O Arquivo Público do Estado de São Paulo, órgão vinculado à Casa Civil, por intermédio do Núcleo de Ação Educativa, nos presenteia com uma exposição virtual chamada “Manuscritos na História”, a qual busca trazer, aos olhos do público, um pouco da história e das mudanças, ao longo do tempo, de documentos produzidos sob a forma manuscrita.
Ao todo são 145 manuscritos, digitalizados especialmente para esta exposição, que foram escolhidos entre os quase 9 mil metros lineares de documentos sobre a História de São Paulo que fazem parte do acervo da instituição. A exposição ficará disponível permanentemente no link http://www.arquivoestado.sp.gov.br/exposicao_manuscrito/exposicao.php

A proposta pedagógica da exposição virtual é oferecer ao professor sugestões pontuais de atividades, a partir de diferentes linguagens presentes em nosso cotidiano.
Dividida em dez ambientes, a exposição traz diversos tipos de manuscritos, tanto particulares quanto públicos. O documento mais antigo é um testamento de 1707, enquanto que o mais “recente” é uma certidão de nascimento do ano de 1942. Também foram disponibilizadas cartas, ofícios, inventários, documentos de identidade, autuações, processos judiciais, requerimentos etc. Documentos bastante diferentes, mas com algo em comum: o fato de terem sido escritos à mão.
“Manuscritos na História” é voltada para professores e estudantes de Ensino Básico e demais interessados no tema, podendo ser aproveitada tanto no ensino de História, quanto em outras disciplinas, como a Língua Portuguesa. Uma das propostas da exposição virtual é promover o uso dos manuscritos históricos como recurso didático. Para isso, a exposição conta com nove sugestões de atividades pedagógicas que podem ser acessadas no próprio site e que trazem documentos de época para serem analisados pelos alunos.
De acordo com os PCN (Parâmetros Curriculares Nacionais), o uso de documentos históricos em sala de aula pode ser adotado desde os primeiros anos do Ensino Básico. Contudo, a exposição virtual traz atividades indicadas para alunos do 6º ano do Ensino Fundamental, mas que podem ser trabalhadas em outros anos escolares, a critério do professor. As atividades focam em questões sobre os tipos de documentos produzidos na forma manuscrita e não no seu conteúdo. Para completar, a exposição tem uma seleção de fontes primárias, que traz mais documentos de época, e uma bibliografia com textos sobre o assunto.
No sítio do Arquivo Público do Estado de São Paulo há mais cinco exposições virtuais com conteúdo de interesse aos professores. São Elas:
– A Revolta da Chibata que busca lançar um olhar sobre o contexto histórico do período, os motivos que a deflagraram e os seus desdobramentos.
– Revolução de 1924 que rememora um evento quase ausente da memória paulista.
– Futebol no Brasil: das origens à popularização que busca lançar um olhar sobre a trajetória desse esporte tão presente em nosso cotidiano.
– A Imigração no Estado de São Paulo buscando lançar um olhar sobre a trajetória de pessoas que deixaram seus países, do final do século XIX até meados do XX, tendo como destino o Brasil.
– 30 anos da Lei da Anistia no Brasil exposição que visa divulgar as fontes sobre o tema “anistia” existentes no acervo do Arquivo do Estado e, a partir delas, sugerir atividades e reflexões para serem trabalhadas em sala de aula por professores do ensino fundamental e médio.
BOA NOITE ! AUGUSTO
Estou encantada com essa exposição, pois quero pesquisá-la do começo ao fim.
Conheci um manuscrito na minha infância,meu pai aprendeu a ler, escrever e fazer cálculos de memória, calculava a quantidade de materiais de construção em metros quadrados, fazia plantas para construção, era respeitado pelos engenheiros. Aos 83 anos ía ao supermercado e antes que a moça do caixa fizesse as contas na máquina ele fazia de cabeça , falava o resultado e ria .
Ainda assim insistia em dizer que se tivesse estudo iria ensinar como governar nosso país.
ABRAÇOS
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Comentário por Silvia Maria Caetano — outubro 24, 2011 @ 21:48 |
Bom dia Silvia.
Seu pai era fantástico! Ainda hoje, quando vamos ao supermercado, a moça do caixa precisa usar a calculadora para dar o troco. Outro dia gastei R$ 9,30 e ela não sabia quanto deveria dar de troco. Rs
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Comentário por Augusto Martini — outubro 25, 2011 @ 8:29 |