A Simplicidade das Coisas — Augusto Martini

março 8, 2006

A Aventura da Família Martini – Parte 2

Filed under: História,Memórias — Augusto Jeronimo Martini @ 17:10
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A genealogia dos Martini ainda está incompleta. Nossa família é grande, muitos parentes se distanciaram e aqueles que poderiam contribuir com a história oral já morreram. Os que restam, não têm muita coisa a dizer dos antepassados. Assim, se algum Martini ao ler o texto tiver informações complementares, peço a colaboração para continuar (re)escrevendo nossa história. Entre em contato comigo através do Canal Rio Claro. Obrigado.

Leia também a parte 1 sobre a Aventura da Família Martini

Faz alguns anos que estou tentando tornar-me cidadão italiano. Depois de muita pesquisa, havia conseguido quase todos os documentos, mas faltava a certidão de nascimento ou batismo do principal antepassado – meu bisavô.

Há aproximadamente 4 anos e meio, recebi do Comune de Cornuda/TV, a CERTIDÃO DE CRISMA de Luigi Martini, meu bisavô, filho de Giuseppe Martini e de Candida Pagnan. A certidão traz o registro de que ele foi crismado com 7 anos de idade, no dia 29 de outubro de 1876, na Igreja de Cornuda, pelo Vescovo Federico Marina Zinello. Junto com o documento veio uma declaração da Diocesi di Treviso/Curia Vescovile, declarando que o arquivo da paróquia de Cornuda fora completamente destruído durante a Primeira Guerra Mundial e que consequentemente os registros canônicos anteriores a 1918 foram todos perdidos.

Voltei a escrever para o Comune de Cornuda. Em nova busca, conseguiram localizar e enviaram os Certificatos di Nascita dos cinco irmãos de meu bisavô (Augusta Maria, Lodovico Augusto, Maria Francisca, Lodovico Florindo e Elisabetta Giovanna), que também haviam emigrado para o Brasil, todos na mesma época, como consta da Certidão de Desembarque fornecida pelo Centro Histórico do Imigrante, em São Paulo. Junto com as certidões vindas da Itália, uma nova declaração, assinada pelo Officiale dello Stato Civile, expondo o seguinte:

“Em referimento ao seu pedido supra citado, não podemos enviar-lhe os certificados de nascimentos anteriores a 1871 pelo simples motivo que tais registros de nascimento não existem…” (os cartórios foram instituídos na Itália a partir de 1871). “Por outro lado, os registros  de batismos da Paróquia de Cornuda, que desenvolvia as funções do Estado Civil, foram destruídos durante a Primeira Guerra  Mundial, como declarou o Pároco.”

“Os registros de Estado Civil desse Comune também foram destruídos por eventos bélicos, mas foram parcialmente reconstruídos em 1922, sobre a base dos testemunhos daqueles que ficaram no país. Certamente não podemos reconstruir os atos de nascimentos antecedentes a 1871.”

Texto original: “In riferimento alla richiesta a margine richiamata relativa all´oggetto, non ci è possibile transmetterLe i certificati di nascita anteriori al 1871 per il semplice motivo che tali registri di nascita non esistono, appartenendo il comune di Cornuda allo Stato Italiano da quella data. D´altra parte, i registri dei battesimi della Parrochia di Cornuda, che svolgeva funzioni di stato civile, sono stati distruitti a causa della Prima Guerra Mondiale, como dichiarato dal Parroco.”

“Anche questo Comune ha avuto distruitti i suoi registri di stato civile per enveti bellici, ma sono stati parzialmente ricostruiti nel 1922, sulla base delle testimonianze di chi era rimasto in paese. Certamente non possiamo ricostruire atti di nascita antecedenti al 1871.”

Eu posso concluir que meu bisavô deve ter nascido em 1869 ou 1870, e pelas declarações do Ofício do Estado Civil realmente não existe a possibilidade da expedição da certidão de batismo (que tem o mesmo valor informativo da Certidão de Nascimento).

