOCÊS SIM SÃO OS VERDADEIROS EDUCADORES.
    ADOREI CONHECÊ-LOS POR MEIO DE SEUS RELATOS.
    TODOS ESTE CENÁRIO DESCRITO ACIMA SERÁ APRESENTADO POR NOSSA EQUIPE NA FEIRA LITERÁRIO 2013.

    RUTE UBAGAI

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    Comentário por RUTE — outubro 14, 2013 @ 19:12 | Responder

  35. gostei muito dessas brincadeiras bem diferente de hoje em dia as crianças não querem nem saber desses tipos de brincadeiras só querem saber de celulares ,tablets, iphone e etc…
    Quem sabe isso muda 🙂

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    Comentário por fernanda — novembro 8, 2013 @ 20:17 | Responder

    • Oi Fernanda.
      Obrigado pela visita ao blog. Se gostou desse post, leia outros que postei sobre a minha infância.
      Abraços.
      Augusto

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      Comentário por Augusto Martini — novembro 8, 2013 @ 23:02 | Responder

  36. Oi colega !

    Era mais ou menos que nos cumprimentavamos, mas hoje falar desse jeito soa outra coisa que não vem ao caso nem comentar. Mas o motivo de minha presença virtual aqui é para lhe agradecer pelas lembranças da nossa época. E lá se vão una quarenta anos, no mínimo.
    Tempo bom aqueles ! Brincavamos livres, leves e soltos e sem medo de errar. A não ser quando fazíamos muita besteira e levavamos uma ” coça ” daquela ou então nos ralavamos em tombos, como você bem falou.
    Outro ponto é para te dizer que, possivelmente, no ano que vem, se Deus permitir, estarei criando o Espaço da Velha Guarda aqui no Rio de Janeiro.
    Nesse espaço estaremos convidando todos aqueles com mais de 50 anos (menos não serão permitidos irrevogavelmente) para nos deliciarmos com a lembrança real de nossas brincadeiras. Dentre essas brincadeiras posso citar: carrinho de rolimã, bola de gude, pipas ou cafifas, pique esconde, e muitas outras coisas. Vamos voltar a ser crianças mesmo sabendo que hoje somos, advogados, médicos, engenheiros, motoristas de ônibus, garis ou qualquer outra coisa que o seja. Mas o principal é voltarmos a ser crianças pelo menos por um final de semana.
    Vamos mostrar a essa criançada sem futuro infantil de como éramos quando pequenos.
    Mas por enquanto são projetos apenas.
    Vamos torcer para que esse espaço se concretize e possamos convidar nossos antigos ” coleguinhas ” para as nossas deliciosas brincadeiras de infância.
    Fique com Deus e que Ele me dê a chance de resgatar esses momentos felizes junto a quem conhecemos, ou não, ainda vivos nesse mundo louco pelo Brasil afora.
    Grande abraço !

    online music – go to site

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    Comentário por Osvaldo Benvenuto — novembro 17, 2013 @ 12:13 | Responder

  37. eutambem sou desta era nasci em 1946, hoje ja nao se lembra mais destes brinquedos, meu pae fazia para nos carrinho de latas de goiabada aquelas que parece uma marmita hoje,minha mae era costureira,entao meu pae pagava os carreteis de linha vazio e cortava eles no meio fazendo 2 rodinhas d0 carreteu ai furava as latinhas colocava as dodinhas e nos amarrava uma cordinha neles e saia brincando de carrinhos de carregar coizas ,brincava o dia todo sem brigas e sem nada era um tempo bom demais,,…Dirson de B H M G ….

