Tenho uma sobrinha linda, a qual tem um nome singular: Endgy. Casada há vários anos e louca para ser mãe, há algum tempo soube que tem Endometriose. Até então, eu nunca tinha ouvido falar nisso.
Endgy integra o grupo de centenas de mulheres em idade fértil que não conseguem filhos naturalmente. São milhares de casais que direcionam a vida conjugal, o corpo, a mente, a conta bancária, tudo em função do passo seguinte que lhes poderá dar o desejado filho. Ela sabe que a fertilização in vitro poderia ser a solução. Mas, também sabe que não é garantia de gravidez. E o preço para tais tentativas é altíssimo. Só as injeções de indução da ovulação custam muito, e os planos de saúde não as cobrem. A espera de um tratamento é cruel. Ela já fez o diagnóstico, onde apurou-se a necessidade de recorrer a técnicas de reprodução medicamente assistida. Mas, até conseguir dinheiro para ele e iniciar o primeiro tratamento, isso ainda é um sonho distante. Endgy já tem mais de 30 anos. E ela sabe que 38 anos é a idade limite a partir da qual muitos médicos deixam de a considerar apta para as técnicas de PMA – Procriação Médica Assistida.
Hoje, ao abrir meu email, vi que havia chegado uma mensagem encaminhada por ela. Lí, achei interessante e por isso posto-a aqui no blog. Trata-se do enfoque que a novela da globo “Insentato Coração” está dando à doença. Poderão acessar mais informações a respeito diretamente do Blog das EndoAmigas/RJ, onde também está o texto abaixo. Boa leitura!