Luigi e a família embarcaram no Porto de Nápoles e chegaram ao Brasil em 10 de abril de 1886. O navio era o “Vapore Perseu”. Aqui, desembarcaram no porto de Santos, e de lá, foram transferidos para a hospedaria dos imigrantes, no bairro do Brás, na cidade de São Paulo. Dias depois seguiram para Araras/SP, onde foram trabalhar na Fazenda Morro Azul. Meu bisavô, tinha 16 anos na época.

Em Araras, conheceu Theresa Sbrissa, com quem casou-se no dia 30 de julho de 1892, (seis anos após sua chegada), tendo como testemunhas Antonio Carlos Costa Nunes e José Santilli.

Theresa Sbrissa era natural da Itália, da Província de Treviso, Distrito de Castello e, na época do casamento tinha 21 anos de idade. Era filha de Paulo Sbrissa e Rebelata Nina (a grafia está diferente nos documentos –  Nina ou Antonia ou Antonina Rebelatto ou Arrebellatto). Aqui cabe uma ressalva. Ao chegarem ao Brasil, muitos italianos foram vítimas de uma prática que, embora absurda e sem critérios, era muito comum na época – o “aportuguesamento” dos nomes. Muitos documentos que consegui sofreram vários “aportuguesamentos” no prenome ou mesmo no nome de família. Um exemplo: meu pai, quando se casou, perdeu o “i” do Martini, tornando-se Martin. E assim registrou os filhos. Faz poucos anos que  isso foi corrigido, através de um processo aberto no Fórum de Rio Claro.

Não sei precisar o ano, mas de Araras, toda a família Martini foi morar em Cravinhos/SP, onde também trabalhavam em fazendas de café. Lá,  nasceram os filhos de Luigi e Theresa: José, Maria, Francisco, Genoéfa, Antonio, Alberto e Primo Martini, que era o meu avô, nascido em 01 de janeiro de 1902.

Anos mais tarde, Luigi comprou um sítio em Ajapi, distrito rural de Rio Claro/SP, ao qual deu o nome de “Sítio Boa Vista”. Foi em Ajapi que ele faleceu, em 08 de janeiro de 1955.

Meu avô, Primo Martini, casou-se com Virgínia Calore (nascida em 28 de novembro de 1902), no bairro Morro Grande (que depois viria a se tornar Ajapi), em 09 de junho de 1923.  Tiveram os filhos: Ernesto, Antonio, Marino, Henrique, Isabel, Cesar, Eva e Pedro Cirilo.

Primo Martini faleceu em 09 de abril de 1975 e Virgínia Calore Martini faleceu em 07 de setembro de 1995.

Meu pai, Antonio Martini, casou-se com Maria Angela Graciolli Martini, em 05 de setembro de 1953. Ele, nascido em Corumbataí/SP, em 23 de julho de 1926. Ela, nascida em 28 de dezembro de 1929, na Fazenda Mata Negra, em Rio Claro. Tiveram três filhos: Tereza Aparecida, Ivone Verônica e Augusto Jeronimo. Maria faleceu em 14 de outubro de 1993 e Antonio em 06 de setembro de 2000.

Eu, Augusto, sou nascido em Rio Claro, onde passei quase todos os anos de minha vida. Faz 4 anos que trabalho em São Paulo, mas mantenho residência na cidade.

Toda essa pesquisa que venho desenvolvendo é uma tentativa de resgate da memória  da família…estou tentando aprender um pouco de nossas origens. O caminho para as descobertas não é fácil. É preciso ter paciência e constância para obter resultado positivo.

Fica aqui um recado para quem está começando a pesquisar suas raízes: não desencoraje nos primeiros obstáculos. Continue as buscas e a cada dia colherá os frutos de sua história. Não sou um genealogista, mas a curiosidade é grande para saber a história dos antepassados. Faço isso com alegria, pois quero colaborar para o resgate da memória familiar e tenho a certeza que percorrendo o passado estou vivendo a minha própria história.