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    Comentário por jose dirson fernandes — janeiro 19, 2014 @ 14:25 | Responder

  38. e antigamente as criansa brcavam bastante asde hoje nao

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    Comentário por marilene — fevereiro 18, 2014 @ 12:06 | Responder

  39. Gostei muito desse texto. Sou professora e irei trabalhar esse tema no projeto da minha turma do 1º ano.
    Gostaria da sua autorização para utilizar esse texto. Grata Jacianne

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    Comentário por Jacianne Maria — março 23, 2014 @ 12:00 | Responder

    • Oi Jacianne.
      Claro que sim. Pode aproveitar e utilizar o texto da forma que quiser.
      Abrs.
      Augusto

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      Comentário por Augusto Martini — março 24, 2014 @ 10:06 | Responder

  40. Também sou de 68 e lembro daqueles bons tempos q me trazem bastante saudades!Infelizmente não veremos mais esses bons tempos nem através dos filhos q dirá dos netos.Gostei demais do seu blog!Parabens. Grata. Marlene.

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    Comentário por marlene — junho 21, 2014 @ 16:23 | Responder

    • Oi Marlene.
      Agradeço sua visita ao blog e fico feliz que tenha gostado!
      Um abraço.
      Augusto

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      Comentário por Augusto Martini — junho 23, 2014 @ 9:04 | Responder

  41. Muito prazer amigo. Sou de 1956 e é muito bom saber que tanta gente tem a mesma impressão que eu sobre a infância de agora. Basta comparar – éramos pobres mas felizes. Hoje as crianças e jovens tem muito mais facilidades para o estudo, para o conhecimento, já que tantas ferramentas foram criadas para essa finalidade (pela nossa geração, sem dúvida bastante mais criativa), mas não sabem aproveitar. Fui trabalhar com 12 anos, para ganhar uns trocados e ajudar meus pais no sustento de casa. Não havia nisso exploração ou violência. Só meu desejo de menino de ajudá-lo (sou o mais velho de 4 irmãos) e de ser independente de verdade. Foi assim que aprendi a viver, indo à luta, buscando progredir mesmo com dificuldade, ajudando a cuidar dos irmãos mais novos, procurando respeitar os mais velhos e brincando bastante de todas as brincadeiras que se comenta neste blog, com meninas e meninos, na rua, de pé no chão e shortinho sem camisa. Ficava completamente sujo de terra, com os joelhos ralados e unhas dos pés quebradas, mas, fui um menino feliz !! Estudei e ajudei a promover o estudo dos meus irmãos até onde foi possível. Sou de Niterói/RJ e moro em Resende, interior do Rio, onde casei e criei família. Pude dar a meus filhos um pouco dessas brincadeiras (futebol na rua, carrinho de rolimã, pique-esconde, pique-altinho, pipa, banho de rio, banho de chuva…). Agora, ambos estão encaminhados e vez ou outra recordam das vezes em que brincamos juntos dessas santas brincadeiras (mesmo sendo eles da geração anos 90). Grande Abraço. Sergio Gabriel Leite

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    Comentário por Sergio Gabriel Leite — junho 27, 2014 @ 16:10 | Responder

  42. Bom dia… Tenho 57 anos e estava pesquisando a adolescência nos anos 70… e achei este blog muito legal e resolvi escrever.
    Na época (1970) morava em Campinas – SP, no bairro Taquaral e me mudei para o Rio com 17 anos.
    Há uns 4 anos meus amigos de adolescência me acharam depois de 40 anos !
    Ai começamos a relembrar toda nossa infância e adolescência trocando e-mails, etc…No início deste ano, marcamos um encontro lá em Campinas..Estavam presentes 8 com respectivas esposas filhos e alguns netos. Foi muito legal este encontro e estamos programando para nos encontrar em 2015.
    Das trocas de e-mails e lembranças e mais lembranças criamos um site e catalogamos estas lembranças (umas 130)…Dai saiu a idéia de escrevermos um livro das nossas aventuras nos anos 70. Contratamos um escritor que está escrevendo estes contos. Já temos 50 contos escritos. O título do livro, provavelmente, será Adolescentes dos Anos 70. Aquilo é que era vida !!!…Parabéns pelo blog Augusto… São lembranças inesquecíveis !

