A Simplicidade das Coisas — Augusto Martini

outubro 4, 2010

A “Fuente de los Candados”, em Montevidéu

Fuente de los candados

Quando a gente pensa em uma fonte – dessas mágicas, que realizam desejos  –, normalmente o que nos vem à cabeça é um lugar afastado, sereno,  bucólico, no meio de um parque ou em um lindo jardim. Porém, em Montevidéu, você vai encontrar uma fonte dessas em um  local cheio de lojas, carros e pessoas que caminham  num vai-e-vem intenso. Essa  fonte é especial, ela realiza apenas um tipo de desejo: o amor. E para  pedir esse milagre  não se usa uma moeda, mas sim um cadeado. A lenda diz que  quando dois apaixonados escrevem suas iniciais em um cadeado e o  prendem à Fuente de los candados, eles retornarão juntos para visitá-la novamente e seu amor será eterno.

Cadeados dos enamorados


Nas férias desse ano estivemos três dias em Montevidéu. Depois de andarmos por lindos parques  começamos a conhecer melhor o centro da cidade.  Andando a pé, paramos para muitas vezes para olhar as belas fachadas dos edifícios, e estávamos surpreendidos pelas ruas limpas e arrumadas, por pessoas simpáticas e educadas…  E assim, passando pelos mais lindos recantos do centro.  Mais precisamente na Avenida 18 de Julio, umas das principais de Montevidéu, nos deparamos com uma fonte cheia de cadeados e a curiosidade nos convidou a chegar mais perto.

Placa da Fuente de los candados

Pitoresca e romântica, não chamaria a atenção de alguém  se não fosse pela placa que a acompanha e que tem a seguinte redação: “A lenda desta jovem fonte diz que se você colocar um cadeado com as iniciais de duas pessoas que se amam, voltarão juntos para visitá-la e seu amor viverá para sempre…”  Lenda, certa ou não, tem sido eficaz, uma vez que tem centenas de cadeados que foram colocados por vários amantes. Nós colocamos o nosso! Ficamos cada qual com uma das chaves, e a terceira chave enterramos aos pés de uma linda escultura de ninfas e regamos com vinho, no Parque del Prado.

Cadeados com nomes e iniciais

Importada do México, mais precisamente da cidade de Puerto Vallarta, passou um longo período até ser transformada na fonte em que milhares de amantes selam o seu amor. Faz pouco mais de dois anos que decidiram dar vida a esta fonte que permaneceu anos sem água.  Depois de pouco tempo de instalada, e sem seus proprietários saberem, casais começaram a comprometer o seu amor nela.  “Fizemos isso porque em Montevidéu há poucas atrações turísticas.  Pode parecer estúpido, mas em todo o mundo está cheio de pequenas coisas como essas que fazem com que os turistas visitem, tirem uma foto e queiram voltar “…  dizem os cidadãos.

Aos pés das Ninfas foi enterrada uma das chaves e regada com vinho

E então, não incentivei você a selar o seu amor com um cadeado?