Espero, assim, que as novas gerações da família Martini não fiquem alheias ou distantes de seu passado e honrem àqueles que colaboraram para colonizar esta terra.   É dessa brava gente e seus descendentes que tento resgatar um pouco da história, uma história comum e simples, assim como a da maioria das famílias de imigrantes italianos que vieram para o Brasil. Contudo, é uma história cheia de lutas e de grandes sonhos, onde a perseverança e a fé os encorajou a vencer a saudade, a solidão e a distância, deixando-nos a certeza de que a História somos nós.

Giuseppe, meu tataravô, veio para um mundo desconhecido, com a ilusão de “fazer a América”, de ficar rico, esperando dar aos seus filhos a educação e a esperança que ele não pôde ter. No Brasil, toda sua família teve uma vida de luta e abnegação. Foram exemplos de coragem. Emigrou, enfrentando um grande desafio movido pelo amor à família. Meu avô paterno, Primo, foi um grande mestre que muito ensinou a todos os seus filhos e netos. Das memórias que guardo dele, tiro o exemplo de trabalho árduo e esmerado cuidado com tudo aquilo que fazia. Lavrava a terra e dela tirou o sustento da família e criou seus filhos. Que tiveram vidas simples, quase sem estudo, mas que também tiveram seus filhos e os criaram com honradez. Antonio, meu pai, e Maria, minha mãe, foram e sempre serão a minha fonte de motivação e orgulho. Espero viver a minha vida à altura de tudo o que eles fizeram por mim e pelas minhas irmãs, pois, com seu amor e abnegação, sempre estiveram dispostos a tirar o pão do seu próprio prato para nos garantir alimento, dedicando-nos toda a energia de suas vidas. Com meu pai, aprendi quais são as maiores qualidades que um homem pode ter em sua vida: responsabilidade, dedicação e honestidade. Com minha mãe, que sempre tinha um sorriso nos lábios por pior que fosse a situação, que nunca se aquietou frente as situações e sempre tinha disposição para tudo, aprendi a nunca parar de sonhar com um amanhã melhor e mais feliz.

35 Comentários »

  1. Caro parente, após ler suas descrições…acho q somos parentes…veja bem…meu pai chama-se Antonio Martini, nasceu em 1934 e morou em Corumbatai…é filho de José Martini e Rosa Gotarddi ou Gotardo…como vc disse…as vezes, em documentos os nomes e sobrenomes eram alterados indevidamente….por favor…me acione pelo e mail acima…tenho certeza q somos parentes…aliás…meu pai, vive dizendo que em Rio Claro temos mtos parentes e..ainda…pelo que sei…meus avós vieram de Treviso…coincidências demais…não…até breve…abraço fraternal!

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    Comentário por fátima martini — outubro 18, 2009 @ 1:21 | Responder

  2. Prezada Fátima,

    Acredito mesmo que sejamos parentes. O seu pai deve ser primo do meu pai, salvo engano.
    Foi um prazer receber o seu contato.
    Se tiver mais informações sobre a família, me envie para que eu adicione ao meu texto.
    Um abraço,
    Augusto

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    Comentário por augustomartini — outubro 19, 2009 @ 11:15 | Responder

    • Meu sobrenome é Dimartini. Mais quando meu bisavô veio da Itália com nome de Martini Ricieri
      Gostaria de saber se tem alguma informação sobre… Obrigado.
      Edilson Dimartini

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      Comentário por Edilson Dimartini — outubro 10, 2022 @ 0:06 | Responder

      • Olá Edilson.
        Infelizmente não tenho informações a lhe passar. Mas, possivelmente algum leitor do blog possa vir a ter e entrará em contato com você.
        Obrigado pela visita.