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    Comentário por ERITON NASSOU SANTANA — agosto 22, 2014 @ 7:42 | Responder

    • Olá!
      Que ideia mais interessante essa de escreverem um livro! Esse site que criaram é aberto ou só para os participantes do grupo?
      Um abraço e agradeço sua visita!
      Augusto

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      Comentário por Augusto Martini — agosto 22, 2014 @ 11:09 | Responder

  43. Hoje em dia os video game tomaram conta dos jovens e por isso nao existe mais poliia ladrao,pega pega ou algo assim tenho 13 anos gosto da internet porque nasci nessa geraçao neorotica mais depois uqe vivi um tempo em cidade pequena percebi o quanto essas brincadeiras sao legais divertidas e o principal sem aquele velho preconceito mais conhecido como bullyng.O facebook e um site perfeito adimito mais tambem gosto daquelas brincadeiras e gosto muito deles mais se voce falar isso com alguem voce sofre bullyng,Mais tudo passa isso tambem!!!!

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    Comentário por Adriana Borges — agosto 27, 2014 @ 20:21 | Responder

    • Oi Adriana!
      Que legal ter alguém de sua idade lendo o que escrevo! Obrigado pela visita!
      Um abraço.
      Augusto

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      Comentário por Augusto Martini — agosto 28, 2014 @ 8:28 | Responder

  44. Oi Augusto, estava lendo essa edição e faltou você mencionar uma brincadeira que gostava muito. A de jogar com 5 pedrinhas no chão e é jogando um no alto e tentando pegar as que ficaram no chão ao mesmo tempo apanhar a que jogou pro alto sem ver as que pegou. Você se lembra? E brincar de pique que quando chovia deixava a areia fofa e íamos jogando um arame fino no chão. Sou de 63. Um grande abraço!

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    Comentário por Gerlane Cabral — outubro 17, 2014 @ 16:03 | Responder

    • Oi Gerlane.
      Lembro dessa brincadeira sim. Lembro que minhas irmãs a faziam com saquinhos de pano, com areia dentro.
      Obrigado pela visita.
      Augusto

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      Comentário por Augusto Martini — outubro 17, 2014 @ 16:12 | Responder

  45. nossa eu mesmo confeccionava as troxinhas digamos ou entao juntava pedrinha em tamanho iquais era muito de mais sou de 1959
    e as brincadeira de cosinhadinho eu pegava laranja abria os gomos e dcolocava uma cordinha para diser que era peixe no sol,

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    Comentário por edla — outubro 17, 2014 @ 18:20 | Responder

  46. Olá Augusto. Meu nome é Laércio Ferraz, sou estudante de enfermagem e de cuidador de idosos e estaremos realizando uma feira na faculdade para expor brincadeiras e jogos de antigamente (se é assim que posso dizer) e pesquisando na net, encontrei seu blog com muitos relatos e informações sobre tal. Foi muito importante essas informações. Gostaria que se possível, caso tenha, mais detalhes sobre alguns jogos, como se fazia, etc. Seria muito útil. Obrigado e parabéns pelo blog.

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    Comentário por Laércio Ferraz — outubro 22, 2014 @ 22:33 | Responder

    • Boa tarde Laércio.
      Fico feliz que meu blog tenha lhe servido para algo.
      Estou um pouco atarefado aqui no trabalho por esses dias, mas, vou tentar lhe escrever algo sobre os jogos.
      Abraços e sucesso em seu evento.
      Augusto

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      Comentário por Augusto Martini — outubro 23, 2014 @ 14:50 | Responder

