Hoje continuo contando mais um pouco da história sobre os símbolos do Natal. Com disse no post anterior, são adapatações sobre o artigo chamado Natal Especial, escrito por Hália Pauliv de Souza.
A Ceia de Natal
Fazemos uma Ceia, que é uma reunião entre os familiares e amigos, para se comemorar algum evento importante. A ceia de Natal é uma reunião ainda mais familiar, íntima e carinhosa, quando afloram nos corações das pessoas os sentimentos mais variados. Nela há a alegria do encontro, a saudade de quem partiu, a presença de um novo membro, mesclando emoções diversas, pois todos ficam predispostos a se entregar afetivamente, trazendo a mensagem de que Cristo quer renascer no coração de cada um de nós. Conta a tradição que após a Missa do Galo, celebrada à meia-noite do dia 24, era servida uma refeição frugal aos presentes. Com o passar do tempo essa refeição foi transferida para as casas dos fiéis e tornou-se mais sofisticada. Iguarias deliciosas, carnes assadas, bolos, pudins, passas, nozes, castanhas, tâmaras, frutas cristalizadas… tornaram-se indispensáveis. Na ceia de Natal não falta uma vela acesa, lembrando-nos a fé das pessoas em Jesus Cristo, que continua a brilhar através dos tempos.
As meias ou botinhas na janela ou na lareira
Como escrevi no post anterior, São Nicolau, precursor do Papai Noel, era de família rica e ajudava os pobres. Na região onde morava havia três moças pobres, que por falta de dote não conseguiam casar. São Nicolau jogou sacos de moedas pela chaminé das suas casas, que seriam usados como dote. Numa das casas, o saco de moedas caiu numa meia que secava na lareira, nascendo o hábito de se colocar presentes em um pé de meia. Outra versão diz que o bispo São Nicolau não gostava de ser visto quando presenteava – motivo pelo qual colocava os presentes nas chaminés das casas. As crianças perceberam seu método e passaram a deixar ali as suas meias. Hoje o costume é usar meias ou botinhas com fins decorativos. São feitas de feltro, possuem aplicações ou bordados e tornaram-se um símbolo do Natal.
A tradição de dar Presentes
Presentear familiares e amigos é tão antigo quanto a própria humanidade. É uma reação que acompanha importantes rituais em todas as sociedades. Os pagãos presenteavam as divindades, e nós presenteamos nos aniversários, casamentos, formaturas… e por ocasião do Natal. O presente de Natal é uma tradição que tem raízes cristãs, inspiradas na visita dos reis magos, que levaram oferendas ao Menino Jesus. Melchior, Gaspar e Baltazar ofereceram-lhe ouro, incenso e mirra, e nós oferecemos presentes aos familiares e amigos. É uma expressão silenciosa do nosso bom sentimento para com eles.
Para muitas pessoas, esta época é marcada pelo consumismo.
O costume de colocar presentes sob as árvores de Natal começou durante o reinado de Elizabete I, filha de Henrique VIII, na Inglaterra, no século XVI. Ela promovia festas de Natal e recebia muitos presentes. Como era praticamente impossível receber diretamente todos os presentes que lhe eram dados, adotou-se o costume de deixá-los sob uma grande árvore de Natal, montada nos jardins do palácio. Deus deu-nos o maior e melhor de todos os presentes: Jesus Cristo. Sejamos também um verdadeiro presente para as pessoas!
A Árvore de Natal
Sendo uma planta que cresce em sentido vertical, apontando para o céu, a árvore é considerada por muitos como a “intermediária entre o céu e a terra”. A árvore com luzes, colorida, enfeitada, é uma das tradições do Natal. É costume da Antiguidade e vem de rituais pagãos, bastante sedimentados e absorvidos pelos cristãos. Há inúmeras versões sobre sua origem.
Quando o mundo foi criado, Deus deixou o pinheiro com folhas ásperas, fazendo-o sempre lamentar-se. Para reparar o mal e para que a árvore parasse de se queixar, fez com que ela fosse o único vegetal que conserva suas folhas no Inverno e que pelo menos uma vez ao ano ficasse com o brilho das luzes – lembrando-nos a vida e a imortalidade. É Natal! Há árvores decoradas por toda parte: nos centros comerciais, nas ruas, nas residências… enfim, onde existam corações abertos para comemorar o aniversário de Jesus. Ele é o tronco da árvore da vida, nós os ramos; os ramos darão frutos se permanecerem unidos ao tronco, que lhes fornece a seiva da vida divina.