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        Comentário por Augusto Jeronimo Martini — outubro 10, 2022 @ 16:40

  3. Sr. Augusto Martini,
    Passo por situação semelhante a que descreveu. Parte de meus antepassados italianos (da família de meu bisnonno – sobrenomes Frozza, Reghini, Cervi e De Nardi; que imigraram para o Brasil em 1888 e 1900 e moraram na mesma região – Araras/SP, Leme/SP e Rio Claro/SP) era do Comune de Cornuda (TV), Mandamento di Montebelluna; e de Vidor (TV), Mandamento di Valdobbiadene. O único documento italiano que consegui encontrar da família de meu bisnonno na Itália foi a certidão de nascimento de uma das irmãs de meu bisavô (ela nasceu em Cornuda em 1900). Tudo indica que foi o único documento que sobrou da família de meu bisnonno por lá.
    É frustrante pesquisar tanto para finalmente conseguir descobrir o lugar de origem de nossos ancestrais italianos e depois, infelizmente, não conseguir os documentos de tais ancestrais – pois os mesmos foram destruídos na Primeira Guerra Mundial. Meu trisavô faleceu de ataque cardíaco em Leme/SP aos 29/10/1918, no exato momento que sua cidade natal (Cornuda ou Vidor, é impossível saber sem os registros paroquiais) era devastada nos combates entre soldados italianos e austro-húngaros ao longo do Vale do Rio Piave. Meu trisavô morreu no mesmo momento que quatro séculos e meio de história de seus antepassados era apagado em meio aos escombros das igrejas que eram bombardeadas pela artilharia.

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    Comentário por Márcio - São Paulo/SP — janeiro 13, 2010 @ 2:57 | Responder

    • TEM UNS “CHERVI”EM ´CORUMBATAÍ-SP PERTINHO DE RIO CLARO, ARARAS.
      PELO QUE SEI, PAREÇE QUE O NOME FOI AUTERADO NUMA DESSAS INDAS E VINDAS DE REGISTROS. E SÃO ITALIANOS.
      SE QUISER MAIS INFORMAÇÕES
      redacao@folhacorumbataiense.com.br

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      Comentário por murilo mesquita — fevereiro 23, 2011 @ 4:36 | Responder

    • Meu bisavô se chamava Marino Frozza, veio da itália, nasceu em 1875, 1874, samuel.kuffel@hotmail.com

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      Comentário por Nelson Samuel Froza kuffel — novembro 1, 2016 @ 12:04 | Responder

      • Boa tarde Samuel.
        Agradeço sua visita.
        Abraços.
        Augusto

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        Comentário por Augusto Martini — novembro 1, 2016 @ 12:05

  4. Olá,
    Tb procuro por parentes, me chamo Gilberto Martini de Oliveira. meu avo se chama Nicolau Primo Martini e nasceu no RS nao me lembro onde agora.
    Minha famili a maioria é de Chapeco, SC. alguns são do paraná. Mas em Chapeco tem muitos.
    Ja tentei conseguir a documentaçao para a cidadania mas tiveram documentos que nao tive como encontrar, os do meu bisavo tb
    Efim, só para dizer que tem mais um por ai!!!
    Grande abraço!

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    Comentário por Gilberto — maio 10, 2011 @ 22:30 | Responder

  5. […] escrevi aqui dois textos sobre a Aventura da Família Martini onde procuro contar um pouco da saga dos meus antepassados até chegar ao Brasil. Nas minhas […]

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    Pingback por Meu pequeno tesouro – o Novo Testamento do meu bisavô – edição de 1861 « A Simplicidade das Coisas — Augusto Martini — agosto 16, 2011 @ 23:32 | Responder

  6. […] A Aventura da Família Martini – Parte 2 […]

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    Pingback por Árvore Genealógica da família Martini | A Simplicidade das Coisas — Augusto Martini — abril 24, 2013 @ 9:30 | Responder

  7. […] saudades das visitas, em férias ou não, ao sítio de meus avós. Era costume todas as noites a família se reunir para rezar o terço após do jantar, a luz de lamparinas e depois cada um contava as […]