  47. Sr Augusto Martini. Sou de 1953 e qdo criança meu pai me deu de presente de natal um jogo ,tipo perbolim.da Estrela que consistia de um tablado azul de madeira com um campo de futebol com bonecos careca de madeira que ficavam em posiçoes fixas mas que ao acionarmos um dispositivo de madeira em forma de botão,atras da trave do gol que tinha um goleiro de madeira que a gente ficava com a mão rodando este boneco no gol de plastico daquelas de jogo de botão. Jogava-se com uma bola de madeira tamanho de uma bola de gude media. Aonde a bola caia a gente jutava com o boneco.Normalmente era os times do palmeiras x Sao Paulo.. Foi fabricado poucos.Gostaria de que vc tem algum relato ou foto ou exemplar deste brinquedo.Eram 11 bonecos de cada lado que eram espalhados pelo campo onde eram impulsionados por um botão atras do gol.Tinham uma reentrancia em frete ao boneco onde a bola parava e a gente jutava a bola de madeira.Eram fixos mas que dava pra jutar a bola. — Se tiver alguma informaçaõ me relata ok. Desde já agradeço. Sávio Wagner

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    Comentário por savio wagner lage — janeiro 25, 2015 @ 23:28 | Responder

    • Bom dia Savio!
      Agradeço sua visita ao blog.
      Caso encontre alguma foto do brinquedo que relatou lhe informarei.
      Um abraço.
      Augusto

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      Comentário por Augusto Martini — janeiro 26, 2015 @ 11:54 | Responder

  48. Boa tarde a todos , e muito bom ler estas coisas ,pois vivemos ela ,tenho 54 anos ,tenho certeza que vivi tempos bons ,pique baleia ,pique garrafão,pola corda jogar, peteca pera uva maça salada mista, pula carniça, quemado , pique cola, infelizmente os meios de comunicações ,e um avanço tanto para o bem como para o mal.

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    Comentário por fortes — março 12, 2015 @ 12:03 | Responder

  49. amei, mais nao achei oque eu queria!

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    Comentário por patricia mendes — março 17, 2015 @ 21:08 | Responder

  50. oi augusto

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    Comentário por patricia mendes — março 17, 2015 @ 21:10 | Responder

  51. Prazeroso ler o que você escreve!

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    Comentário por Édi Ribeiro — abril 15, 2015 @ 16:43 | Responder

  52. Gostei muito de suas lembranças da infância; atualmente estou concluindo minha primeira graduação em pedagogia e sei muito bem a importância de ter tido uma boa infância, sou dos final de anos 70 inicio 80, mas pude me ver em muitas de suas brincadeira de 60; foi criada na roça e tive liberdade de explorar toda riqueza que e o espaço rural; com contato direto com a natureza, hoje distante da realidade de nossas crianças. Estou escrevendo TCC sobre a infância.

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    Comentário por Cássia da silva — abril 21, 2015 @ 8:43 | Responder

    • Oi Cássia.
      Agradeço sua visita ao blog. Fico feliz que tenha gostado. Boa sorte com seu TCC.
      Abraços.
      Augusto

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      Comentário por Augusto Martini — abril 22, 2015 @ 15:59 | Responder

  53. Linda demais essa sua narrativa, nasci em 1950, minha adolescência vivi no meu querido bairro do tatuape, na zona leste de sp, poxa, como eu era feliz, família pobre, simples mesmo, meus pais pagavam aluguel, mas eu e meus irmãos não ligávamos para isso, esconde esconde, mãe da rua, bolinhas de gude, pipas, correr atrás de balões, fogueiras de são João, jogar bola nos campinhos de puro barro quando chovia, nadar no rio Aricanduva escondido dos pais, brigas e muitas, apanhava, batia, se esfolava, televisão então, era na casa do “baleia” ou da Kemi, colega da minha irma, assistia o Pulmam Junior com Cidinha Campos, Arrelia e pimentinha, as festa juninas inesquecíveis, as musicas da época, Carlos Gonzaga, Bievenindo Granda (boleros), Carlos Alberto, que tempo lindo, maravilhoso, inesquecível, tudo era belo, era um tempo mágico, daria tudo que me fosse possível para voltar e viver tudo novamente, sem tirar e nem por, velhos tempos, belos dias….

