Nos dias atuais estamos passando por um processo de transformação social e cultural, e isso coloca em discussão os modelos de ensino tradicionais das instituições educativas, já que as novas tecnologias ampliam significativamente o acesso ao conhecimento.
Estas tecnologias da informação e comunicação levaram a uma mudança cultural e social nas formas tradicionais de comunicação entre seres humanos e os canais para a transmissão de conhecimento. As redes telemáticas, a televisão por satélite, Internet e realidade virtual modificam os processos de comunicação e de aquisição de conhecimentos, através da criação de canais de difusão que oferecem novas possibilidades para uma democratização do acesso à formação. Assim, falamos da passagem de uma sociedade da informação para uma sociedade do conhecimento. Na verdade, as ferramentas de formação, disponíveis hoje – e que em parte temos que dar graças às novas tecnologias – permitem adquirir conhecimentos e habilidades, mesmo fora das tradicionais estruturas educativas.
Portanto, é assim que na sociedade da informação vislumbramos o desenvolvimento de um sistema educativo amplo e aberto, que tem um potencial considerável, mas também que envolve altos riscos.
As instituições de ensino, ante aos processos de mudanças que caracterizam esta fase de transformação, devem estar em condições de inovar os conteúdos das disciplinas, de reorganizar os currículos e identificar novos caminhos para o desenvolvimento e precisam formar professores e futuros profissionais que saibam como usar as T.I.Cs. e circular entre textos, mensagens e interações de diferentes tipos.
Essa combinação de educação e tecnologia para atingir um público através de grandes distâncias é a marca do ensino à distância. Isso se torna um meio estratégico para fornecer canais de formação, educação e comunicação para empresas, instituições educacionais, governo e outras agências públicas e privadas.
A educação à distância é crucial em nossa situação geopolítica como um meio para divulgar e assimilar as informações em uma base global. Como sabemos, EAD não exige que os alunos estejam fisicamente presentes no mesmo lugar com o professor/tutor. Antigamente era um método de estudo por correspondência. Hoje, áudio, vídeo e informática são modos comuns de transmissão.
Para quem se interessa pelo assunto, seguem alguns links de interesse e uma bibliografia básica.
Entrevista com Maria Teresa Amaral, especialista em EAD.
Vagas de emprego tutor de EaD – Brasil
As atribuições da Tutoria na EaD – por Atonildo Pereira Porto.
Teses sobre EaD e Tecnologias em Educação
Revista Científica de Educação a Distância
Biblioteca do Centro de Tecnologia da UFRJ
Ensino a Distância – Ministério da Justiça
Secretaria de Educação a Distância , MEC.
Tutoria na Educação a Distância , por Carlos Alberto de Souza e outros
BIBLIOGRAFIA PARA TUTORES NA INTERNET
- AZEVEDO, Wilson. Novo professor e novo aluno . Disponível em www.escolanet.com.br/sala_leitura/novprof_novaluno.html Acesso em: 06/03/2011.
- CAVALCANTI, Carolina. A interatividade em ambientes Web: dando um toque humano a cursos pela internet Disponível em: http://www.artmed.com.br/patioonline/fr_conteudo_patio.php?codigo=1074&secao=54&pai=53
Acesso em: 10/10/2011. - FLEMMING, Diva Marília, LUZ, Elisa Flemming & LUZ, Renato André. Monitorias e tutorias: um trabalho cooperativo na educação a distância. Disponível em: www.abed.org.br/publique/cgi/cgilua.exe/sys/start.htm?UserActiveTemplate=4abed&infoid=142&sid=114%20
Acesso em: 10/10/2011. - GOMEZ, Margarita Victoria. Avaliação formativa e continuada da educação baseada na internet.