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    Pingback por Mais algumas lembranças de minha infância e de minha vida… parte 11 | A Simplicidade das Coisas — Augusto Martini — setembro 30, 2013 @ 10:45 | Responder

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    Pingback por A Aventura da Família Martini – Parte 1 | A Simplicidade das Coisas — Augusto Martini — março 12, 2014 @ 17:08 | Responder

  9. […] corajosos – está registrada lá. Em meados dos anos 1800 e início do século 20, milhões de imigrantes italianos chegaram ao porto de Santos para trabalhar nas plantações de café.  Era um período em que a […]

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    Pingback por Museu da Imigração do Estado de São Paulo | A Simplicidade das Coisas — Augusto Martini — maio 28, 2014 @ 11:02 | Responder

  10. Meu nome é Antonio Martini, nasci em Laranjal Paulista em 1940, neu avo Valentim Martini, filho de Giovanni Baptista Martini, oriundo de Venesa, chegaram no Brasil em 1888 e foram trabalhar em fazenda de café na cidade de Laranjal Paulista SP.

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    Comentário por Antonio Martini — setembro 1, 2014 @ 12:39 | Responder

    • Boa tarde Antonio.
      Você tem o mesmo nome do meu pai.
      Um abraço e agradeço sua visita ao blog.
      Augusto

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      Comentário por Augusto Martini — setembro 1, 2014 @ 14:59 | Responder

    • Olá sr. Antonio Martini (de Laranjal Paulista-SP). Não sou descendente dos “Martini” mas gostei muito da “História da Família Martini”. Meu pai já falecido (em 2015) nasceu em Laranjal Paulista (em 1936). O marido da madrinha de batismo do meu pai (Eufrosina Ribeiro dos Santos Martini-1903-1980, Eufrosina era irmã do meu avô paterno) também tinha o nome de Luigi Martini (foi conhecido em Laranjal Paulista como Luiz Martins). Este senhor Luigi Martini ou “Luiz Martins” nasceu na Itália no dia 16 de janeiro de 1892 (origem também na província de Treviso) e chegou ao Brasil no Porto de Santos no dia 20 de dezembro de 1897 (ainda criança com 6 anos, quase 7 anos de idade). Quando veio ao Brasil veio acompanhado dos pais dele (Angelo Martini e Luigia Zanatte), uma tia (Teresa Martini) e alguns irmãos (Pietro, Amalia, Fortunato, Regina, Augusta e o irmão mais novo chamado Giovanni Martini, nascido na Itália por volta de 1896).

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      Comentário por Marcelo Gomes Santos (@drmarcelogomes) — maio 27, 2015 @ 20:01 | Responder

      • Oi Marcelo.
        Agradeço sua visita ao Blog. Veja que interessante: ele tem o mesmo nome do meu bisavô. Já ouvi dizer que o sobrenome “Martini” impera no norte da Itália e é mais ou menos como “Silva” aqui no Brasil.
        Um abraço.
        Augusto

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        Comentário por Augusto Martini — maio 28, 2015 @ 10:11

      • Olha que legal, estou com a documentação e o Sr. Angelo Martini e Luigia Zanatte são meus avós (bisavós??) vindos de Treviso, desembarcaram mesmo no dia 20 de dezembro de 1897, pelo menos é o que consta na documentação. Minha mãe nasceu em Laranjal Paulista, assim como meus tios. Meu avô era Antonio Martins – como já dito anteriormente perdeu o i, e colocaram um s no final… Bons dias meus parentes!!!

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        Comentário por Eliana — agosto 27, 2016 @ 9:52

      • Bom dia Eliana.
        Boa sorte para você com sua cidadania.
        Abraços
        Augusto

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        Comentário por Augusto Martini — agosto 28, 2016 @ 10:20

      • Delícia viajar na história, provavelmente tenho parentesco com vocês de Laranjal Paulista, Minha Mãe Noemia Martins Pereira, filha de Antonio Martins e Adalgisa Antunes, , neta de Angelo Martini, também chegou ao brasil no final dos 1890 em um vapor vindo da Itália, conseguimos alguns documentos que revelam que ele veio de Maserada Sul Piave – Treviso, tenho alguns caminhos já trilhado no levantamento da história, mas bom encontrar todos vocês por aqui.