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    Comentário por sergio garcia — maio 7, 2015 @ 16:52 | Responder

    • Oi Sérgio.
      Muito obrigado por sua visita ao blog.
      Também assisti Arrelia e Pimentinha na casa de uma vizinha.
      “Como vai, como vai, como vai?” “Tudo bem, tudo bem, tudo bem!”
      Abraços.
      Augusto

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      Comentário por Augusto Martini — maio 7, 2015 @ 17:06 | Responder

  54. Muito legal relembrar tudo isso, nasci em manaus, curtir tudo isso e agora sinto uma falta medonha, há se desse pra voltar o tempo!fica relembrando essas maravilhas, isso É que me sustenta na realidade, era tudo muito verdadeiro, éramos fiéis aos colégios de rua, “p atinentes de rolamentos, bolinha de gume, nus velhos, aros de bicicletas, brincadeira de rodas,, como atirei o pau no gato etc..barra bê
    andeira, manja, ronda mate, queimada que era antes cemitério. Delicia queria muito voltar com toda sinceridade…..muitiiiiissssssiiiimo Saudades….

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    Comentário por auxiliadora camilo abrantes — maio 21, 2015 @ 21:01 | Responder

  55. Leitura maravilhosa. Definitivamente a simplicidade das coisas, estes relatos me fez lembrar a melhor infância que tive. Claro que foram em outras épocas, mas, foi definitivamente a melhor infância que uma criança poderia ter. Abraços

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    Comentário por Robson Joaquim — setembro 14, 2015 @ 9:40 | Responder

  56. Estou encantada com todos os relatos e tive muitas ideias na realidade estou procurando brincadeiras dos anos 60 para brincarmos com as crianças no aniversario da minha filha que escolheu como tema anos 60 ao invês de pula-pula,piscina de bolinha ,pimbolim,tombo legal,basket paly,e video games.As brincadeiras serão a citadas nos comentários.Cobra cega,pique esconde,peteca,bolinha de gude,cinco pedrinhas ,Pipa,etc acho que as crianças vão amar.

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    Comentário por Alcidelia Malta. — outubro 11, 2015 @ 0:34 | Responder

  57. Passei por tudo isso é de emocionar hj meu filho vive de tecnologia e sinto q ele é viciado nessas coisas, mais ñ tem muita coisa pra contar, tudo simples se tem união saudades de minha infância

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    Comentário por Joelma Angelica de souza Rocha — fevereiro 2, 2016 @ 23:09 | Responder

  58. Parabens pelo seu trabalho, foi edificante, ver que nossa geração 50/60 viveu uma historia de valentia
    e sabedoria,pera/uva ou maçã?

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    Comentário por mauricio oliveira — fevereiro 19, 2016 @ 14:57 | Responder

  59. gostei muito do texto.

    hoje so fico na frente da tv, do computador, do celular, etc.
    tenho 11 anos nasci em 2005

    mas continuo aproveitando a infancia, porque depois não da pra voltar atras.

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    Comentário por alana oliveira — outubro 23, 2016 @ 12:08 | Responder

    • Oi Alana.
      Muito obrigado por ter visitado o meu blog.
      Isso mesmo: aproveite muito bem a sua infância, pois é um tempo de muito aprendizado e coisas boas que jamais irão voltar.
      Um abraço.
      Augusto

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      Comentário por Augusto Martini — outubro 24, 2016 @ 11:22 | Responder

  60. Fico feluz por existir canais iguais a este o mundo ta se tornando muito chato, tudo e preconceito isto e um frescura meus amigos me chamavam de quatro olhos poi usava oculus eu chamava eles de neguinho e naquele tempo nos nao viamos preconceito nesses termos e ate hoje somos amigos q merda de tempo e esse nimguem pode nem brincar

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    Comentário por george — outubro 31, 2016 @ 11:13 | Responder

  61. Não tem preço voltar no tempo e relembrar nossa infância…pena q as crianças de hj não tenham essas maravilhas que tivemos

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    Comentário por Ieda — outubro 5, 2017 @ 17:29 | Responder