11 Comentários »

  1. É um bonito ritual, sem dúvida!!! Um simbolismo romântico, onde há um compromisso entre pessoas que se amam. Existe um texto inspirado do Astrólogo Oscar Quiroga, que mostra uma boa definição do que é o Amor, dentre tantas que existem… “O Amor não bate à porta. A palavra amor é curta em letras, porém infinita em significados e imensa nas fantasias e sonhos que evoca da alma de qualquer pessoa que esteja em seu são juízo. Ninguém deixa de pensar no amor, até mesmo os cépticos, que afirmam não acreditar no amor, precisam dele para convencer-se de que não existe algo assim para os seres humanos. Por que será que o amor, que inspira poetas e também alavanca a realização de obras grandiosas, é fugidio ao ponto de ninguém poder afirmar com plena certeza tê-lo encontrado? Ou se o encontrou, tê-lo preservado também? E se o perdeu, por que o perdeu? Eu, particularmente, pela experiência vivida, não posso dizer tampouco que o encontrei, mas posso dizer aonde ele, com certeza, não está. Assim como milhares de outros seres humanos, me acostumei, quando adolescente, que o amor chegaria até mim como um presente, uma dádiva que me era merecida. Dessa forma entrei naquela sala de espera existencial, aguardando que alguém entoasse meu nome, para só então eu me converter no felizardo que deixaria para trás todas as outras pessoas, que continuariam esperando.Logo descobri que o amor não é uma espera, pois quem o espera consegue isso: ficar esperando, se iludindo, e então, tudo ficará bem para sempre. O amor chama sim, e inclusive chama para que termine a espera, pois dá a pista que ele só pode acontecer com quem o fizer acontecer. Ou seja, para se receber um pouco de amor, há de se dar o mesmo tanto de amor. É como diz a última frase musical, da última trilha do álbum branco dos Beatles: “and in the end, the love you take, is equal to the love you make.” Traduzindo: no fim, o amor que você pega, é igual ao amor que você faz. Você quer uma tradução mais clara? Se você quiser colher amor, você terá de se transformar numa pessoa amável, alguém que mereça ser amado. E só merece ser amada a pessoa que ame intensamente. Pois é, o amor nunca será encontrado esperando, mas praticando-o. Você que está aí esperando amor, lamentando-se porque ele não bate na tua porta, se a tua busca é verdadeira e digna, você vai ter de tomar a iniciativa e amar a despeito de ser amado, fazer o amor acontecer. O amor acontecerá porque você o pratica, e não porque você o espera. E para que continue acontecendo, você terá de preservar-se nessa atitude, pois quando o deixares de praticar, ele desaparecerá.”

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    Comentário por Emília — outubro 4, 2010 @ 18:35 | Responder

  2. Muito lindo o lugar e as histórias que por lá ficaram enlaçadas.Eu posso dizer que não colocamos os nossos nomes, mais tivemos um cadeado que nos uniu por 35 anos de muito amor.Lindo enquanto durou e até hoje é lindo recordar.
    O amor não sobrevive só da prática, ele é vivo e grande quando se vive com muito amor.Só quem vive sabe o que é.

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    Comentário por Irany — outubro 4, 2010 @ 22:22 | Responder