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        Comentário por Eliana — fevereiro 18, 2020 @ 19:02

      • Adoro passear por aqui, Angelo Martini e Luigia Zanatte são meus trisavós.. minha mãe Noêmia, nasceu em Laranjal Paulista, Filha de Antonio Martini(s) e Adalgisa, neta de Pietro Martini. se alguém se interessar tenho alguns documentos.

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        Comentário por Eliana martins — abril 18, 2023 @ 18:15

  11. […] A Aventura da Família Martini – Parte 2 […]

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    Pingback por Cidadania Italiana – um longo caminho a percorrer! | A Simplicidade das Coisas — Augusto Martini — julho 16, 2015 @ 11:10 | Responder

  12. ola, meu bisavo era Fabio EDOARDO Martini( de Serravalle, Mantova) , casou em Limeira (SP) COM Florisbella em 1908, morreu em Sao Joaquim da Barra m 1961.
    se tiver algum Martini dessa area , favor entrar em contato comigo . martinibianca@hotmail.com

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    Comentário por Bianca — fevereiro 18, 2017 @ 15:53 | Responder

    • Olá Bianca.
      Não tenho informações, mas se encontrar algo em minhas pesquisas entrarei em contato com você.
      Um abraço.
      Augusto

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      Comentário por Augusto Martini — fevereiro 20, 2017 @ 8:18 | Responder

  13. […] já escrevi por aqui em dois posts, sou bisneto de imigrantes italianos, que vieram para cá no século XIX, por volta de […]

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    Pingback por A família Martini, de Rio Claro/SP – Parte 1 | A Simplicidade das Coisas — Augusto Martini — março 23, 2018 @ 23:36 | Responder

  14. oi, sou uma Martini tambem, adorei sua postagem. Meu bisavo era vitorio martini, meu avo mario francisco martini. Porém, encontrei um vitorio filho de João Martini, mas as datas acho que não conferem, pois, joão martini nasceu em 1904 e meu pai em 1956 então acredito não ter correlação.

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    Comentário por Juliane Martini — setembro 7, 2019 @ 22:23 | Responder

    • Olá Juliene.Agradeço sua visita ao blog. Há muito mais informações sobre esse ramo da família Martini nos posts.Esse sobrenome é bem difundido no norte da Itália. Assim, acredito que possamos ser parentes distantes sim. Um abraço. Augusto

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      Comentário por Augusto Martini — setembro 8, 2019 @ 12:14 | Responder

  15. Obrigado aprendi muito com seu documentario

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    Comentário por Léo Domingos Perego — julho 26, 2022 @ 11:32 | Responder

  16. Meu sobrenome é Dimartini. Mais quando meu bisavô veio da Itália com nome de Martini Ricieri
    Gostaria de saber se tem alguma informação sobre… Obrigado.
    Edilson Dimartini

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    Comentário por Edilson Dimartini — outubro 10, 2022 @ 0:03 | Responder

  17. Olá tudo bem ? Espero que sim. Também estamos querendo pedir cidadania italiana. Meu avô José Paulo Luis Vassalo italiano veio para o Brasil… seus pais Paulo Luis Vassalo e Luisa Martini nasceram na Itália . Fiquei um tanto desanimada pois pelo que vi esse nome da minha bisa lá é como Maria da Silva aqui. Minha mãe sempre dizia que meu avô era da região do Veneto…se você puder me ajudar com algumas dicas eu agradeço. Conceição Aparecida Vassalo Fogaça (de solteira) tenho 75 anos mas se conseguir para filhos e netos vai ser ótimo.

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    Comentário por Conceição Aparecida Romero — dezembro 8, 2022 @ 10:44 | Responder


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