    • Bom dia Ieda.
      Também adoro relembrar a minha infância.
      Um abraço e bom final de semana.
      Augusto

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      Comentário por Augusto Martini — outubro 6, 2017 @ 8:38 | Responder

  62. FAÇO MINHA SUAS PALAVRAS, EM GÊNERO, NÚMERO E GRAU…POR ISSO TAMBÉM SOU UM ADULTO FELIZ!!

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    Comentário por Claudio — janeiro 3, 2018 @ 1:16 | Responder

  63. Quero lhe dar parabéns pela linda mensagem! É bom saber que você nos faz lembrar que ainda existe um mundo melhor dentro de cada um de nós, é só fazer acontecer para a magia surgir.

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    Comentário por marcio — junho 11, 2018 @ 17:25 | Responder

  64. Meu Deus… parece que estou me vendo nesse texto. Nasci em 61, conheço todas essas brincadeiras. Fomos crianças felizes…bons tempos…deu saudades. Um abraço. Márcia

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    Comentário por Márcia Louzado Mazzo — junho 26, 2020 @ 17:59 | Responder

  65. OI, amigos dos anos sessenta, meu nome é Sérgio Mendonça, nasci no bairro de Marechal Hermes, Rio de Janeiro no Hospital Carlos Chagas,. Naquela época, não existia televisão. Morávamos num prédio de dois andares, na rua Indaiá, 109, ele está lá até hoje. Nossas brincadeiras, pique esconde, bola de gude, a rua não era asfaltada e o esgoto corria a céu aberto. A rua era mistura de mato e terra. A molecada seu reunião e todas às tarde jogávamos pelada descalços, não existia tennis, cortávamos os pés nos cacos de vidros, chutávamos o chão, e o dedão ficava esfolado, Tia Nádia, era enfermeira e nos socorria com os curativos. A noite eram as brincadeiras que já foram mencionadas acima. Nas festa juninas juntávamos as lenhas e fazíamos fogueira, assávamos batata doce na brasa. O céu ficava cheio de balões, muitos balões. Certa vez, o tio Leocídio, que trabalhava na Light como motorista comprou uma televisão Windsor, havia um reloginho com um ponteiro, quando o ponteiro chegava no vermelho era hora de desligar a televisão. Outro detalha. Existia apenas a TVContinenta Canal 9, a TV Rio e a TV Tupi. As emissoras entravam no AR a partir das 5h da tarde. Nosso filme preferido, quem lembra? Roy Rogers, Patrulheiros Toddy, Vigilanate Rodoviário e Aventura Submarina com Loyd Briddges. Era um tempo bom. Por volta da meia noite a TV saia do AR. O sistema de válvulas esquentavam. era hora desligava-se os equipamentos e voltava no dia seguinte. Meus amigos, era um tempo bom. Cosme Damião lotávamos as bolsa de tanto doce. Amigos, obrigado por particiipar dos anos sessenta,

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    Comentário por Pedro Sérgio Mendonça — outubro 10, 2020 @ 21:12 | Responder

  66. Adorei o seu texto. Inspirou-me falar da minha infância na escola das minhas netas.

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    Comentário por Lívia Alves Chanes — outubro 22, 2021 @ 14:31 | Responder

  67. É impressionante como você descreveu a minha própria infância nesse relatório. Só faltou a brincadeira de circo, escolinha e os banhos de rio, córrego e até na enxurrada das valas que se formavam nas ruas sem asfalto. Infância saudável! Quanta alegria!

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    Comentário por ELIZABETE FERNANDES DE ASSIS — abril 25, 2023 @ 22:30 | Responder

  68. Olá!
    Gostei do texto “A infância nos anos 60…” como posso referenciar algumas frases suas em minha monografia?
    Aguardo retorno o mais breve possível!
    Parabéns pelo seu lindo trabalho!

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    Comentário por Wal — outubro 30, 2023 @ 22:11 | Responder


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