  3. Em 1996 eu estava ás portas de completar 40 anos, e de repente, me vi separado pela segunda vez. Diferentemente da primeira separação, quando eu havia tomada a iniciativa de terminar meu casamento, desta vez eu havia sido abandonado. Pela segunda vez, meu casamento não havia suportado a famosa “crise dos 7 anos”, tão comum a tantas uniões, quando os casais vêem a paixão inicial se desfazer, e cada uma das pessoas resolve seguir por caminhos diferentes. E como se não bastasse tantas crises na minha vida, eu ainda estava bem no meio de outra, a chamada “crise dos 40”. Havia chegado à maturidade, totalmente perplexo diante da vida, embasbacado – para não dizer apavorado – com o rumo que minha vida havia seguido. Sozinho, dentro de uma casa onde eu era o único ser a habitá-la, olhei-me num espelho enorme que havia no corredor entre meu quarto e a sala da residência, e vi um ser que nem eu mesmo conhecia. Sentia-me totalmente desamparado, nu, desolado, e portando na alma uma dor tão intensa como se um dardo tivesse me atravessado o peito. Justo eu, que pensara ter encontrado no meu segundo casamento a realização de meus anseios de amor. Porque amor, para mim, na hierarquia de meus valores, sempre ocupou a posição principal, antes de qualquer outra coisa. Vi a paixão inicial ir se desfazendo aos poucos, e, por mais que percebesse os sinais evidentes de um amor que agonizava, não conseguia fazer nada para impedir a deterioração de meu casamento. Ainda assim, amava a mulher com quem eu estava casado, a tal ponto que, ao perdê-la, senti o chão me faltar sob meus pés.
    O amor não é algo unilateral; tem dois personagens e ambos são os responsáveis, tanto pela sua construção, como pela sua desconstrução. A atitude de um promove a reação do outro, seja positiva ou negativamente. Independente de procurar a culpa de cada um,eu percebi, então, que a profundidade do amor, sua real intensidade, somente pode ser medida na hora em que a separação acontece.
    Eu havia perdido o suposto amor de minha vida, e sentia esta perda de uma forma insuportável, e tão brutal, que a dor passara a fazer parte de meu cotidiano, instalada diretamente em minha alma, Era tanto, que meu corpo doía de saudades da pessoa amada.
    Mesmo que eu não houvesse cuidado desse amor, ainda assim, amava aquela que me deixara.
    Foi preciso muita terapia e muitos amores para poder suportar o imenso vazio que eu passara a carregar dentro de mim. Passara a achar que amor era apenas algo químico, nada além de uma combinação de hormônios que nos motiva quando nos apaixonamos, e que tem um tempo determinado para durar. A lista de novos amores foi crescendo, e cada mulher por quem me interessava me fazia sentir isto num momento inicial, que depois se desvanecia, porque na realidade eu buscava, em cada uma delas exatamente aquela que eu havia perdido. Havia paixão, sexo, mas nenhuma disposição de realmente amar, pois a dor que eu carregava permanentemente dentro de mim não me possibilitava a entrega que o amor exige. Eu havia desaprendido a amar.
    Então, quase dois anos depois conheci uma jovem mulher, 21 anos mais nova, que havia saído recentemente de um casamento muito ruim. Desde que eu havia posto meus olhos nela senti que não era nem um pouco parecida com qualquer outra que eu havia conhecido. Ela havia mexido comigo, tanto que havia passado a ser importante para mim. E desde que nossa história começou, percebi que o amor que ela sentia por mim era sincero e real. Mas eu já estava machucado por dentro, de tal forma que não conseguia amá-la da forma como ela merecia, pois a ferida que eu tinha dentro de mim ainda não havia cicatrizado. Eu a queria, mais do que tudo na vida, sentia que meu amor por ela era real, mas não me possibilitava amar novamente, depois do prejuízo emocional de um segundo casamento desfeito. Amar é uma entrega total, eu não possuía mais esta capacidade. E por conta disso, muitas vezes nos separamos. Eu a queria, mas não suportava mais a dependência do amor. Sentia amor por ela e a temia ao mesmo tempo, pois ela tinha despertado em mim novamente o desejo de querer alguém, e isto me apavorava. E assim, seguíamos entre idas e vindas, separações e vários recomeços, entre o querer amar, e o medo paralisante.