Disponível em: www.abed.org.br/antiga/htdocs/paper_visem/margarita_vitoria_gomez.htm
Acesso em: 10/10/2011. - JAEGER, Fernanda Pires & ACCORSSI, Aline. Tutoria em educação a distância. Disponível em: www.abed.org.br/publique/cgi/cgilua.exe/sys/start.htm?UserActiveTemplate=4abed&infoid=119&sid=121
Acesso em: 10/10/2011. - LAZARO, Jovanira, CORRÊA, Juliane & ZENHA, Leonardo. A prática pedagógica em educação a distância: novas articulações de tempos e espaços. Disponível em www.patioonline.com.br/patioonline/fr_conteudo_patio.php?codigo=1074&secao=54&pai=53
Acesso em: 01/10/2011 . - LIMA, Demétrius Ribeiro & ROSATELLI, Marta Costa. Um sistema tutor inteligente para um ambiente virtual de ensino aprendizagem. Disponível em: www.ensinoweb.com.br/docs/um_sistema_tutor_inteligente_para_um_ambiente_virtual_de_ensino_aprendizagem.dot
Acesso em: 10/10/2011. - PRADO, Maria Elisabete. Educação a Distância: os ambientes virtuais e algumas possibilidades pedagógicas. Disponível em:
http://www.tvebrasil.com.br/salto/boletins2002/te/tetxt3.htm
Acesso em: 10/10/2011. - QUEIROZ, Vera C. Avaliando a EAD.
Disponível em www.buscalegis.ufsc.br/arquivos/PTUOR.pdf
Acesso em: 10/10/2011. - SEAWRIGHT, Daniela Bertocchi. Interatividade libertadora. Disponível em: www.educarede.org.br/educa/internet_e_cia/informatica.cfm?pagina=informatica_principal&id_inf_escola=11
Acesso em: 10/10/2011. - SILVA, Marco. Sala de aula interativa . Rio de Janeiro: Quartet, 2000.
PUBLICAÇÕES SOBRE EAD
ABED – Associação Brasileira de Educação a Distância (Org.). Censo ead.br. São Paulo: Pearson Education do Brasil, 2010.
Informações e estatísticas sobre o mercado de EaD no Brasil.
ABED – Associação Brasileira de Educação a Distância (Org.). Campus computing Report.Br: a computação e tecnologia da informação nas instituições de ensino superior no Brasil. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2010.
BEHAR, Patrícia Alejandra (Org.). Modelos pedagógicos em educação a distância.Porto Alegre: Artmed, 2009.
JOHNSON, L.; LEVINE, A.; SMITH, R.; STONE, S. The 2010 Horizon Report. Austin, Texas: The New Media Consortium, 2010.
Relatório anual que prevê um horizonte de 5 anos para o uso de tecnologias no ensino superior.
LITTO, Fredric Michael; FORMIGA, Manuel Marcos Maciel (Org.). Educação a distância: o estado da arte. São Paulo: Pearson Education do Brasil, 2009.
Livro com 461 páginas e 61 capítulos escritos por alguns dos principais especialistas brasileiros em EAD.
MAIA, Carmem; MATTAR, João. ABC da EaD: a educação a distância hoje. São Paulo: Pearson, 2007.
MATTAR, João. Games em educação: como os nativos digitais aprendem. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2010.
MOORE, Michael Grahame (Ed.). Handbook of distance education. 2nd. ed.Mahwah,NJ:Lawrence Erlbaum, 2007.
MOORE, Michael; KEARSLEY, Greg. A educação a distância: uma visão integrada. Trad. Roberto Galman. São Paulo: Thomson Learning, 2007.
PETERS, Otto. A educação a distância em transição: tendências e desafios. Trad. Leila Ferreira de Souza Mendes. São Leopoldo, RS: Ed. Unisinos, 2004.
PETERS, Otto. Didática do ensino a distância: experiências e estágio da discussão numa visão internacional. Trad. Ilson Kayser. São Leopoldo, RS: Ed. Unisinos, 2001.
SILVA, Marco Antonio da; SANTOS, Edmea. Avaliação da aprendizagem em educação online. Loyola, 2006.
SILVA, Marco; PESCE, Lucila; ZUIN, Antonio (Org.). Educação online: cenário, formação e questões didático-metodológicas. Rio de Janeiro: Wak, 2010.
SILVA, Marco. Sala de aula interativa. 4. ed. Rio de Janeiro: Quartet, 2006.
SILVA, Marco (Org.). Educação online: teorias, práticas, legislação, formação corporativa. São Paulo: Loyola, 2003.
TORI, Romero. Educação sem distância: as tecnologias interativas. São Paulo: Senac SP, 2010.
VALENTE, Carlos; MATTAR, João. Second Life e Web 2.0 na educação: o potencial revolucionário das novas tecnologias. São Paulo: Novatec, 2007.