Os Cartões de boas festas
Surgiram, segundo alguns, em 1843. Para outros em 1845, época mais aceita, havendo ainda referências ao ano de 1853. Foram criados por um artista plástico inglês, por encomenda de Sir Henry Cole. Este, diretor do Museu Britânico, percebeu que não teria tempo para escrever à mão as felicitações natalícias, que eram moda na época, e mandou fazer um desenho que lembrasse o Natal com um espaço onde escrevia breves palavras.
As Luzes
Elas cintilam simbolizando o fogo da vida eterna e saúdam a festa do sol, a vinda de uma nova era. As velas na Árvore de Natal, por serem perigosas, foram substituídas pelos pisca-piscas que decoram as árvores dos jardins e das ruas, as fachadas das residências, das lojas… dando alegria e causando admiração nas pessoas.
O Anjo
Ele ocupa espaço na parte superior do presépio, e está presente na maioria deles. Representa o Anjo Gabriel, o anjo da Anunciação, que levou a mensagem do nascimento de Jesus a Maria.
A Missa do Galo
No início dos tempos havia três missas: ao pôr-do-sol do dia 24, à meia-noite e a Missa de Natal, dia 25 pela manhã. Foi o Papa Telésforo quem teve a idéia na escolha do horário de meia-noite, a hora do cantar do galo. Ir à Missa do Galo é uma manifestação de fé cristã e de união familiar. É o compartilhar deste dia especial.
A Flor símbolo do Natal
Euphorbia pulcherrima, ou simplesmente bico de papagaio, possui brácteas vermelhas e folhas bem verdes. É decorativa, ilustra cartões de Natal. Foi encontrada no México em 1828 e depois introduzida na América Latina. Conta-se que uma humilde camponesa desejava oferecer um presente ao Menino Jesus e não tinha o que dar. Surge um anjo e sugere-lhe que leve uma planta que existia junto à estrada. Feliz, ela vai entregá-la ao Menino Jesus. As pessoas que presenciavam a cena começaram a rir da pobre senhora, que começou a chorar. As suas lágrimas, ao caírem sobre as folhas, tornaram-nas vermelhas, para espanto de todos.
As Cores – o verde e o vermelho
O verde e o vermelho são cores dominantes no Natal. O verde é renovação, esperança, regeneração. O verde das plantas capta a energia solar e pelo processo de fotossíntese transforma-a em energia vital. O vermelho está ligado ao fogo e ao poder, tanto para aquecer como para destruir, mas também está ligado ao amor divino. O dourado também é utilizado, e está associado ao sol, à luz, à sabedoria e principalmente à luz da Ressurreição de Cristo, como uma espécie de transformação do material para o espiritual.
Os Cânticos natalinos
A época do Natal é sempre alegrada com cantigas típicas. As primeiras datam do século IV, sendo Jesus refulsit omninum, de S. Hilary Poitiers. Depois as melodias tornaram-se mais alegres, e até hoje a mais famosa é Silent Night, ou Noite Feliz, de Joseph Mohr e Franz Gruber, escrita em 1818.
Feliz Natal para você, leitor(a) do blog A Simplicidade das Coisas.
Ola. Me chamo Tatiana Amin e trabalho em uma assessoria de imprensa na Espanha. Gostaria de saber se você aceita escrever um post para um dos nossos clientes, seria uma publireportagem . Pago em euro. Se tiver interesse por favor, não deixe de me responder.
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Comentário por Tatiana — dezembro 23, 2011 @ 15:53 |
Boa noite Tatiana,
Agradeço pela visita ao blog.
A princípio posso dizer-lhe que aceito. Mas antes preciso saber qual será o tema do post.
Atenciosamente,
Augusto Martini
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Comentário por Augusto Martini — dezembro 23, 2011 @ 20:39 |
Um abraço de Luz e paz, Feliz Natal.
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Comentário por sissi2011 — dezembro 23, 2011 @ 22:19 |
Oi Simone. Muito obrigado. Desejo o mesmo à vc e todos os seus. Abrs.
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Comentário por Augusto Martini — dezembro 24, 2011 @ 9:42 |
need now
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Comentário por list of presidents — dezembro 31, 2011 @ 5:20 |
good idea im gonna try it
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Comentário por state abbreviations — janeiro 2, 2012 @ 6:14 |