    Um dia, depois da quinta separação, e sete anos mais tarde, acabamos nos casando. Mesmo assim, na hora de assinar os documentos no cartório, ainda sentia a alma repleta de dúvidas, embora enxergasse nos olhos de minha mulher a certeza do amor que ela sentia por mim e a incondicional capacidade de se entregar sem a mínima defesa. Ela era integra em seus sentimentos.
    Foi necessário um aprendizado intenso para reaprender o que verdadeiramente significa amar: entrega completa, sem nenhuma reserva. Entrar dentro da relação com a alma inteira, sem deixar nada do lado de fora. Isto não é uma coisa fácil, quando se sofre uma decepção de amor, porque a entrega nos coloca totalmente indefeso diante do outro , e este passa a ter a possibilidade, de fazer conosco o que bem quiser. E ai é que reside a responsabilidade do amor, porque quem se entrega totalmente, está a mercê do outro, que nos pode ferir quando bem entender.
    Hoje, amo esta mulher incondicionalmente, sem defesas, sem subterfúgios. Ela teve uma paciência incomum comigo, e as vezes me pergunto como foi possível não perde-la, diante de tantas indecisões pelas quais passei.
    Estamos juntos a quase 15 anos, temos 2 filhos dessa união (tenho mais 4 de meus outros casamentos), estou aposentado, e tenho 2 netos.
    Recentemente fizemos uma viagem ao Uruguai, uma segunda lua-de-mel. Poucos dias antes da viagem, havia em mim um desejo intenso de que alguma coisa durante nosso passeio acontecesse, algo que pudesse fundamentar o amor que eu sentia por ela. Muitas vezes, no início de nosso casamento, eu percebia uma certa frustração nela e uma insegurança quanto ao que eu sentia. Seus ciúmes eram intensos, e muitas vezes brigávamos por coisas que eram completamente frívolas. E dentro de mim estava iminente que o motivo não passava apenas do fato de que eu não a amasse realmente, o que não era verdade. Apenas eu não tinha a capacidade de lhe passar aquela segurança que todo ser humano que sentir em relação ao amor de seu companheiro.
    Havia em mim o desejo de que alguma coisa inusitada ocorresse, e em minha imaginação, poderia ser um fato qualquer, como a idéia de uma velha cigana que de repente surgisse do nada, em meio a uma rua qualquer, e nos parasse para ler nossas uemãos, revelando que portávamos em nossos corações um amor grandioso, desses que duram não só a vida inteira, mas muito além da morte.
    Deixamos os filhos menores aos cuidados da avó, e partimos, pela primeira vez depois de muitos anos, em uma viagem sozinhos. Íamos pelo caminho, cheios de amor, para um país que não conhecíamos, e dentro da alma de cada um dos dois expectativas múltiplas.
    Passamos todo o litoral do Uruguai, maravilhados com as praias, e fomos até Montevidéu. Na nossa última noite lá, saímos para jantar, e como não estávamos tão famintos, resolvemos entrar num café na avenida 18 de julho para comer algo mais frugal, depois de passarmos alguns dias experimentando as carnes saborosas tão típicas da culinária local.
    Antes que entrássemos no café, passamos por uma fonte, que eu já havíamos cruzado uma vez sem perceber realmente do que se tratava, quando de repente minha mulher disse-me, espantada:
    -Olhe só quantos cadeados.
    Foi como se um raio tivesse me atingido. No mesmo instante percebi do que se tratava, pois já havia lido a respeito, porém nem me lembrava mais de que estava localizada em Montevidéu. Estávamos diante da “Fonte dos Cadeados”, onde muitas pessoas colocam cadeados presos a fonte, simbolizando um compromisso de amor para o resto da vida. Nos sentimos como duas crianças, dando voltas em torno da fonte, examinando detidamente cada um daqueles cadeados que foram colocados lá. Estávamos fascinados. Algum tempo depois, dentro do café em frente, havia uma agitação dentro de nós dois que perdurava. Algo surpreendente tinha acontecido conosco. Percebíamos, um no olhar do outro, uma agitação dentro de cada um de nós, e uma magia no ar que tomava conta de tudo a nossa volta. Sabia o que se passava na mente dela, e ela também sabia o que se passava a na minha. Depois de comermos, voltamos ao hotel em que estávamos, embalados pela idéia de deixarmos na fonte um cadeado com nossos nomes, e gravado nele uma promessa de amor.
