Cachorra cega ganha amiga inseparável e adquire novo ânimo para viver!

Acabo de ler uma daquelas histórias que deixa qualquer um  emocionado. E nem é preciso ser tão sensível.
É uma história repleta de solidariedade – fala sobre dois cães que há cinco anos são inseparáveis.

Lily e Maddison passeando juntas

Lily, uma cadela branca e enorme, da raça dinamarquês, ficou cega depois que uma doença irreversível foi detectada por veterinários.  Começaram a crescer cílios internos que comprometeram seus glóbulos oculares.  E o pior – os glóbulos oculares ficaram tão danificados por conta da doença que tiveram que ser retirados.

Após a cirurgia, Lily entrou em depressão e perdeu o entusiasmo, mas, sua amiga de nome Maddison tornou-se parte de sua vida e ela recuperou-se rapidamente.

Rio de Janeiro: “Não haverá vencedores” – por Marcelo Freixo sobre a crise carioca

Dezenas de jovens pobres, negros, armados de fuzis, marcham em fuga, pelo meio do mato. Não se trata de uma marcha revolucionária, como a cena poderia sugerir em outro tempo e lugar.

Eles estão com armas nas mãos e as cabeças vazias. Não defendem ideologia. Não disputam o Estado. Não há sequer expectativa de vida. Só conhecem a barbárie. A maioria não concluiu o ensino fundamental e sabe que vai morrer ou ser presa.

MARCELO FREIXO, professor de história, deputado estadual (PSOL-RJ), é presidente da Comissão de Defesa dos Direitos Humanos e Cidadania da Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro.

As imagens aéreas na TV, em tempo real, são terríveis: exibem pessoas que tanto podem matar como se tornar cadáveres a qualquer hora. A cena ocorre após a chegada das forças policiais do Estado à Vila Cruzeiro e ao Complexo do Alemão, zona norte do Rio de Janeiro. O ideal seria uma rendição, mas isso é difícil de acontecer. O risco de um banho de sangue, sim, é real, porque prevalece na segurança pública a lógica da guerra. O Estado cumpre, assim, o seu papel tradicional. Mas, ao final, não costuma haver vencedores.