Cozinha e arte – uma reforma de amor e sabor!

Que tal um cafézinho moído na hora?

Tenho várias paixões – algumas são mais acentuadas, como cozinhar e comer. Sempre comparei a arte de cozinhar com a química. Deve-se ter harmonia para chegar ao resultado ideal. É algo que me diverte e desestressa, não sei explicar. Quando estou cozinhando viajo nos pensamentos e coisas, e ver as pessoas felizes ao provar, é algo que me realiza.

A diversidade do cardápio

A história toda começa antes de mim e de meus pais. Tanto minha família paterna como materna é legitimamente italiana.  E italiano é megalomaníaco – e sua mania de grandeza fica clara na culinária: adora cozinhar muito, ver todo mundo saturado e satisfeito de tanto comer. Meu lema é mais ou menos esse – comer até não poder mais, conversar, tomar vinho e rir.

Minha maior inspiração foi minha mãe, que era cozinheira de mão cheia. Não é que seja apenas magia de comida de mãe – a dela enfeitiçava todo mundo que provava.

Minha primeira artimanha culinária foi quando tentei fazer um mingau de chocolate. Lembro que era bem pequeno. Claro que só consegui porque minha mãe me ajudou, mas enfim, saiu. Eu a observava e assimilava tudo que podia.

Muitas coisas que eu não comia quando criança hoje traço tudo e repito. Mas existem alguns pratos que não descem nem por reza brava. Dobradinha é um deles.

Gosto muito de fazer massas: capelletti, ravioli, gnocchi, lasagna. Comida de italiano gordo. E também doces e bolos. Deus – como eu gosto de fazer e comer doces! As pessoas também gostam deles. Como eu sou meio criança ainda, pelo menos na cabeça, gosto muito de inventar receitas – tanto doces quanto salgadas.

Curto muito ver as pessoas cozinhando para depois tentar reproduzir os pratos em casa. Quando não dá para saber qual é a receita, tento analisar os ingredientes no prato pronto. Livros de receitas, sites, passo-a-passo na TV, gosto muito de ver e depois tentar fazer. Enfim, cozinhar é bom e me faz feliz.

Minha maior especialidade – pães e pizzas. Faço as massas. Faço pães recheados que, modéstia a parte, ficam muito bons. As massas de pizza também!  Mas, as receitas são segredos. Passaram de minha avó para minha mãe… E antes delas por outras italianas da família.

Almofadas das cadeiras cobertas com Chita

Qual dos pratos é o seu preferido?

Mas, por que mesmo comecei a escrever tudo isso? Porque depois de terminar a reforma no terraço do apartamento, o próximo ataque está sendo a cozinha. E no meio da cozinha tem uma coluna… Já falei aqui que moro no primeiro andar de um edifício que tem um apartamento por andar. É uma construção sólida, da década de 30. E na época da construção não havia ainda por aqui o gás encanado. Quando resolveram instalá-lo, ao invés de levarem os canos por fora do edifício, resolveram que os passariam por dentro da cozinha. E o dentro, é mais ou menos o meio dela, sabem como é? Assim, sou o “premiado” com uma coluna no meio da cozinha. E como a grana anda curta para quebrar tudo e desviar os canos pela parede, vejam a solução encontrada – colocar os nomes dos meus pratos prediletos fixados nela. As fotos do post são da transformação pela qual a cozinha está passando.

O amarelo estimulando o apetite!

Aos poucos, a cozinha está ficando com outra cara. Na semana passada as  paredes da área de trabalho ganharam a cor amarelo sol – R027, da Suvinil, contrastando com o branco da parte principal.

As panelas capixaba de barro e o Galo de Barcelos, símbolo de Portugal!

Ah sim, os adesivos. Foram feitos na Galeria do Rock, aqui no centro de São Paulo. A Galeria é fantástica e dá para ficar por lá um dia inteiro descobrindo suas potencialidades. Os adesivos podem ser personalizados e custam R$ 40,00 reais o metro linear. Mas, em outras lojas da mesma galeria chegaram pedir até R$ 160,00 reais pelo mesmo serviço. Pediram para levar elaborar os nomes dos pratos em Corel Draw, salvar em um CD e o resto ficou por conta deles.