Acabo de ler na edição digital do El País, um ensaio onde o historiador brasileiro José Murilo de Carvalho, da Universidade Federal do Rio de Janeiro e membro da Academia Brasileira de Letras, conta a notável história dos nomes do Brasil desde o início do século XVI até os dias de hoje. Murilo analisa a relação entre mito e país, a utopia e a realidade, o progresso e a destruição, a esperança e a frustração. Enfatiza a persistência destes contrapontos fundamentais do início do século XVI até o dias atuais. Perguntar-se sobre a identidade, de acordo com Carvalho, envolve olhar-se no espelho sem hesitação e com absoluta sinceridade, porque, caso contrário, você não poderá compreender as contradições da formação, tanto de uma nação como da própria vida.

Descobrimento do Brasil
Shakespeare, em seu “Romeu e Julieta”, fez Julieta afirmar que a rosa manteria seu perfume, fosse qual fosse o seu nome. Porém, o mesmo pode acontecer com o nome de um país? (more…)
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