    Achar o cadeado foi relativamente fácil, mas tive que caminhar muito até achar uma casa de gravações, onde pudessem fazer a inscrição de nossos nomes nele, além de uma jura de amor eterno, o que levaria ainda um bom tempo. Finalmente, com o cadeado gravado, deixamos o carro estacionado numa rua, e fomos a pé até a fonte dos cadeados, e lá deixamos o nosso, registrado com fotografias e beijos.
    Foi um momento maravilhoso, que nos deu a sensação de termos escolhido o lugar certo para visitar em nossa viagem.
    Embora feliz, eu sentia que a missão ainda teria de ser completada de alguma forma misteriosa que eu não sabia. Seguimos viagem para Colonia de Sacramento, que eu tinha vontade de conhecer por motivos históricos. E para nossa surpresa, descortinou-se a nossa frente uma cidade pequena, repleta de uma sensação de volta no tempo, cheia de ruazinhas estreitas, e belos prédios antigos. Lá, no dia seguinte, passamos pela “Calle de los Suspiros”, uma ruazinha encantadora e misteriosa, cuja história é cercada de lendas. Uma delas diz que lá morreu uma jovem, que numa noite foi morta por um mascarado que a apunhalou, enquanto aguardava encontrar-se com seu amor. Antes de morrer, seu último suspiro foi de amor pelo homem amado que nunca mais a veria.
    A magia que nos havia encantado na fonte dos cadeados ainda embebedava nossos corações, e decidimos que, na nossa última noite em Colonia de Sacramento, iríamos até esta rua depositar nossas juras de amor iniciada em Montevidéu. Deixamos o carro em uma praça, descemos abraçados e em silêncio a Rua dos Suspiros, levando nas mão uma garrafa de vinho espumante. Não havia ninguém na rua naquele momento, e o único som que ouvíamos, além de nossos passos sobre as pedras de cantaria, vinha das ondas do rio da Plata batendo nas muralhas da “vieja ciudadela”. Alí, no frio da noite, tendo somente as estrelas por testemunha, tomamos um pouco de vinho, e escondemos uma das cópias da chave do nosso cadeado em um local secreto, e despejamos o restante do vinho sobre ela. Ajoelhado sobre as pedras, fiz minha promessa de amor, segurando a mão de minha bela esposa. Voltamos para o Brasil na manha seguinte, com as duas chaves restantes, que guardamos em nossa bagagem, plenos de uma sensação de missão cumprida.
    Foi uma viagem maravilhosa, onde fui surpreendido por momentos irreais, e fantásticos e uma emoção inesquecível. Fui tomado de uma felicidade que jamais havia sentido antes em minha vida, que vem da capacidade de aprender a amar novamente, despojado do temor da entrega total a uma mulher, da doação integral de minha alma e meu coração a uma mulher. Lá, tive a certeza de ter encontrado o meu amor definitivo, e sei que em nenhum mundo, ou tempo, neste ou outro, possa existir alguma outra pessoa com a qual eu pudesse querer partilhar a minha vida.
    Sei que o amor não acontece para todas as pessoas. Como no poema de Drumond, “temos que estar atentos para quando ele aparecer em nossas vidas, reconhecer os sinais do amor quando ele acontece, prestar atenção”.
    Tenho por esta mulher um amor tão grande e tão forte, que o universo inteiro se tornou insuficiente para poder abarcá-lo. Hoje, passados estes quase 15 anos, percebo que sempre amei minha mulher, mas que somente com o seu amor e dedicação pude reaprender o significado do amor.
    Um dos momentos que mais gosto, é quando, depois de fazermos amor, ficamos abraçados um ao outro, deixando nossos corpos relaxar, enquanto conversamos noite adentro. Então, antes de irmos dormir, olho em seus olhos e vejo ainda a mesma bela jovem de 20 anos que apareceu sorrindo na vida de um homem de 41 anos, 15 anos antes, e que com sua despretensiosa inocência entregou um presente nas mão dele, que até então, achava que sabia tudo de amor.
    Quando o sono finalmente vem, sei que estou na “Calle de los Suspiros”…