Augusto, o DEF é o segundo curso à distância que eu faço. Já no 1º, eu fiquei super-fã, tanto é que, todas as vezes que aparece Plano de Capacitação por aqui, incluo o EAD.Não acho nada parecido com o curso de correspondência. Fiz de Primeiros Socorros, mas aprendi mais com a prática, convivendo co meu pai, médico, do que com o curso! rsrs. Acho fantástica a possibilidade de debater o assunto aprendido. Isso por que o material te ensina muito, mas a realidade dos alunos ensina mais ainda. Mas sinto falta da aplicação do conteudo aprendido no trabalho, ou mesmo fora dele, como é o caso do DEF.Tenho até procurado entrar em Fóruns “alternativos” como este, para debater e disseminar as idéias aprendidas. Outro dia, por exemplo, num fórum que discute diretrizes para a cidade de São Paulo, houve oportunidade de dizer sobre o “papel do Estado”, quando colocaava-se sobre reclamações à Prefeitura sobre obras nas calçadas, e também questionei sobre a prática do Decreto sobre a Abolição de Sacolas Plásticas. Tudo isso, o DEF está me proporcionando! (Ah, à LILIAN, tutora, também, a “animadora” do curso!) O tema do EAD anterior era Pregão. Defendi “com unhas e dentes” essa modalidade de licitação, por que o curso colocava de forma tão fácil e prática, que eu passei a achá-las meio “demodé”. Isto me enganei, por que uma professora de licitação de alto gabarito deu-nos outros horizontes, que precisam ser objeto de outro EAD. É isso, acho que o curso à distância ficará mais comum do que pensamos, por que, como você diz, Augusto, é o curso mais democrático que existe. O que falta, é as pessoas em geral, perceberem isso, parao EAD ter “larga escala”. Silvia
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Comentário por Silvia — outubro 19, 2011 @ 16:02 |
Oi Silvia.
Fico muito feliz quando encontro pessoas como vc – tão animadas com a EAD!
Um abraço.
Augusto
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Comentário por Augusto Martini — outubro 19, 2011 @ 16:24 |
Brigada Augusto. “Animação Virtual” é comigo mesmo!
Abraço. Silvia
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Comentário por Silvia — outubro 20, 2011 @ 13:37
Oi Silvia.
Obrigado a vc, pela visita.
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Comentário por Augusto Martini — outubro 20, 2011 @ 13:40
Augusto, o DEF é o segundo curso à distância que eu faço. Já no 1º, eu fiquei super-fã, tanto é que, todas as vezes que aparece Plano de Capacitação por aqui, incluo o EAD.Não acho nada parecido com o curso de correspondência. Fiz de Primeiros Socorros, mas aprendi mais com a prática, convivendo co meu pai, médico, do que com o curso! rsrs. Acho fantástica a possibilidade de debater o assunto aprendido. Isso por que o material te ensina muito, mas a realidade dos alunos ensina mais ainda. Mas sinto falta da aplicação do conteudo aprendido no trabalho, ou mesmo fora dele, como é o caso do DEF.Tenho até procurado entrar em Fóruns “alternativos” como este, para debater e disseminar as idéias aprendidas. Outro dia, por exemplo, num fórum que discute diretrizes para a cidade de São Paulo, houve oportunidade de dizer sobre o “papel do Estado”, quando colocaava-se sobre reclamações à Prefeitura sobre obras nas calçadas, e também questionei sobre a prática do Decreto sobre a Abolição de Sacolas Plásticas. Tudo isso, o DEF está me proporcionando! (Ah, à LILIAN, tutora, também, a “animadora” do curso!) O tema do EAD anterior era Pregão. Defendi “com unhas e dentes” essa modalidade de licitação, por que o curso colocava de forma tão fácil e prática, que eu passei a achá-las meio “demodé”. Isto me enganei, por que uma professora de licitação de alto gabarito deu-nos outros horizontes, que precisam ser objeto de outro EAD. É isso, acho que o curso à distância ficará mais comum do que pensamos, por que, como você diz, Augusto, é o curso mais democrático que existe. O que falta, é as pessoas em geral, perceberem isso, parao EAD ter “larga escala”. Silvia
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Comentário por Ekologist — outubro 21, 2011 @ 1:00 |