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    Comentário por José Duarte — setembro 4, 2011 @ 7:10 | Responder

    • José,

      Que depoimento lindo para ser lido em uma manhã de domingo, quando acabo de acordar.
      Agradeço por compartilhar comigo.
      Augusto

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      Comentário por augustomartini — setembro 4, 2011 @ 13:50 | Responder

    • José,

      Acabo de reler sua mensagem, pois é uma declaração de amor maravilhosa! Já mostrou para sua esposa, filhos e netos ? Eles têm que ler isso!
      Grande abraço e felicidades sempre para o casal!
      Augusto Martini

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      Comentário por augustomartini — setembro 4, 2011 @ 16:01 | Responder

  4. Caríssimo Augusto: Em primeiro lugar me perdoe utilizar teu precioso espaço novamente, depois de ocupá-lo com um comentário enorme, mas não sei como entrar em contato direto contigo por outro meio. Gostaria de dizer que foi com muita satisfação que recebi teus comentários, e me proporcionaste uma alegria intensa. É muito bom saber que o amor ainda está em moda. Nós, homens, somos diferentes das mulheres, e quando mais jovens somos muito instintivos,quando as mulheres são mais intuitivas. Elas parecem ter nascidos com uma capacidade de amar muito superior a dos homens. Mas a idade nos transforma. Hoje tenho 55 anos, e minha mulher 34, temos 2 filhos dessa relação, é é uma coisa maravilhosa quando eles percebem o nosso amor. Eu sinto que isto gera uma segurança muito grande neles. Aposentei-me recentemente, e temia que acontecesse como muitos casais que conheço, que depois da aposentadoria acabam brigando muito pelo fato da convivência maior, o que resulta em muitas separações. Para minha surpresa, ficamos muito mais próximos, e nosso amor muito mais forte. Talvez, eu não saberia explicar, mas meu trabalho tomava muito de meu tempo, e agora não tenho mais ele, então senti muito mais necessidade de estar com minha mulher. Estamos vivendo um momento muito especial em nossas vidas, e apesar de já estarmos 15 anos juntos. o amor, a paixão, o carinho e o desejo que temos um pelo outro é o mesmo, ou melhor, é muito maior do que quando nos conhecemos. A diferença de idade não se faz perceber, e as vezes ela brinca comigo, que eu estava apenas esperando ela nascer e crescer um pouquinho…
    Mas o fato é que realmente nascemos um para o outro, e quando se ama de tal forma, não existe existe isso de ter um tempo para a gente manter a individualidade. O tempo inteiro estamos juntos, e mesmo assim estamos sempre com saudades um do outro.
    Quanto a meu comentário anterior, eu queria deixar algumas palavras para que as pessoas tivessem idéia de como é sentir assim, e a emoção tomou conta de mim. era tarde quando postei meu têxto, estava muito cansado, e nem tive tempo de corrigí-lo, tem até erros de digitação. Mas o que me importava era passar um pouco de romantismo para as pessoas que porventuram lessem o que escrevi.
    Deixo-te um grande e sincero abraço, e caso queiras escrever, esteja a vontade. Meu email é josealfredo.duarte@gmail.com
    Saúde e paz.

    J. Alfredo

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    Comentário por José Duarte — setembro 4, 2011 @ 18:17 | Responder

  5. […] tão gratas surpresas. Logo a seguir poderão comprovar isso. No ano passado escrevi um post sobre La Fuente de los Candados, que está em uma das principais ruas de Montevidéu. No texto deixei claro que sou daquelas […]

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    Pingback por Fuente de los candados, Calle de los Suspiros – selando uma linda história de amor « A Simplicidade das Coisas — Augusto Martini — setembro 4, 2011 @ 22:21 | Responder

  6. eu estive na fonte dos cadeados em 23/02/2012, e realmente vi que as pessoas tem uma fé incrivel em relação a reaver a relação com a pessoa em que ama,as pessoas que ali colocam os cadeados fazes pequenas orações e ate se emocioanam quando pensam na pessoa amada, talvez por isso a FONTE DOS CADEADOS faz tanto susesso em montivideo entre os apaixonados…

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    Comentário por marcos vinicius duarte — fevereiro 26, 2012 @ 17:10 | Responder

  7. Fico muito emocionada quando leio grandes comentario como este falando em nome do “AMOR”‘, vou a Montvidéo no mes de Setembro e com certeza irei colocar nosso cadeado para que possamos renovar nosso amor por mais tempo e por muitos anos,que todos os amantes apaixonados também coloquem seu cadeado em nome sublime do AMOR.

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    Comentário por ilca farias pereira — agosto 26, 2012 @ 10:30 | Responder

    • Boa tarde Ilca.
      Que sua viagem para Montevidéo seja explendorosa, como foi as minhas duas vezes que já estive naquela cidade.
      Abraços.

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      Comentário por Augusto Martini — agosto 26, 2012 @ 13:04 | Responder


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